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Comunhão
Escrito por: Marcio Deotti (IP registado)
Data: 04 de March de 2008 14:16

Em Minas Gerais - Brasil, Viveu Lola, uma senhora que aos 22 anos de idade sofreu um acidente e se tornou paraplégica e que morreu aos 86 anos.
Viveu após o acidente em completo Jejum (Não comia, não bebia e não dormia) durante 65 anos, fato este comprovado por vários padres que lhe davam diariamente a comunhão, seu único alimento.
Existem mais de 800 milagres atribuidos a sua interseção junto ao Sagrado Coração de Jesus - Sua princiapl devoção e a quem atribuia sua milagrosa sobrevivência.

Re: Comunhão
Escrito por: Marcio Deotti (IP registado)
Data: 04 de March de 2008 15:16

No site: WWW.SANTALOLA.COM.BR, Existem vários testemunhos a respeito

Re: Comunhão
Escrito por: lopessergio (IP registado)
Data: 05 de March de 2008 01:26

Ola a todos

Não precisamos de chegar ao Brasil, a Beata Alexandrina de Balazar, também viveu vários anos alimentando-se somente da Eucaristia, este facto está comprovado por Padres e Médicos. Mais ela conseguia distinguir as Hóstias consagradas das não consagradas (que invariavelmente ela expelia).

Cumprimentos

Sérgio Lopes

Re: Comunhão
Escrito por: Marcio Deotti (IP registado)
Data: 05 de March de 2008 10:14

Que bonita história você deve ter para contar desta senhora. Certamente devemos divulgar as duas. Ao que parece, temos dois casos, que mostram a força da Eucaristia.

Re: Comunhão
Escrito por: Marcio Deotti (IP registado)
Data: 05 de March de 2008 11:19

Floripes Dornelas de Jesus – Lola, nasceu em Mercês, MG, aos 09/06/1913, e foi batizada no dia 27/06/1913, data em que comemorava seu aniversário.
Quando Lola possuía aproximadamente 2 anos de idade, seu pai adquiriu uma propriedade na cidade de Rio Pomba, e se transferiu com toda a família para lá.
Aos vinte e dois anos de idade, sofreu um grave acidente, caindo de uma jabuticabeira, ficando desde então paraplégica.
Entregou sua existência ao Sagrado Coração de Jesus e aos poucos passou a não se alimentar, até que dois anos após seu acidente, já não mais comia, bebia ou dormia. Fato este comprovado por inúmeras pessoas, dentre elas, um grupo de senhoras do Apostolado da Oração da Paróquia de São Manoel, que se revezaram em seu quarto, durante várias semanas, em turnos de 8 horas, durante as 24 horas do dia, isto sob a Orientação do Pároco Local Padre Gladstone Galo e com a permissão do Bispo de Mariana.
Ao final de algumas semanas, em 1948 aproximadamente, veio a constatação de que Lola, realmente, NÃO BEBIA, NÃO COMIA e NÃO DORMIA, ficando o dia inteiro, orando ao Sagrado Coração de Jesus, pela intenção das pessoas que a procuravam.
Sua confiança no Sagrado Coração de Jesus atraiu milhares de romeiros a sua casa, prodigalizando inúmeras graças.
Por volta do ano de 1958, O Bispo da Arquidiocese, temendo pela sua saúde debilitada, e o aumento expressivo das romarias, proibiu que Lola tivesse está prática. Lola muito devota e obediente a Igreja Católica e suas orientações, passou a não mais atender os leigos, passou a atender somente religiosos.
A Lista de Bispos, Padre e Seminaristas e outros é extensa, e hoje, todos os que ainda estão vivos e tiveram a Graça de conhecê-la, não colocam nem por um instante em dúvida sua Santidade.
Lola passa a dedicar-se a todos, por meio do silêncio e oração. As pessoas lhe enviavam bilhetes contando suas aflições e ele orava ao Sagrado Coração.
Lola mandava imprimir e distribuía os livrinhos da Grande Promessa do Sacratíssimo Coração de Jesus a Santa Margarida e pedia a todos que fizessem a Novena das nove primeiras sextas feiras de cada mês.
Certo dia, poucos meses antes de sua morte, eu estava conversando com ela, sobre nossos entes queridos, que já haviam partido e coisas parecidas, eu lhe disse meio que sorrindo, que quando ela partisse, eu sentiria muito a sua falta, de nossas conversas, sua sempre indispensável interseção junto a Jesus e ela sorrindo, virou-se um pouco, pegou uma caixinha de papelão (dessas de sabonetes), abriu e pegou dentro uma pombinha de papel. Me pediu então a minha caneta e escreveu na pombinha a seguinte frase: “ Quem procura por mim vai no coração de Jesus que encontra.”. Uma relíquia que guardo com a maior alegria.
Faleceu aos 9 de abril de 1999, quando milhares de pessoas ocorreram ao velório e sepultamento. Seu túmulo é muitíssimo visitado no Cemitério Municipal de Rio Pomba e todos os dias, são relatados, novas graças que são concebidas pela sua interseção Junto ao Sagrado Coração de Jesus.

