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Re: Liturgia
Escrito por: Ricardo Figueiredo (IP registado)
Data: 16 de June de 2009 22:43

Caro Alpha,

Quanto à presença de Cristo, refiro-me sempre à presença sacramental. Claro que Deus uniu-se, pela Sua encarnação, a cada homem; mas não é em cada homem que se encontra o próprio Cristo. por aí passa uma questão de olhar: até que ponto sou eu capaz de ver Cristo nos outros. Aqui falo da presença sacramental.

Claro que cada fiel cristão, impelido pelo Espírito Santo, faz presença de Deus. Quanto aos movimentos, também acredito que o Espírito de Deus sopra onde quer.

Quanto à tua afirmação:
Citação:
Alpha
Devemos viver a fé não com estigma nem vergados pelo pecado, mas animados pela esperança que nos advém da acção de Deus.
Não tanto ao mar, nem tanto à terra! Eu proponho outra coisa: Viver animados pela esperança na consciência que somos pecadores. Caso contrário, como diria um escritor, se olhamos só para as coisas boas envaidecemo-nos, se olhamos só para as más, destruímo-nos.

Quanto à outra afirmação:
Citação:
Alpha
Insistes em demasia na Sexta-feira. A Eucaristia pode começar aí, mas atinge a sua plenitude no Domingo, quando Cristo vence a morte e fica connosco para sempre. É o Domingo, após a Sexta-feira, que nos dá o Cristo Vivo que adoramos e celebramos.
Mas claro que insisto na Sexta-feira! Não pode ser de outra forma. Para responder-te cito o próprio Concílio Vaticano II:
Citação:
Sacrosanctum Concilium
47. O nosso Salvador instituiu na última Ceia, na noite em que foi entregue, o Sacrifício eucarístico do seu Corpo e do seu Sangue para perpetuar pelo decorrer dos séculos, até Ele voltar, o Sacrifício da cruz, confiando à Igreja, sua esposa amada, o memorial da sua morte e ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é concedido o penhor da glória futura.

Notemos que o Concílio fala também na Ressurreição, mas o tom da Eucaristia está no Sacrifício da Cruz, e não pode ser de outra forma. Se queremos viver a Eucaristia olhando só para o Ressuscitado, não compreenderemos nunca o Mistério Redentor da entrega de Cristo na Cruz. O pecado é lavado pelo Sangue de Cristo.

Abraço em Xto,
Ricardo Figueiredo

Re: Liturgia
Escrito por: lopessergio (IP registado)
Data: 17 de June de 2009 14:22

Ola a todos

Ainda bem que se discute a Liturgia, ela pode e deve ser pensada por todos os agentes e celebrantes.
É claro que muitas vezes nos ficamos pelos acessorios: cantos, lingua, flores, etc...
Esquecemo-nos do essencial: Jesus Cristo, é Ele o centro e a razão da celebração, onde todos somos celebrantes.

Para mim o grande erro da catequese foi mesmo esse, participar, assistir à missa esquecendo-se de que estamos todos a celebrar.

Também tenho a convicção que a celebração é mais rica se for previamente preparada, lectio divina, oração pessoal, leitura espiritual e preparação sacramental quando necessária.

Quanto aos acessorios, creio que a musica é importante, arrepia-me a expressão Liturgicamente correcta, pois muitas vezes serve para camuflar algumas insuficiências e o mais pratico é dizer que não pode ser. Os instrumentos, sejam eles quais forem, servem para harmonizar o cantico e torna-lo mais acessivel a todos, para que todos possam participar e não assistir o espectaculo do coro.
Chamo a atenção que exitem diferentes formas, no Missal Romano de celebrar a Eucaristia. existem pelo menos 3 formas diferentes para celebrar Eucaristia com crianças, no entanto não vejo muitas Paroquias a investirem nessas formas de celebrar.

Creio também que cada vez há uma maior preocupação nas celebrações, havendo nas diferentes Paroquias o cuidado de reunir os diferentes grupos de Ministerio para melhor celebrar e preparar a eucaristia. No entanto continua a faltar o Ministério do Acolhimento e cada vez mais sinto que este ministerio faz muita falta.

Cumprimentos

Sérgio Lopes

Re: Liturgia
Escrito por: Ricardo Figueiredo (IP registado)
Data: 17 de June de 2009 14:41

Caro Sérgio,

Ainda bem que achas bem que se fale de Liturgia. Quanto ao centro da Liturgia acho que estamos todos de acordo que é Jesus; não há discussão sobre isso.

