Lena, mas o link dele não responde a uma das questões: porquê a Guarda e não uma outra qualquer região do interior. Porque "há" menos iodo na Guarda que em Trás-os-Montes?
No Sul de Portugal também existe.
Tanto quanto sei a incidência do bócio é hoje francamente menor devido à incorporação de iodo na alimentação.
A razão da carência se fazer sentir mais numas regiões do interior do que noutras devem-se, penso eu pois não li ainda nada sobre Trás-os-Montes, aos hábitos alimentares ou então à composição das águas. A rede hidrográfica é outra, é possível que mais a Norte haja circulação nalgumas camadas rochosas que forneçam iodo. Mas acredito que sejam mais os hábitos alimentares variados e pela maior facilidade de acesso das populações.
Terei de ver se há alguma coisa sobre outras zonas. Geralmente procuram-se as causas do problema da região e não tanto as vantagens de se viver noutras.
A família da minha avó paterna é da região de Seia e aquilo era batatas com batatas e a fruta era prós animais. Alguma carne. Não me lembro de ver lá algum peixe... mas já lá vão tantos anos, hoje felizmente as coisas são bem diferentes.
Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.
A Guarda como local endémico e assim singularizada sempre me surpreendeu. Principalmente porque entre a Beira Alta e Trás-os-Montes eu vejo muitas afinidades, não só no relevo, ambas terras de montanhas e tradicionalmente de difíceis acessos, como nos modos de vida, sendo regiões de agricultura pobre e bastante suada e pastorícia.
As doenças provêm de hábitos alimentares também. Comer de tudo um pouco é que faz bem. Quando cheguei ao Canada vi os canadianos a comer cove-flor, brócolos, cenouras cruas...eu pensei esta gente não sabe comer...ehehehe. Hoje faço o mesmo:-) Afinal esses alimentos crus são desintoxicantes para o nosso corpo!
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