Olá bom dia

Sou católico, a minha educação foi católica. Deambulei por várias tradições espirituais, sem nunca deixar de ser católico, isto é: passei por vários “sítios”, mas encontrei-me sempre no mesmo sitio, no mesmo centro que é Deus.
Vem a propósito Jonh Main quando apresenta a mandala como uma caminhada para o nosso interior. Aqui está a minha duvida, não da caminhada., isso é verdade , através da mandala vamos ao encontro do nosso Centro Espiritual. O que se coloca é se essa procura não sai fora da nossa tradição católica

Obrigado
Horácio Afonso

Olá.

Segundo o que a minha confessa ignorancia conhece, a mandala inclui a atribuição de certo valor mágico a simbolos.

Atenta contra a virtude de religião.
Deve ser evitado.

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)

Olá

Também concordo que seja assim,as mandalas não fazem parte do nosso Caminho Cristão. Por isso fiquei surpreendido quando li no tema de Meditação Cristã no referente á peregrinação, a referência a uma mandala, que por acaso até está desenhada, em que dizia que a caminhada até ao centro é o mesmo que ir ao encontro de Deus. Claro que não é este o texto que está lá escrito, mas o significado é este.Fiquei com duvidas por isso pedi esclarecimento.

Obrigado

Horácio Afonso

Imagens de mandala:
[www.google.pt]
A mensagem também se transmite através da arte, mas a vida é mais do que arte.

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Há imagens que condensam uma Filosofia. É o caso da Filosofia taoista que se pode sintetizar no Taijitu:
[www.google.pt]
Mas a vida é mais do que Filosofia.

Para mim, a grande imagem de flosofia, e aquela que me pode ajudar á redenção, é a de Cristo cruxificado.

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)

Prefiro algo mais simples, universal e incondicional.
Chegamos assim ao pão partido e repartido e ao vinho partilhado num reconhecimento pleno do sentido que Jesus Cristo dá à sua vida.
E a odem é:
"Fazei isto em memória de mim"...
Que assim seja.

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Editado 1 vezes. Última edição em 18/08/2011 07:45 por Albino O M Soares.

Mas sem a cruz não chegas ao Corpo do Senhor dado na Eucaristia, qual actualização da oferta na cruz....

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)

Mas primeiro a obrigação e só depois a devoção (não desfazendo de outras obrigações major, que todos conhecem).

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Na alma entregue ao Amado há obrigações, ou sublime liberdade de estar e permanecer no Amado?

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)

É realmente uma questão interessante...

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Entendo que os Dez Mandamentos e o Mandamento do Amor são de carácter obrigacionista a que se segue a vivência por Cristo, com Cristo e em Cristo, bem como a não menos importante vivência pelos outros, com os outros e nos outros numa percepção holográfica do todo.

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Mas a fé não me libertou do obrigacionismo legalista?

Admitimos todos que sim.No tempo de Jesus a lei judaica era pesadíssima, nomeadamente em termos rituais. Dessa lei fomos libertados. No entanto tenho dificuldade em me situar no cristianismo sem ponderar os ordens que Jesus nos deixou e que, na sua simplicidade, são a base da nova Lei. Mas certamente que o júbilo, a alegria, a felicidade e o esplendor de ser cristão são mais que mero cumprimentos de leis.

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Fazemos porque amamos, e amamos quando fazemos, a não ser que estejamos, em nome do preceito, da fé e da piedade, enrolados sobre nós mesmos, fazendo assim nascer o tal opio do povo marxista.

Que lhe parece?

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)

E se a fasquia está baixa é maior o risco de nela tropeçar.

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