Claro que todos somos celebrantes, mas em graus diferentes. Não podemos, de modo algum, afirmar que os fiéis celebram da mesma forma a missa que o padre. Não penso que o erro de terminologia entre "Assistir" e "Celebrar" crie algum problema: se 'celebrar' evoca acção dos fiéis, 'assistir' também. A atitude diante dos divinos mistérios é que é diferente: antes rezava-se e preparava-se para celebrar a missa, comungar, ninguém comungava em pecado grave: havia preocupação em se estar digno diante da Missa. Nos nossos dias não há preocupação em se preparar para a missa, diria mesmo que muitos participam nas celebrações indignamente!

Quanto à expressão "Liturgicamente correcto", a mim não causa nenhum arrepio. Se os acessórios da Missa não estão conformes ao espírito litúrgico não podem, de modo algum, ser usados na celebração. Devemos, também, entender a extensão do "Liturgicamnete correcto", uma vez que não pode ligitimar tudo o que cheire a mofo: é preciso bom-senso!

Quanto às formas de celebrar Missa, há apenas 3: estão no capítulo IV da Instrução Geral do Missal Romano: Missa com povo, Missa concelebrada, Missa com a assistência de um só ministro. Não podemos inventar além disso. Quanto ao que tu indicas como formas de Missa, nomeadamente as de crianças, referes-te às Orações Eucarísticas, e aí sim, existem várias: as 4 normais, as de crianças, da reconciliação, para diversas necessidades. Temos tão grandes tesouros litúrgicos à nossa disposição, e não são usados, porque os padres estão tantas vezes ocupados com tanta coisa que não se preocupam em escolher orações eucarísticas além da 2. É algo que todos temos de influencias: por uma liturgia melhor, por uma liturgia viva!

Abraço em Xto,
Ricardo Figueiredo

Re: Liturgia
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 17 de June de 2009 14:51

Citação:
Ricardo Figueiredo
antes rezava-se e preparava-se para celebrar a missa, comungar, ninguém comungava em pecado grave: havia preocupação em se estar digno diante da Missa.

Juras??!!!

Tanto antes como agora, sempre existiram e existem os santos e os pecadores, os que se esforçam e os que não se esforçam. Essa de que antes tudo era lindo e bonito e ninguém comungava em pecado grave é uma bonita fantasia!

Abraços

Cassima

Re: Liturgia
Escrito por: Ricardo Figueiredo (IP registado)
Data: 17 de June de 2009 14:56

Cara Cassima,

Não sei no que te baseias para dizeres que "Essa de que antes tudo era lindo e bonito e ninguém comungava em pecado grave é uma bonita fantasia!"? Queres explicar-te?
Quanto ao que eu afirmei, afirmo-o com conhecimento de causa. Não que tenha vivido naquela época, mas conheço muitas pessoas com que converso sobre estes temas, e que me contam como era a catequese. Não podes discordar de uma opinião sem te baseares.
Não digo que não houvesse quem comungasse em pecado grave, mas quem assim comungava sabia que não devia. Nos nossos dias comungam em pecado grave porque não sabem que não devem. Não há formação.

Abraço em Xto,
Ricardo Figueiredo

Re: Liturgia
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 17 de June de 2009 15:10

Citação:
Ricardo Figueiredo
Cara Cassima,
Não sei no que te baseias para dizeres que "Essa de que antes tudo era lindo e bonito e ninguém comungava em pecado grave é uma bonita fantasia!"? Queres explicar-te?
Quanto ao que eu afirmei, afirmo-o com conhecimento de causa. Não que tenha vivido naquela época, mas conheço muitas pessoas com que converso sobre estes temas, e que me contam como era a catequese. Não podes discordar de uma opinião sem te baseares.
Não digo que não houvesse quem comungasse em pecado grave, mas quem assim comungava sabia que não devia. Nos nossos dias comungam em pecado grave porque não sabem que não devem. Não há formação.

Abraço em Xto,
Ricardo Figueiredo

Ora Ricardo

Limito-me a salientar uma afirmação tua que contrarias agora mesmo.

Disseste taxativamente:
Citação:
Ricardo Figueiredo
antes rezava-se e preparava-se para celebrar a missa, comungar, ninguém comungava em pecado grave: havia preocupação em se estar digno diante da Missa.

Agora dizes:
Citação:
Ricardo Figueiredo
Não digo que não houvesse quem comungasse em pecado grave, mas quem assim comungava sabia que não devia.

Podes até querer ter dito uma coisa, mas o que afirmaste foi que antes, ninguém comungava em pecado grave. O que é um engano e uma fantasia.

