Olá a todos!

Tenho uma amiga que esteve (manteve-se) casada durante 12 anos, porém era constantemente maltratada e enganada pelo marido, o qual lhe era infiel, tendo vivido uma vida amargurada e triste. O mesmo abandonou-a e foi viver com outra mulher, exigindo depois o divórcio, que ela teve que assinar e infelizmente para ela foi um alívio.

Ela é católica praticante, esteve 3 anos só, mas recentemente encontrou uma pessoa por quem nutre carinho e com o qual gostaria de iniciar uma nova relação.

-Será que ela pode manter uma relação de namoro/amorosa com essa pessoa levando igualmente uma vida de católica praticante?
-Pode confessar-se e comungar?

Sei que o casamento pela igreja é indissolúvel e o que Deus uniu jamais pode ser separado, mas penso que, mesmo reservando a sua devoção e amor a Deus, deveria ter também a oportunidade de encontrar a felicidade numa nova relação com um homem. No Fundo é a natureza humana!
Gostaria de obter uma resposta.
Muito obrigado.
João

Olá Jamel.

Esse assunto é sempre delicado, mas em respeito a sua amiga vou tentar ser bem direto para que ela não se aborreça mais tarde. Vou me ater às duas perguntas que colocou.

-Será que ela pode manter uma relação de namoro/amorosa com essa pessoa levando igualmente uma vida de católica praticante?

A bem da verdade, a igreja não o recomenda, e as passagens sobre esse tema não são muito bonitas. Pode ter maior informação sobre isso lendo o catecismo (na seção que trata dos dez mandamentos, leia sobre o sexto). Entretanto, como vc apontou, hoje essa é a realidade de muitas pessoas e apesar de tudo elas continuam a vida procurando viver a fé da melhor forma possível com o que lhes restou. Talvez a passagem abaixo seja de interesse:

2384 - O divórcio é uma ofensa grave à lei natural. Pretende romper o contrato livremente consentido pelos esposos de viver um com o outro até a morte. O divórcio lesa a Aliança de salvação da qual o matrimônio sacramental é o sinal. O fato de contrair nova união, mesmo que reconhecida pela lei civil, aumenta a gravidade da ruptura; o cônjuge recasado passa a encontrar-se em situação de adultério público e permanente: Se o marido, depois de se separar de sua mulher, se aproximar de outra mulher, se torna adúltero, porque faz essa mulher co­meter adultério; e a mulher que habita com ele é adúltera, por­que atraiu a si o marido de outra.
2385 - O caráter imoral do divórcio deriva também da desordem que introduz na célula familiar e na sociedade. Esta desordem acarreta graves danos: para o cônjuge que fica abandonado; para os filhos, traumatizados pela separação dos pais, e muitas vezes disputados entre eles (cada um dos cônjuges querendo os filhos para si); e seu efeito de contágio, que faz dele urna verdadeira praga social.
2386 - Pode acontecer que um dos cônjuges seja a vítima inocente do divórcio decidido pela lei civil; neste caso, ele não viola o preceito moral. Existe uma diferença considerável entre o cônjuge que se esforçou sinceramente por ser fiel ao sacramento do Matrimônio e se vê injustamente abandonado e aquele que, por uma falta grave de sua parte, destrói um casamento canonicamente válido.

-Pode confessar-se e comungar?

Sim, pode e deve confessar-se. Na verdade, ela continua sendo membro da igreja e como tal continua tendo acesso aos sacramentos e tudo o mais.
Já o caso da comunhão é mais complicado, por causa dessa passagem: 1 Cor 11,27-29. A igreja ensina que quem tem consciência de que cometeu um pecado deve se reconciliar antes de comungar, o que coloca o problema: faz sentido pedir perdão por uma situação que se pretende continuar?
Entendo a dificuldade, mas considerei que preferia saber o que a igreja ensina e não o que alguém aqui acha, já que cada um acha algo diferente quase sempre.
Termino chamando sua atenção para essa parte que escreveu: "reservando a sua devoção e amor a Deus", pois isso sempre estará ao alcance dela se quiser.

Fica com Deus.

Firefox,
vc tá mais católico...

Eu ia dizer algumas coisas, mas nem vale a pena: vc disse tudo!

Realmente o que a Igreja ensina é que a senhora deve viver em castidade, não mantendo qualquer relação sexual extra-conjugal e oferecendo a Deus, em união com os sofrimentos e padecimentos de Cristo e de Maria Santíssima, a dor que isso lhe cause.

Comungar não deve, se quiser estar de acordo com a fé católica. Poder pode, porque tem livre arbítrio. Tudo nos é permitido, mas nem tudo convém. Tudo nos é permitido, mas nem tudo nos edifica.

Comungar em pecado grave não está de acordo com a voz de Deus à nossa consciência de católicos.

Eu diria, à amiga que passa por esta dor, que reze, reze muito... Deus ajuda-a se ela orar com fé. É muito difícil ter um «amor proibido», mas não é impossível viver segundo a vontade de Deus. É só colocar Deus acima da nossa própria vontade, renunciar a nós mesmos e carregar a nossa cruz.

Há sempre a opção contrária, mas Deus vai ficar muito triste por não termos optado por Ele.

Citação:

Miriam
Firefox,
vc tá mais católico...

E vc não lê MPs (rs).

oooook. vou já para láaaaaa.

Sinto sua faltaaa meu amigo. e tenho mt pra lhe contar rsrsrs

te ja kk

anjinhoooo
já respondi.

me add no face, todos os que quiserem:
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aceito todos =))

Zero amigos.... lol

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