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Re: Mulheres e liberdade
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 06 de November de 2002 18:45


Pois é, a questão com Henrique VIII foi também bastante política...

Mas parece-me que não compreendeste: em que é que isso abona a favor, neste caso, da Igreja Anglicana e sua Comunhão Internacional??

Nada, pois não? É isso.

João

Re: Mulheres e liberdade
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 06 de November de 2002 18:59

as CITAÇÕES DO JOÃO DAVAM PARA UM LIVRO DE CARTOONS!!!!

"Aliás, a SIDA continua a ser contraída por indivíduos perfeitamente "higiénicos" no que diz respeito ao sexo."

eXPLICA-TE MELHOR...

Re: Mulheres e liberdade
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 07 de November de 2002 19:44

João:
AS citações que faço é do catecismo oficial da Igraja


1 - A Igreja Católica concede uma importância fundamental ao casamento.Segundo o catecismo “De un extremo a otro la Escritura habla del matrimonio y de su "misterio", de su institución y del sentido que Dios le dio, de su origen y de su fin, de sus realizaciones diversas a lo largo de la historia de la salvación, de sus dificultades nacidas del pecado y de su renovación "en el Señor" (1 Co 7,39) todo ello en la perspectiva de la Nueva Alianza de Cristo y de la Iglesia (cf Ef 5,31-32).”“Toda la vida cristiana está marcada por el amor esponsal de Cristo y de la Iglesia. Ya el Bautismo, entrada en el Pueblo de Dios, es un misterio nupcial. Es, por así decirlo, como el baño de bodas (cf Ef 5,26-27) que precede al banquete de bodas, la Eucaristía. El Matrimonio cristiano viene a ser por su parte signo eficaz, sacramento de la alianza de Cristo y de la Iglesia. Puesto que es signo y comunicación de la gracia, el matrimonio entre bautizados es un verdadero sacramento de la Nueva Alianza (cf DS 1800; CIC, can. 1055,2).
2 - O fundamento do matrimónio é o amor e amor entre um homem e uma mulher é uma imagem do amor absoluto de Deus!!! Não é por acaso que a Igreja e o próprio Jesus acolheram esta faceta do amor humano como privilegiada – podia ter escolhido o amor maternal ou o amor fraternal... O fundamento do matrimónio não é a procriação institucionalizada.... “Dios que ha creado al hombre por amor lo ha llamado también al amor, vocación fundamental e innata de todo ser humano. Porque el hombre fue creado a imagen y semejanza de Dios (Gn 1,2), que es Amor (cf 1 Jn 4,8.16). Habiéndolos creado Dios hombre y mujer, el amor mutuo entre ellos se convierte en imagen del amor absoluto e indefectible con que Dios ama al hombre. Este amor es bueno, muy bueno, a los ojos del Creador (cf Gn 1,31)
.3 - A Igreja enaltece o amor entre um homem e uma mulher... O amor do casal implica por tanto a união física, carnal, sexuada..... Não se trata de amor platónico, muito menos uma convívio virginalmente fraternal, nem meramente uma união espiritual, no sentido de comunhão dos mesmos valores! A Igreja reconhece, afirma e exalta a dimensão humana da sexualidade!! Ora a dimensão humana da sexualidade implica alegria, intimidade, erotismo e prazer!!!“La Sagrada escritura afirma que el hombre y la mujer fueron creados el uno para el otro: "No es bueno que el hombre esté solo". La mujer, "carne de su carne", su igual, la criatura más semejante al hombre mismo, le es dada por Dios como una "auxilio", representando así a Dios que es nuestro "auxilio" (cf Sal 121,2). "Por eso deja el hombre a su padre y a su madre y se une a su mujer, y se hacen una sola carne" (cf Gn 2,18-25). “El amor conyugal comporta una totalidad en la que entran todos los elementos de la persona -reclamo del cuerpo y del instinto, fuerza del sentimiento y de la afectividad, aspiración del espíritu y de la voluntad..”: "De manera que ya no son dos sino una sola carne" (Mt 19,6).
4- O Matrimónio resulta da vontade dos conjuges; são eles que se conferem mutuamente o sacramento do matrimónio e os sacerdotes são meras testemunhas- a sua benção não é necessária para a validade do matrimónio. Fundamental para a validade matrimonial é o livre consentimento. Sem esse elemento, nem sequer há matrimónio.O consentimento consiste en "un acto humano, por el cual los esposos se dan y se reciben mutuamente" (GS 48,1; cf CIC, can. 1057,2): "Yo te recibo como esposa" - "Yo te recibo como esposo" (OcM 45). Este consentimiento que une a los esposos entre sí, encuentra su plenitud en el hecho de que los dos "vienen a ser una sola carne" (cf Gn 2,24; Mc 10,8; Ef 5,31). Por esta razón (o por otras razones que hacen nulo e inválido el matrimonio; cf. CIC, can. 1095-1107), la Iglesia, tras examinar la situación por el tribunal eclesiástico competente, puede declarar "la nulidad del matrimonio", es decir, que el matrimonio no ha existido. En este caso, los contrayentes quedan libres para casarse, aunque deben cumplir las obligaciones naturales nacidas de una unión precedente precedente (cf CIC, can. 1071).

