Mais um assunto que merecendo respeito, é introduzido com os exemplos mais patéticos que se poderiam encontrar. Porquê referir logo exemplos que qualquer pessoa vai achar repugnantes, pouco dignos, quando há uma série de técnicas merecedoras do nosso respeito.
Mas este tema é só mais um que vai ao encontro da minha opinião geral...opina-se muito sobre temas que não se conhece, baseando-se em opiniões muitas das vezes de outros, e que as usamos porque são as que nos convêem, porque as opostas também as há...haverá sempre, por isso nunca são sentenças. E os argumentos são sempre os casos falsos, para à partida não deixar espaço para outros argumentos, e os outros? Os outros que apesar de falarem estranho à nossa opinião, até parecem credíveis?! Não será melhor optar pelo benefício da dúvida?
Estou a manifestar-me numa altura em que a minha opinião é já bastante clara em relação a alguns temas, e tenho definidas as minhas crenças, para não se pense que, como é tendência aqui que sou isto ou aquilo. Isto também a propósito de um tema que nem recordo que título tinha, em que se referia a mediunidade como uma grande mentira, as explicações baseadas na psiquiatria, etc, etc, as explicações racionais haverá para tudo, engraçado é que só as aplicamos ao que nos favorece, ao que parece Deus não é facilitado por tal atitude, pertence na minha opiñião ao mesmo leque do inexplicável, do oculto.
Não sou médium. Mas o que é isso de mediunidade? Uma disposição de domínio da mente, capacidade telepática? De ler acontecimentos nos outros? Sim, conheço essa realidade, conheço pessoas que desenvolveram essa capacidade, é espantoso não é? A dúvida surge baseada na raridade dessa situação, na generalização e destaque dos aspectos negativos da mesma, ou da má conduta de alguns. Quem são essas pessoas? Normalmente velhos, velhas, que vivem escondidos, num lugar que não lembra a ninguém, de mau aspecto, apetrechados de santos e santinhos, não é?
Eu conheço aqueles que passam por nós na rua, senhores da economia, que nos atendem aos balcões de um banco por exemplo, senhores que dessa forma jamais suspeitaríamos de tal capacidade, porque faz parte deles e simplesmente isso, conheço aqueles que estudaram medicina inclusivé...mais espantoso ainda, isso não, só posso estar a mentir não é? Mas não, a verdade é essa!! A mediunidade está acessível a nós, o facto de não a podermos experienciar não nos dá o direito de achar que são mentiras, a dúvida é legitima, mas acusar e assumir como impossibilidade, isso não. Assumir uma capacidade como mentira porque é rara não faz sentido. :)
Eu própria fui surpreendida com as situações, não bastou uma para render-me ao que agora é uma realidade para mim, mas é fantástico, digo isto por ser prova das nossas capacidades adormecidas.
Em relação a crendices que normalmente ridicularizamos, e não pensem que escapo a essa situação também, gosto de jogar pelo seguro...um ex:
No campo esta situação deve ser mais fácil de presenciar, estava em casa da minha avó e uma das minha primas ficou adoentada, então a minha avó foi a casa de uma vizinha e eu acompanhei-a, a minha avó tinha ido pedir para "benzer" a minha prima, a minha avó explicou-me como funcionava, e fiquei em silêncio a ver a senhora a fazê-lo, dizia qualquer coisa baixinho ao mesmo tempo que deixava cair umas gotas de azeite na tigela com água, é verdade que na altura nem devo ter percebido nada daquilo, mas já depois aconteceu ver de novo,e o que a ciência também não explica é a razão porque o azeite naquela situação algumas vezes se mistura na água. Prefiro respeitar, ao que parece é prática muito corrente, pede-se em silêncio, é isso que torna as situações estranhas...
ups!!! E isto não tem nada a ver com o tema...eu sei, eu sei, mas foi andando...teve de ser.
Citação:Luis Gonzaga
P.S. O tópico parece-me pertinente, mas para o adro da Igreja, visto não estar relacionado com religião e espiritualidade.
Acho que é bastante pertinente este tema, a maior parte das terapias alternativas, são caracterizadas pelo carácter holístico, compreendem o indivíduo como um todo, e a parte espiritual está em ênfase muitas das vezes, o que se pretende é curar o indíviduo, e não apenas anestesiar. Não há preferências de credos, a pessoa procura a sua base, não há qualquer imposição por parte do terapeuta, mas claro esta situação já diz respeito à conduta do profissional, haverá muitos que não conseguem deixar de se manifestar. Sabendo das capacidades que temos adormecidas, as terapias alternativas ajudam a auto-regeneração, acho que muitas técnicas se assumem bastante concretas, o que acontece mais uma vez é o factor novidade.