Anteriormente dei os parabéns à Equipa Paroquias.org pelo trabalho, faltou-me dizer que também agradeço! :o)
O que me levou a colocar, de passagem, a questão sobre como devem os moderadores identificar afirmações que consistam numa "falta de respeito" ou num "ataque" foi a insistência de
Afonso Costa (um tal "Aprendiz" bastante MAIÚSCULO, pelos vistos -- seria de implementar mesmo algumas limitações no registo de nomes, permitindo-se apenas uma maiúscula por palavra, se isso for possível, e limitando também a repetição excessiva de letras e símbolos, etc.),
na sua última mensagem, em que considera
"chocante" o que vem sendo escrito no tópico
Igreja Universal do Reino de... Edir. Como até foi criado por mim e tenho participações actualizadas nele, procurei logo esclarecimentos da parte dos moderadores antes de explicar que nesse tópico não vejo "desrespeito" na globalidade da forma como se têm tratado as questões afloradas e as pessoas envolvidas.
No caso concreto comentado, que me parece ser o citado
noutro tópico -- no qual também
já participei --, na mensagem que abre o
"Igrejas evangélicas..." (em que alegadamente se ouviu um Padre dizer que a IURD e outras organizações do género
"não são mais do que uma farsa para enganar o povinho"), não me parece ter sido propriamente "ofensivo", mas uma afirmação demasiado generalista e com falta de direcção concreta, por isso exagerada, mas com fundo de verdade -- tal como foi citada, algo que foi dito de passagem no meio de uma conversa, não deve ser tomado demasiado à letra, devendo-se ainda clarificar esse comentário que, pelo tom, me parece mais de indignação que outra coisa, no sentido em que o impulso inicial da criação de uma comunidade desse tipo pode ser até bastante bem intencionado, sendo este resultado final o produto de um processo desvirtuado (no caso da IURD, sei que Edir Macedo começou por pregar em jardins públicos). Considero que devemos acentuar precisamente a
falta de apostolicidade e catolicidade na gestação dessas comunidades, cujos frutos acabam por testemunhar igualmente
falta de unidade e santidade.
Posto isto, confirmando como sendo do domínio comum, pelo menos as noções de cordialidade (e verdade?) no diálogo partilhadas aqui por mim, pelo
Alef e pelo
Luís Gonzaga vejo que é perigosa para o diálogo alguma falta de discernimento de
Afonso Costa nesta matéria, que apressadamente, tendo adiantado um juízo que me pareceu abertamente hostil à Igreja Católica, como é habitual nas suas mensagens, mas aqui na sua versão
light, apenas na insinuação de suspeita sobre o critério moral e motivações dos moderadores, e de uma pessoa em concreto. Espero que tenha mais cuidado ao analizar o que lê e o que diz, com uma atenção particular por estar inclinado a repudiar a Igreja, pelos vistos. (com este parágrafo não quero "marcar" este interveniente para uma moderação particular, até porque ele mesmo já pressentiu não
se ter feito bem-vindo a este fórum -- porque na verdade tem tido o acolhimento que as suas intervenções merecem, pelo que tenho podido ler...)
Alef,
Obrigado pelas boas-vindas, mas eu ultimamente já tenho dado uns "pulos" por cá! :o) E, visto que a sensibilidade da maioria dos participantes do fórum parece estar orientada na direcção de querer realizar algo de construtivo, procurarei ser mais assíduo na minha contribuição. No entanto, a minha ausência tem-se devido mesmo a falta de tempo, dado que tal como não consigo participar, também não consigo acompanhar o que se vai escrevendo.
Concordo com o que dizes sobre a edição das mensagens, tendo vindo a pensar também na possibilidade da ocorrência desses abusos, pelo que, visto a solução já possível não se prestar a dificuldade maior, encaro como relativamente desnecessária essa implementação. Fui insistindo em que se falasse sobre isso precisamente porque por vezes escrevo à pressa, e reparo não ter editado suficientemente o que escrevi depois de o ter enviado, e também uso esse método de ir tomando notas, no Notepad, para escrever mais e afixar posteriormente.
Estamos também em afinidade quanto à expectativa de se poder gerar essa susceptibilidade por parte dos moderadores, de facto foi o que me fez colocar a questão para perceber se haveriam agora inclinações para um empenho desmesurado na moderação, e para as prevenir, procurando fazer-me também responsável por alimentar a caridade nas minhas intervenções.