4 - A abertura á fecundidade é uma das características do amor conjugal... Ora o conceito de fecundidade é mais vasto do que capacidade procriativa.... A própria Igreja reconhece que “Sin embargo, los esposos a los que Dios no ha concedido tener hijos pueden llevar una vida conyugal plena de sentido, humana y cristianamente. Su matrimonio puede irradiar una fecundidad de caridad, de acogida y de sacrificio.”
Em nenhuma parte do catecismo, mesmo quando se fala nas dificuldades do amor conjugal e do pecado,se diz que as os casais estão absolutamente proibidos de exercer um controle responsavel sobre a sua fertilidade biológica. Em nenhum lugar encontrei que a contracepção possa ser um pecado mortal ou uma heresia ou motivo de excomunhão...
5 - a Igreja considera o casamento indissolúvel mas aceita a separação dos conjuges quando o casamento se torna humanamente impossível de suportar...

ana

Re: Mulheres e liberdade
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 08 de November de 2002 16:56


«Livro de cartoons».. 'Tá engraçado... Por acaso não te estás a referir à citação do parágrafo 13 da Evangelium Vitae, pois não?

Isto já está a descambar para outro tópico, mas realmente também tem muito que ver com as mulheres e a "liberdade" que as feministas radicais lhes pregam, incentivando-as aos contraceptivos.

O sexo "higiénico", chamado "seguro", implica que para além das doenças, não suceda também a "HORROROSA" gravidez... Que no entanto até acontece, apesar de todos os cuidados. Os preservativos oferecem uma falsa sensação de segurança, apesar de eficaz na MAIORIA dos casos...

Nada do que mencionas vai contra aquilo a que me referi. Apenas salientei a dimensão procriativa que aparentemente quiseste minimizar. Ora, ela não faz sentido senão em toda uma relação amorosa, como a Igreja a concebe. Resta-me apontar o seguinte...

Eu apenas disse que, para além de tudo o que citaste, tal amor frutifica em crianças, no matrimónio.

Falas de «uma imagem do amor absoluto de Deus». Ora bem, Deus é Trindade e nada se assemelha tanto a tal amor quanto o amor dos cônjuges que se desdobra em três, como o próprio Deus. Depois, venham mais! :o) O fundamento de tal origem está no amor dos cônjuges que é, obviamente, aquilo que realiza neles a sua união. A criança tem o direito de ser fruto desse amor e NUNCA de resultado laboratorial (ainda que vá fazer parte de um casal: tenha-se amor suficiente ao próximo para adoptar! infelizmente, com a contracepção e o aborto, cada vez há menos crianças para adopção), por qualquer intervenção médica, como também defendes.

Quanto ao matrimónio ser uma simples "benção", estás profundamente enganada. De facto, a "benção" é o reconhecimento por parte da Igreja de tal união, declarando-a como instituída por Deus. Por isso, é um autêntico SACRAMENTO, um vínculo indissolúvel. "É grande este mistério", já o dizia Paulo. Dizer que a união do casal depende apenas do seu mútuo consentimento, real, consciente e autêntico, apenas aumenta as suas responsabilidades para, por exemplo, não se relacionarem sexualmente antes de tal compromisso ser assumido. E se é assumido, então que se confirme no matrimónio e só depois se usufrua da relação sexual. Caso contrário, vivemos uma "hipocrisiazita", como há tantas. De facto, assim sucede com as uniões-de-facto, que se recusam a viver "hipocritamente", como os outros que vivem irresponsavelmente o matrimónio. Tão irresponsavelmente que parece não ser possível. Sim, têm razão: o matrimónio é humanamente impossível - por isso instituiu-o Deus como um sacramento...