Eu também conheço pessoas que viveram "antes" e também sei como eram as coisas "antes". Aliás, tu não sabes se eu também não vivi "antes"! :)

Não discordo só por saber isso. Mas por conhecer a História e histórias e por conhecer que os homens (humanidade) são o que são.

Abraços

Cassima

Re: Liturgia
Escrito por: Ricardo Figueiredo (IP registado)
Data: 17 de June de 2009 15:29

Cara Cassima,

Bem, como fizes-te a tua primeira afirmação, parece que descobriste o Mistério da Fé! axho que deixei claro na minha segunda mensagem que não deixei de acentuar a universalidade: podiam comungar em pecado grave, mas sabiam que não deviam. Havia uma consciência do Sacramento muito grande, de saberem que ali estava o Corpo de Cristo e por isso não se comunga, se não houver comunhão de vida. Todos sabiam isso. Agora apresentam-se crianças à primeira comunhão sem acreditarem que ali está o Corpo de Cristo. Que ninguém, comungava, desculpa lá, mas não é um engano nem uma fatasia. Fantasia é o que tu afirmas.

Não sei se viveste antes, e não me interessa muito. Mas como afirmas, lá saberás se tu comungavas em pecado grave.

Gosto muito da tua afirmação:
Citação:
Cassima
Não discordo só por saber isso. Mas por conhecer a História e histórias e por conhecer que os homens (humanidade) são o que são.

Bem, se achas que eu universalizei quando disse que ninguém comungava em pecado grave, tu fazes a mesma coisa, como dizendo que conheces todas as pessoas tal como são e que não haja surpresa e ninguém.

Abraço em Xto,
Ricardo Figueiredo

Re: Liturgia
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 17 de June de 2009 15:35

Pois é Ricardo.

O que eu queria salientar, é o perigo destas afirmações taxativas e genéricas. A grande diferença entre as minhas afirmações e as tuas, é que para afirmar que ninguém faz algo é preciso conhecer todos, para afirmar que não se acredita nisso, basta conhecer um que não o faça.

E depois és mauzinho, quando resolves tomar as minhas afirmações (em respostas às tuas sobre o conhecimento do que era antes), para lançares a farpa de que comungaria em pecado grave. É feio, isso.

Abraços

Cassima

Re: Liturgia
Escrito por: Ricardo Figueiredo (IP registado)
Data: 17 de June de 2009 15:38

Cara Cassima,

Dizes que basta conhecer um. Eu estava a perguntar se eras tu.

Abraço em Xto,
Ricardo Figueiredo

Re: Liturgia
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 17 de June de 2009 15:45

Fazes perguntas curiosas! Elaboradas como afirmações, no "seguimento" de palavras que ainda não tinham aparecido.

Mas se queres tanto saber, espero em consciência nunca o ter feito nem nunca o fazer no futuro!

Levo muito a sério a comunhão e levei a sério as tuas palavras! Foi feio, isso!

Abraços

Cassima

Re: Liturgia
Escrito por: Ricardo Figueiredo (IP registado)
Data: 17 de June de 2009 15:48

Cara Cassima,

Peço então desculpa. Mas tens consciência que não se deve comungar em pecado grave. E isso é bom, quer para ti, quer para as pessoas a quem ensinas isso.

Dizes que levas a sério a comunhão, ainda bem! Tem de ser assim com todos nós. Fiz tais afirmações para chegar a esta conclusão: é necessária a preparação para a Missa, e não ter pecado grave para comungar.

Abraço em Xto,
Ricardo Figueiredo

Re: Liturgia
Escrito por: Ricardo Figueiredo (IP registado)
Data: 17 de June de 2009 16:49

Caros leitores,

Após esta troca de palavras sobre o comungar em pecado grave, queria partilhar com todos um assunto que, embora não pareça directamente, esté ligado ao tema de Liturgia. Falo da diferenciação entre o Sacerdócio Comum dos Fiéis e o Sacerdócio Ministerial dos Sacerdotes.

Evoco este tema porque acabei de ler o discurso que o Papa fez em Audiência aos membros da Congregação para o Clero no passado dia 16 de Março. A quem desejar ler todo o discurso, ele encontra-se em:
Discurso de Sua Santidade o Papa Bento XVI à Assembleia Plenário da Congregação para o Clero