Luís Gonzaga,
Ainda vejo os tais erros nos painéis de acesso. Talvez não repares por teres seleccionado a opção de fazeres o Login automaticamente (eu também o fiz e agora não te sei dizer precisamente o que está mal!). :o) Mas por exemplo, lembro-me que em Portugal não dizemos "Registre-se", mas dizemos "Registe-se", e que as outras incorrecções são evidentes. Além disso, há alguma variedade nas expressões "Nome/nome de/do Utilizador/utilizador", mas especialmente nas opções em cada caixa de envio da mensagem: "Adicione/Envia", "email" (sugestão: "Adicionar", "Enviar", "e-mail"). Enfim, são coisinhas pequenas, mas que não custam nada e ficam bem. :o)
É verdade que já participamos aqui há uns tempos, penso que eu comecei a passar por cá mesmo desde a fase inicial do fórum, e isso presta-se a desenvolvimento no estilo e no conteúdo das participações. Já se passaram uns anos e entretanto, em mensagens mais antigas que vão aparecendo vejo que
cresci bastante em conhecimento e discurso, até porque o Paroquias.org foi a minha primeira experiência num fórum deste tipo, fazendo-me progressivamente responsável por uma participação construtiva. Sim, nesta fase do fórum, torna-se a altura ideal para fazer algum exame de consciência, reconciliação e até mesmo de lançar um olhar novo, mais crítico, sobre aquilo que dizemos, pensamos e fazemos, especialmente centrados na nossa fidelidade a Jesus Cristo e na sua extensão a todos os domínios do nosso viver (e aqui, com bom humor sobre as nossas divergências passadas -- e futuras! -- lembro-me como a consagração a Maria é mesmo incontornável à nossa condução a essa unidade mais profunda com Deus).
Se estivermos interessados, como devemos estar, em dialogar com sinceridade e procurando uma interacção amigável e fraterna sobre assuntos que, no nosso caso, se referem exactamente à mesma Fé católica, evitar-se-á a situação de pontualmente hostilizarmos ou desconsiderarmos a perspectiva do outro. Por vezes, a falta de "beliscões" é uma falta de apelo a uma realidade concreta mais plena da vida espiritual do outro -- e como isso implicaria um testemunho, é também uma omissão subjectiva da partilha de um irmão (que deve viver conforme exorta os outros a fazerem), mas também objectiva, por falhar na proclamação da claridade da Fé, especialmente naqueles pontos mais essenciais (pactuar com afirmações de desdém sobre o que é recomendado pela Igreja, vejo-o como bastante mau).
Por outro lado, no que se refere ao diálogo com os que descrêem na Fé católica (incluindo muitos baptizados), é óbvio que isso não só é bom como
é necessário e se impõe como missão a quem já vai pressentindo melhor a séria importância do amor de Deus. De facto, é no testemunho que nos é dada a oportunidade de nos tornarmos naquilo que somos -- colocados perante a interrogação, descobrimos o confronto da humanidade, afastada de Deus, com a necessidade de correspondermos ao apelo de consagração que o Senhor nos faz, suportando na nossa vida a dificuldade acrescida de carregar com a cruz da conversão, como algo que se torna em nós um imperativo que parte do reconhecimento da Verdade e da adoração da misericórdia de Deus. A boa vontade dos interlocutores é positiva, mas também o pode ser o seu ódio, porque o diálogo não é um fim em si mesmo, mas sim a redenção de cada um por Jesus Cristo, a salvação, a santidade que pode exigir o martírio cristão a coroá-la. Tudo por reconhecermos, com simplicidade, que Deus é Bom, o Verdadeiro e Sumo Bem (na qualidade moral, e de valorização da "posse" da vida divina que assim nos habita). Enfim, em tudo podemos crescer porque, como pessoas, a vida espiritual avança num conhecimento de Deus que é relacional, é um conhecimento pessoal da vida da graça em nós, uma relação de fidelidade que se edifica. Somos luz do mundo e sal da terra, tabernáculos vivos do Senhor do Universo! Devemos reconhecê-lo e pô-lo em prática sempre, com crescente humildade e confiança...
E as razões que nos fazem vacilar, na nossa própria vida no seguimento de Nosso Senhor, são praticamente as mesmas que se nos deparam quando damos testemunho de Jesus Cristo, que é a orientação correcta a dar a uma "conversa sobre a Fé". Perante a autenticidade, não há argumentos. É neste sentido que este fórum pode realmente servir a Deus.
Bom, para acabar, isto já vai longo, mais algumas sugestões/questões. :o)
É possível fazer uma listagem das formatações disponíveis, por exemplo, como anexo às "Regras de Funcionamento"? Como alguns pontos são mesmo bastante pormenorizados, acho que até se justifica integrar esses comandos e seus exemplos no próprio corpo das Regras, tendo como principal objectivo favorecer o seu uso, além de tornar claro o que é "regulamentar", como é objectivo geral do documento.
Porque é que, na lista dos tópicos, os nomes do
Alef e do
Luís Gonzaga, como autores, estão a negrito? Serão os moderadores? O
Alef é moderador? :o)
...«Se permanecerdes fiéis à minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, conhecereis a verdade e a verdade vos tornará livres.» ~ Jo 8,31-32