Ora, se «a abertura à fecundidade é uma das características do amor conjugal», como eu já disse de tantas e variadas maneiras (aparentemente, só agora te deste conta disso: será que só agora o foste ler?), e, como dizes correctamente, se «o conceito de fecundidade é MAIS VASTO do que capacidade procriativa», então não faz de todo sentido negares a parte REAL E FUNDAMENTAL dessa abertura, com a contracepção. Ou seja, não se deve usar contraceptivos não só porque realmente contradizem a fecundidade, como também porque existe um carácter TRANSCENDENTE dessa fecundidade, agora anulada, que fica assim adulterada. Lê, do CIC, 1652-1654.

Bem, se não viste onde a Igreja explica porque é que os casais estão «absolutamente proibidos de exercer um controle "responsável" sobre a sua fertilidade biológica», entendendo-se CONTROLE como manipulação e castração da própria fertilidade biológica, a que tu chamas de "responsabilidade" (os fins nunca justificam os meios), então deves ter saltado o 2370 e envolventes.

Já agora, lê do 2032 ao 2040 (entre outros) do CIC para as razões pelas quais se deve obedecer à Igreja em tudo o que diz respeito à moral. Verás ainda a autoridade superior do Papa e dos Bispos em relação a todas as outras "autoridades". Também será conveniente leres do 1601 ao 1666.

Em relação à separação dos cônjuges, como referido no CIC em 1649-1651, a indissolubilidade do matrimónio mantém-se, mas reconhece-se a separação.

Quanto a todos estes assuntos de que falas, incluindo o carácter pecaminoso da contracepção, eu depois hei-de afixar num destes tópicos algumas citações do CIC, Documentos Pontifícios e outros, que te são tão incómodos...

João

Re: Mulheres e liberdade
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 08 de November de 2002 18:54

1 - A criança tem o direito de ser fruto do amor e não das leis do acaso ou do acasalamento...!

2 - O matrimónio é um sacramento QUE OS ESPOSOS MINISTRAM UM AO OUTRO!!! o PADRRE É APENAS UMA TESTEMUNHA!!! Isto é a doutrina oficial da Igreja... A"benção" é o reconhecimento por parte da Igreja de tal união, declarando-a como instituída por Deus.
POde haver uniões de facto que são autenticamente matrimónio aos olhos de deus e da comunidade, embora a Igreja não as reconheça como tal! Assim como pode haver uniões em que todos os ritos da santa madre igreja foram formalmente seguidos mas em que não houve matrimónio e a própria igreja os considera Nulos....

3 - O planeamento familiar é admitido pela Igreja!!! è um dado aceite, nem sequer provoca polémica! Os Cursos de Preparação para o Matrimónio ( embora completamnte irrealistas e que até são bastante divertidos por isso mesmo), correspondem à doutrina oficial da Igreja!!!!!!!!!!!!!!
O Planeamento familiar e os meios contraceptivos são uma escolha amorosa do casal que o pode ajudar a aumentar a sua fecundidade conjugal!!!
Sei que te é muito difícil de compreender isto por que nunca foste fecundo nem deste vida a ninguém,,, Nunca geraste nem pariste ninguém ....
Continuo sem encontrara fundamentos teológicos para a "absoluta proibição da Igreja" de um controle responsável da fertilidade biológica...
Já te expliquei que em muitas circunstâncias que a Igreja (hierárquica ) até aconselha e promove o uso de contraceptivos... Fala com os teus amigos padres ( se é que tens alguns)
Já li a listagem de pecados da Igreja católica e esses não constam lá....

4 - Quanto ao "safe sex" é um conceito que surgiu na comunidade gay e por isso náda tem a aver com a contracepção.... Mas se tu fazes essa associação, pode ser útil para ti - proteges-te de dois riscos....