Deixo, aqui, um pequeno excerto que acho especialmente interessante:
Citação:
Discurso do Santo Padre
Se toda a Igreja é missionária, e se cada cristão, em virtude do Baptismo e da Confirmação, quasi ex officio (cf. Código de Direito Canónico, cân. 1305) recebe o mandato de professar publicamente a fé, o sacerdócio ministerial, também deste ponto de vista, distingue-se ontologicamente e não apenas por grau, do sacerdócio baptismal, chamado inclusive sacerdócio comum. Com efeito, do primeiro o mandato apostólico é constitutivo: "Ide, pois, pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a todas as criaturas" (Mc 16, 15). Como sabemos, este mandato não é um simples encargo confiado a colaboradores; as suas raízes são ainda mais profundas e devem ser procuradas muito mais longe.
A dimensão missionária do presbítero nasce da sua configuração sacramental com Cristo Cabeça: ela traz consigo, como consequência, uma adesão cordial e total àquela que a tradição eclesial reconheceu como a apostolica vivendi forma. Ela consiste na participação numa "vida nova", espiritualmente entendida, naquele "novo estilo de vida" que foi inaugurado pelo Senhor Jesus e foi feito próprio pelos Apóstolos. Pela imposição das mãos do Bispo e a oração consecratória da Igreja, os candidatos tornam-se homens novos, tornam-se "presbíteros". Nesta luz, aparece claramente como os tria munera são primeiro um dom e só consequentemente um ofício, primeiro uma participação numa vida, e por isso uma potestas. Sem dúvida, a grande tradição eclesial justamente desvinculou a eficácia sacramental da situação existencial concreta de cada sacerdote, e assim as expectativas legítimas dos fiéis são adequadamente salvaguardadas. Mas esta justa especificação doutrinal nada tira à necessária, aliás indispensável, tensão para a perfeição moral, que deve habitar cada coração autenticamente sacerdotal.

Não tiro daqui conclusões, para já. Seria interessante que todos comentassem livremente. Deixo apenas algumas notas:
-Leigos e Padre não estão no mesmo nivel. Mas também não digo que a questão seja de níveis, antes, digo, que é de identidade sacramental, cada um a seu modo.
-Se, como diz o Papa, é uma questão ontológica, então, é permanente. Portanto, isso também acontece nas Celebrações Litúrgicas.
-Deixo uma questão: será que a "luta de classes" dentro da Igreja (desculpem-me a expressão, mas foi a primeira que me veio à cabeça) em que os leigos teimam em arremeçar contra os padres que somos todos iguais, e portanto não deve haver qualquer tipo de reverência nem respeito especial funda-se em quê? Do mesmo modo, porque não devem os sacerdotes andar com um traje diferente ao civil para serem reconhecidos como sacerdotes, ministros de Deus e imagem de Jesus?

Abraço em Xto,
Ricardo Figueiredo

Re: Liturgia
Escrito por: Ricardo Figueiredo (IP registado)
Data: 23 de June de 2009 00:05

Caros leitores,

Como ninguém opinou sobre o último tema deixado, deixo aqui algumas conclusões. Estão no seguinte link:
Artigo Sacerdócio Comum/Sacerdócio Ministerial

Deixo agora outro tema referente à liturgia:
Qual o espaço que a Palavra de Deus ocupa nas nossas liturgias. Recordo o Concílio Vaticano II:
Citação:
Sacrosanctum Concilium
24. É enorme a importância da Sagrada Escritura na celebração da Liturgia. Porque é a ela que se vão buscar as leituras que se explicam na homilia e os salmos para cantar; com o seu espírito e da sua inspiração nasceram as preces, as orações e os hinos litúrgicos; dela tiram a sua capacidade de significação as acções e os sinais. Para promover a reforma, o progresso e adaptação da sagrada Liturgia, é necessário, por conseguinte, desenvolver aquele amor suave e vivo da Sagrada Escritura de que dá testemunho a venerável tradição dos ritos tanto orientais como ocidentais.

E deixo algumas questões:
-Primeira, qual o espaço e a atenção que são dados à Sagrada Escritura?
-Segunda, o lugar que ocupa será o mais adequado?
-Terceira, qual a experiência pessoal de cada um quanto à atitude diante da Palavra de Deus.

Abraço em Xto,
Ricardo Figueiredo

Re: Liturgia
Escrito por: Ricardo Figueiredo (IP registado)
Data: 07 de August de 2009 11:28

Caros leitores,

Vejo que ninguém responde. Portanto, também não vou tirar conclusões. Certamente que cada um terá as suas e não quer partilhá-las. Passados estes meses, não sei se tem interesse manter este tema do fórum. Já ninguém se interessa.
Seria interessante outras pessoas partilharem as suas opiniões e lançarem temas além de mim. Estou seguro de que haverá grandes experiências.