5 - Os critérios que utilizo para definir o que é patológico em termos de conduta sexual são os critérios da Psiquiatria e Sexologia clínica, concretamente DSM-IV da associação americana de Psiquiatria e CID-10 da OMS. Podes usar os que quiseres para definir "moralmente" AS CONDUTAS SEXUAIS. MAS SE FOR PATOLOGICAMENTE TENS QUE USAR ESTES... O sexo oral, a masturbação, a homossexualidade, não são disfunções nem parafilias... Também não são crime... São condutas consideradas normais, dependendo apenas dos contextos relacionais.
Portanto, não baralhes os conceitos - se qiuiseres falar de moral, é uma coisa, se quiseres falar de medicina é outra...


ana

Re: Mulheres e liberdade
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 08 de November de 2002 20:04


1 - Por isso mesmo, "Planeamento Familiar". A abstinência periódica não se rege pelo acaso, mas inteiramente pelo seu oposto! A contracepção sim, vai querer retirar à "lei do acasalamento" pelo prazer a hipótese de fecundação... A abstinência periódica realiza o amor conjugal segundo uma recta intenção por parte dos cônjuges.

2 - Não me parece mesmo nada que "pode haver uniões de facto que são autenticamente matrimónio aos olhos de Deus e da comunidade, embora a Igreja não as reconheça como tal". Se a Igreja não os reconhece como tal, das duas, uma: ou o casal não informou a Igreja, ou esta não considera o matrimónio como válido. Se o casal não informa a Igreja, é o mesmo que dizer que a excluiram: tal como se exclui a Deus, pois é da Igreja que recebemos a fé... Quanto à arrogância com que te referiste minimalisticamente aos "ritos da Santa Madre Igreja", prefiro não comentar...

Pode haver uma intenção incorrecta por parte do casal (ou um dos cônjuges) em relação ao seu matrimónio, sem que a Igreja o consiga reconhecer de ante-mão. Mas Deus conhece. Ao verificar-se tal situação, a Igreja declara que o matrimónio realmente nunca teve lugar... e Deus sabia disso. Mas estamos a falar do contrário: de alguém que RECUSA envolver a Igreja. Ora, aí, para todos os efeitos, não há matrimónio, objectivamente falando, apesar de todas as correctas intenções da pessoa. Porque se o matrimónio depende intimamente da pessoa e do casal, também a fé: se excluem a Igreja, excluem a fé. Para as outras religiões, passa-se exactamente o mesmo, mas com consequências sociais muito mais graves e que tu tanto gostas de denunciar (sob pena de baseares todo o discurso nisso). Portanto: o casal pode ter recta intenção de se casar, mas se não o fizer assumindo o Sacramento... não dá, existe aí uma disparidade incompatível de intenções, especialmente observando a importância sacramental. "Tudo o que ligardes na Terra será ligado nos Céus", tem essa instituição divina a Igreja...

3 - Claro que o planeamento familiar é admitido pela Igreja: os chamados "métodos naturais de planeamento familiar", também chamados de "abstinência periódica". Quanto à contracepção (e estirilização), a Igreja "continua obstinadamente a ensinar a sua ilicitude moral" (cf. Encíclica Evangelium Vitae, 13).

Os CPMs, tal como as catequeses, podem ensinar muita mentira... Depende do "catequista"... Não tomas também cuidados com o que ensinam aos teus filhos? Os adultos não têm quem olhe por eles e por isso ficam convencidos de que o que ouviram é a "doutrina oficial da Igreja"... Mas é óbvio que no que se refere à contracepção, se um CPM a recomenda, não a segue de todo: para tal basta conferires o 2370 do CIC...

Dizer que usar a contracepção "pode ajudar a aumentar a fecundidade conjugal" é, à primeira vista, um contra-senso. Talvez encares a "fecundidade conjugal" como um meio de os pais serem felizes sem terem que aturar muitos filhos? Isso é uma conceptualização dúbia e enganadora de "fertilidade"!! Não pretendas usar a mesma palavra para significar coisas contraditórias! De facto, a "fecundidade conjugal" no sentido de maior intimidade entre o casal é muito impelida por uma família numerosa. Pelo menos é o que me parece... Como não estou comprometido com nenhuma dessas situações, estou a decidir sobre como irei constituir e viver em família (a planear a família - muito mais que usar contraceptivos! quando em boa parte das situações em que eles são usados o que se quer é controlo da natalidade e "sexo seguro", nunca "planear uma família"... logo aí, a expressão é incorrecta).