Abraço em Xto,
Ricardo Figueiredo

Re: Liturgia
Escrito por: Isabella (IP registado)
Data: 07 de August de 2009 17:35

Tanta gente que comunga em pecado grave...os padres são os primeiros a dar o mau exemplo. Rectifico: (alguns padres)
E por que os padres hão-de ser mais que os leigos? Por que tem um curso? Tanta gente inteligente que não tiraram cursos por não terem meios para isso. E alguns padres esudaram à custa do povo...lol

Re: Liturgia
Escrito por: Isabella (IP registado)
Data: 07 de August de 2009 17:47

Muitos dão a devida atenção à palavra de Deus, escutam-na e põem-na em prática. Outros dormem enquanto ela é proclamada! Outros já se cansaram de a ouvir tanta vez. Amén!

Re: Liturgia
Escrito por: Anori (IP registado)
Data: 07 de August de 2009 20:42

É romântica a ideia de que não se comungava e comunga em pecado grave!!
É romântica a ideia de que alguns sacerdotes não celebram em pecado grave!!

Re: Liturgia
Escrito por: Ricardo Figueiredo (IP registado)
Data: 07 de August de 2009 22:29

Cara Isabella e Anori,

Quanto ao comungar ou não em pecado grave, acho que já foi suficientemente falado: é necessária formação para as pessoas saberem que não devem comungar. Conheço um padre que tem por hábito dizer, quando na missa estão muitos cristãos de ocasião (por ser um casamento, um baptizado, um funeral, missa de 7º dia, etc) dizer que só comunga quem está em graça, o que implica não ter pecado grave. Basta dizer, de seguida, que não ir à missa de Domingo é pecado grave e logo muitas pessoas perdem a intenção de comungar. É pena não chegarmos a essas pessoas e transmitirmo-lhes um Evangelho autêntico e o Senhor Jesus belo tal e qual é pois logo se converteriam e seriam cristãos em pleno. São coisas difíceis de gerir. Certamente que será um esforço conjunto, talvez será melhor quando o cristianismo ocidental volte a ser (se alguma vez voltar a ser) um cristianismo das catacumbas.

Quanto aos padres celebrarem ou não em pecado grave, há várias questões. Primeiro, sabendo que o padre não teve qualquer hipótese de se confessar (imaginemos que cometeu pecado grave ao sábado de manhã, e quase não tem tempo de almoçar que às 14.00 tem confissões das crianças da primeira comunhão, às 16.30 tem uma Missa, às 18.00 tem outra, tem uma hora parado (para jantar), mas o padre mais próximo e disponível fica a uma hora de distância, e tem missa novamente às 20.30), não será melhor que não se prive o povo de Deus dos sacramentos, e que ele celebre a Santa missa, ainda que em pecado grave, desde que tenha o sério propósito de se confessar logo que tenha oportunidade? Primeiro o bem da Assembleia Cristã. As questões são complicadas, compreendo, mas temos de ter bom senso, penso eu.

Cara Isabella,
Quanto aos padres serem mais ou menos que os leigos, não se põe a questão. Pela ordenação eles estão configurados com Cristo-Cabeça, na Missão de Ensinar, Governar e Santificar. Acho que não se põe a questão de ser mais ou menos, pois a sua identidade está configurada com Cristo-Cabeça. Eles têm missão específica, não são mais nem menos, são diferentes.

Abraço em Xto,
Ricardo Figueiredo

Re: Liturgia
Escrito por: Isabella (IP registado)
Data: 08 de August de 2009 01:16

Pois é mas às vezes eles so ligam a quem querem.

Re: Liturgia
Escrito por: Anori (IP registado)
Data: 08 de August de 2009 14:24

Citação:
Ricardo Figueiredo
Quanto aos padres celebrarem ou não em pecado grave, há várias questões. Primeiro, sabendo que o padre não teve qualquer hipótese de se confessar (imaginemos que cometeu pecado grave ao sábado de manhã, e quase não tem tempo de almoçar que às 14.00 tem confissões das crianças da primeira comunhão, às 16.30 tem uma Missa, às 18.00 tem outra, tem uma hora parado (para jantar), mas o padre mais próximo e disponível fica a uma hora de distância, e tem missa novamente às 20.30), não será melhor que não se prive o povo de Deus dos sacramentos, e que ele celebre a Santa missa, ainda que em pecado grave, desde que tenha o sério propósito de se confessar logo que tenha oportunidade? Primeiro o bem da Assembleia Cristã. As questões são complicadas, compreendo, mas temos de ter bom senso, penso eu.

Uma bela desculpinha!! Pode acontecer a qualquer um...não é preciso ser padre para ser alguém ocupado e sem tempo. Porquê privar-se do pão da vida, de um sacramento vital porque não teve tempo de confessar, desde que tenha o sério propósito de se confessar logo que tenha tempo?

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