Quanto a encarar a contracepção como um pecado, penso que a expressão encontrada no 2370 do CIC é suficiente... Mas enfim, eu já farei citações concretas do Catecismo e outros a esse respeito. É que não faço ideia ao que te referes por "listagem" dos pecados... Já li um guia para a Confissão norte-americano em que se referia o jogo de cartas "Magic: The Gathering" como pecaminoso... Será que a tua listagem era assim tão específica?

4 - Se o "safe sex" surgiu na comunidade gay, mas que tem TUDO a ver com a contracepção, lá isso tem!! Como é que dizes o contrário?? Então o que é "safe sex" (em grande parte, mais uma corruptora exportação norte-americana) senão o uso de preservativos??? Mais uma vez a tua maledicência demonstra a tua má-vontade e imparcialidade na discussão destes assuntos... De facto, existe uma associação íntima entre contracepção e sodomia, como já referi. E falei em relação à sua aceitação, e não à data comum da sua origem, além de certamente não serem "milhões de anos" (?)...

5 - LOL Mas aí é que está a questão, Ana: JÁ NÃO ASSIM CONSIDERADAS HÁ QUANTO TEMPO????? Quero lá saber que me venham dizer que, por exemplo, a homossexualidade é legítima! Aliás, estás enganada porque a Associação Americana de Psicologia (AINDA!) considera a homossexualidade como um distúrbio da identidade sexual. Depois existem terapias de aceitação ou de recuperação... Além do mais, o que é "médico" e o que é "moral"?? Isso é dizer que um psicólogo pode até aconselhar o sexo com um cão como terapêutico em circunstâncias extremas (e há quem diga isso...), mas isso é inaceitável "moralmente". Mas para quem??? Ou seja, estamos apenas a dizer que os critérios morais da Medicina (e ainda aí, há que ver a posição de cada médico em particular) são bastante alargados, o que nem por isso lhe dá autoridade para os legitimar. As relações sexuais estão hoje bastante banalizadas e não faltam os que estão realmente obcecados por "fetiches", mas afinal, tudo serve para a satisfação do prazer sexual!! Baseados nestas observâncias, podemos todos encontrar o ponto comum entre todas as relações sexuais "doentes": por um lado, a falta da dimensão procriativa e por outro da dimensão unitiva. Dizer que num casamento, com a abundância da dimensão unitiva, em nada o fragiliza nem corrompe é um conceito secular e não cristão.

Acho que te fias muito nas instituições "oficiais" para não dares os mesmos ouvidos à instituição que devias ouvir mais atentamente: A IGREJA! O resto é mundano, secular, AMORAL.

João

Re: Mulheres e liberdade
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 08 de November de 2002 22:20

1 - Qual o teu conceito de Abstinência periódica?
2 - Ainda bem que concordas que a Igreja admite o Planeamento familiar - que significa textualmente - planear a família, que implica decidir o número de filhos, o como e o quando, e implica logicamente a contracepção.
5 - A DSM- IV - não considera a homossexualidade como um distúrbio. Reconhece os transtornos de identidade do género - que é uma categoria de perturbação completamente diferente... Pelo que percebo, mais uma vez estás a baralhar conceitos...

Um psicólogo clínico nunca aconselhará sexo com animais porque isso é uma Parafilia, percebes, é um transtorno da sexualidade!! Nunca vi nenhum autor publicar nada disso em revistas científicas credíveis, mas encontrares manda-me a citação... Quanto ao fetichismo é uma parafilia....
Relativamente as questões da sexualidade, é importante ter alguns conhecimentos científicos e a propria Igreja acolhe os conhecimentos da sexologia, por exemplo....

6 - A medicina não é amoral . Há um código ético e deontológico rigorosíssimo. Sigo também a minha consciência.....

Re: Mulheres e liberdade
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 08 de November de 2002 22:29

Sobre a fecundidade :

" A fecundidade, não pode ser restringida ao biológico! A fecundidade humana, personalizante, deve ser uma fecundidade para o outro e para terceiros. Há três níveis de fecundidade - a fecundidade da vida que cada um dá ao otro em casal, o da vida que os dois vão dar ao mundo por constituirem uma nova unidade social e a da vida que geram com a procriação. São três fecundidades do amor, que não se confundem só com a procriação dos filhos, como muitas vezes chegou a acontecer...."Vasco Pinto Magalhães in "Nem Quero crer", 2ªedi.; Edições Tenacitas,Coimbra 2002
O fim primário do casamento não é ter filhos - é a plena realização da comunhão de duas pessoas....

Re: Mulheres e liberdade
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 20 de November de 2002 15:12

Não resisto a reproduzir aqui um texto de outro tópico do forum, mas que se adapta perfeitamente á questão da regulação da natalidade:

"A árvore boa, ou seja, o coração bom, o espírito informado pela caridade, só pode fazer obras boas e santas. Por isso dizia S. Agostinho: Ama, e faz o que queres, isto é, deixa-te dominar pelo amor e pela caridade, e depois faz aquilo a que te determinaste; como se dissesse claramente: A caridade não pode pecar."
Do Testamento espiritual de S. Ângela Merici, virgem (Séc. XVI).

O AMOR trambém não!



ana

Re: Mulheres e liberdade
Escrito por: Aristarco (IP registado)
Data: 25 de April de 2006 14:15

Aproveito esta entrevista para "ressuscitar" um tópico velhinho :-)

O tópico foi iniciado em 2002, penso que seria interessante reflectir sobre o que mudou desde lá em relação ao papel da mulher na Igreja.
O que podemos esperar do pontificado de Bento XVI neste âmbito?

A Lei perfeita da Liberdade:
Escrito por: Manuel Pires (IP registado)
Data: 26 de April de 2006 10:15

A Bíblia fala na Lei perfeita da liberdade que é tanto para mulheres como para homens.
Passo a citar Tiago 1,19-27:
19*Bem o sabeis, meus amados irmãos: cada um seja pronto para ouvir, lento para falar e lento para se irar, 20pois uma pessoa irada não faz o que é justo aos olhos de Deus. 21Rejeitai, pois, toda a imundície e todo o vestígio de malícia e recebei com mansidão a Palavra em vós semeada, a qual pode salvar as vossas almas.
22*Mas tendes de a pôr em prática e não apenas ouvi-la, enganando-vos a vós mesmos. 23Porque, quem se contenta com ouvir a palavra, sem a pôr em prática, assemelha-se a alguém que contempla a sua fisionomia num espelho; 24mal acaba de se contemplar, sai dali e esquece-se de como era. 25*Aquele, porém, que medita com atenção a lei perfeita, a lei da liberdade, e nela persevera - não como quem a ouve e logo se esquece, mas como quem a cumpre - esse encontrará a felicidade ao pô-la em prática.
26Se alguém se considera uma pessoa piedosa, mas não refreia a sua língua, enganando assim o seu coração, a sua religião é vazia. 27*A religião pura e sem mácula diante daquele que é Deus e Pai é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e não se deixar contaminar pelo mundo.»

Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.

Re: Mulheres e liberdade
Escrito por: tony (IP registado)
Data: 07 de December de 2006 00:58

Olá a todos

Não querendo abrir um tópico sobre mulheres, fui buscar um tópico antigo, mas que se adapta ...

Recebi este artigo por e-mail e não resisto a partilha-lo convosco. Vale a pena ler.


O ÚNICO DEFEITO DA MULHER



Texto de Sérgio Gonçalves , redator da Loducca, publicado no jornal da agência.

"Se uma memória restou das festinhas e reuniões de familiares da minha infância, foi a divisão sexual entre os convivas: mulheres de um lado, homens do outro.

Não sei se hoje isso ainda acontece. Sou anti-social ao ponto de não frequentar qualquer evento com mais de 4 pessoas, o que não me credencia a emitir juízos.

Mas era assim que a coisa acontecia naqueles tempos. Tive uma infância feliz: sempre fui considerado esquisito, estranho e solitário, o que me permitia ficar quieto a observar a paisagem.

Bem, depressa verifiquei que o apartheid sexual ia muito além das diferenças anatómicas. A fronteira era determinada pelos pontos de vista, atitude e prioridades.

Explico: no lado masculino imperava o embate das comparações e disputas. "O meu carro é mais potente, a minha televisão é mais moderna, o meu salário é maior, a vista do meu apartamento é melhor, a minha equipe de futebol é mais forte, eu dou 3 por noite" e outras cascatas típicas da macheza latina.

Já no lado oposto, respirava-se outro ar. As opiniões eram quase sempre ligadas ao sentir. Falava-se de sentimentos,frustrações e recalques com uma falta de cerimónia que me deliciava.

Os maridos preferiam classificar aquele ti-ti-ti como mexerico. Discordo.

Destas reminiscências infantis veio a minha total e irrestrita paixão pelas mulheres. Constatem, é fácil.

Enquanto o homem vem ao mundo completamente cru, as mulheres já chegam com quase metade da lição estudada.

Qualquer menina de 2 ou 3 anos já tem preocupações de ordem prática. Ela brinca às casinhas e aprende a pôr um pouco de ordem nas coisas. Ela pede uma bonequinha a quem chama filha e da qual cuida, instintivamente, como qualquer mãe veterana. Ela fala em namoro mesmo sem ter uma ideia muito clara do que vem a ser isso. Noutras palavras, ela já nasce a saber. E o que não sabe, intui.

Já com os homens a historia é outra. Você já viu um menino dessa idade a brincar aos directores? Já ouviu falar de algum garoto fingindo ir ao banco pagar as contas? Já presenciou um bando de meninos fingindo estar preocupados com a entrega da declaração do IRS? Não, nunca viram e nem hão-de ver. Porque o homem nasce, vive e morre uma existência infanto juvenil. O que varia ao longo da vida é o preço dos brinquedos.

Aí reside a maior diferença. O que para as meninas é treino para a vida, para os meninos é fantasia e competição. Então a fuga acompanha-os o resto da vida, e não percebem quanto tempo eles perdem com seus medos. Falo sem o menor pudor.
Sou assim. Todos os homens são assim.

Em relação ao relacionamento homem/mulher, sempre me considerei um privilegiado. Sempre consegui ver a beleza física feminina mesmo onde, segundo os critérios estéticos vigentes, ela inexistia. Porque todas as mulheres são lindas. Se não no todo, pelo menos em algum detalhe. É só saber olhar. Todas têm a sua graça. E embora contaminado pela irreversível herança genética que me faz idolatrar os ícones da futilidade, sempre me apaixonei perdidamente por todas as incautas que se aproximaram de mim. Incautas não por serem ingénuas, mas por acreditarem.

Porque todas as mulheres acreditam firmemente na possibilidade do homem ideal.

E esse é o seu único defeito."

Re: Mulheres e liberdade
Escrito por: Paulo (IP registado)
Data: 07 de December de 2006 01:19

sublime tony.... fazias mesmo cá falta. Obrigado pelo texto. Lindo.

Re: Mulheres e liberdade
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 07 de December de 2006 05:46

Tony:

Não sei se já te apercebeste da ideologia de Género desqualificadora subjacente ao teu texto... Não é por acaso que ...



Jinhos



Editado 1 vezes. Última edição em 07/12/2006 05:50 por catolicapraticante.

Re: Mulheres e liberdade
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 07 de December de 2006 12:49

E Viva a Mulher...!!!:)

Re: Mulheres e liberdade
Escrito por: Paulo (IP registado)
Data: 07 de December de 2006 12:57

isso mesmo Rita.... e Viva a Mulher que tem essa linda capacidade de nos ajudar a Sonhar. Os homens sonham pouco. Por isso são mais carrancudos. As mulheres sonham, confiam, acreditam. Não é por acaso que a educação esteve sempre nas mãos das mães. Quem melhor que elas para transmitir aos filhos as coisas mais belas.
O texto querida tony não é nada desqualificador quanto à mulher. Diz aquilo que todos sabemos. Homens e mulheres são diferentes. E ainda bem. Porque o mundo das mulheres é bem mais rico do que o dos homens.
Beijinho

Re: Mulheres e liberdade
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 07 de December de 2006 16:47

UI, tanto feminismo é comovente!
SE pensam mesmo isso, não consigo perceber porque têm tanto medo da capacidade de decisão das mulheres.



Editado 1 vezes. Última edição em 07/12/2006 16:48 por catolicapraticante.

Re: Mulheres e liberdade
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 07 de December de 2006 16:54

CP

Não percebes? É que por detrás de um Grande Homem está sempre uma Grande Mulher. (That's why! :-)

Re: Mulheres e liberdade
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 07 de December de 2006 16:59

Ah... Realmente não percebo.

Re: Mulheres e liberdade
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 07 de December de 2006 17:28

Porque o Machão quer estar sempre à frente...ehehhehe

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