Re: Comunhão
Escrito por: cristina dinis saraiva (IP registado)
Data: 12 de March de 2008 19:26

Em relação a este tema da comunhão sairam umas notícias. (que me perecem boato) segundo as quais Roma iria dar indicações para que a comunhão fosse preferencialmente não dada à mão.

Parece-me que pode ser mais um boato mas de facto parece-me que em Portugal há uma tendencia dos Padres em encoragarem a comunhão na mão, e se calhar deveria ser o contrário.

Cristina

Re: Comunhão
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 12 de March de 2008 22:05

Bem, mais uma...

Pois, cristina, saíram notícias falsas, concretamente no «La Stampa», que muitos «sites» tradicionalistas se apressaram a disseminar, mas sem o mesmo zelo em publicar o desmentido.

A notícia do «La Stampa» dizia, «citando» D. Albert Malcom Ranjith, «número dois» da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, que estavam em preparação novas normas para a celebração da Eucaristia. Entre elas, estariam a proibição da comunhão na mão, obrigando à comunhão na boca e de joelhos.

Outra norma importante seria a limitação das homilias a 10-12 minutos... Bem, se esta norma se aplicasse aos bispos...

Ora bem, no dia seguinte à tal «notícia» houve um desmentido. A «notícia» era uma falsificação. Assim se lê no site da Rádio Vaticano (http://www.vaticanradio.org/it1/Articolo.asp?c=188896):

«Mons. Ranjith smentisce un articolo del quotidiano La Stampa: non ci saranno nuovi pronunciamenti in materia di celebrazione della Messa

Il segretario della Congregazione per il culto divino e la disciplina dei sacramenti, mons. Albert Malcolm Ranjith, ha oggi smentito quanto riferito da un articolo apparso in data odierna sul quotidiano “La Stampa”. L’articolo parla di un presunto “giro di vite del Vaticano contro – si legge – le ‘stravaganze’ della Messa e per rivedere alcune recenti pratiche come la comunione nelle mani”.

Mons. Ranjith rileva che nell’articolo c’è un collage di frasi da lui rilasciate in contesti diversi tra loro che hanno dato adito a montature fuori luogo. Precisa quindi che in materia di celebrazione della Santa Messa, sia riguardo al sacerdote che ai fedeli, la disciplina vincolante contenuta nei libri liturgici è chiara. Perciò – afferma mons. Ranjit - non si prevedono ulteriori pronunciamenti in materia, come insinuato nell’articolo. L’auspicio – conclude - è che le norme e le indicazioni esistenti siano regolarmente applicate e che l’Eucaristia sia celebrata con devozione, serietà e nobiltà.»


Confesso que considero um pouco tontas algumas «querelas» pseudo-teológicas sobre o estatuto ontológico das mãos dos leigos, que não serão dignas de receber o corpo do Senhor, porque não foram consagradas ou ungidas, ao contrário do que aparece com os sacerdotes. Ora, pergunto:

a) a língua é «ontologicamente» mais digna que as mãos?

b) por que razão, então, os diáconos podem tocar o Corpo do Senhor, se as suas mãos não foram ungidas?

Enfim...

Alef

Re: Comunhão
Escrito por: Rui B (IP registado)
Data: 12 de March de 2008 22:48

Citação:
Alef
b) por que razão, então, os diáconos podem tocar o Corpo do Senhor, se as suas mãos não foram ungidas?
O mesmo a perguntar sobre os ministros extraordinários da comunhão.

Pessoalmente prefiro a comunhão na mão, quer ao recebê-la, quer ao dá-la (sou ministro extraordinário), por questões práticas, higiénicas e até estéticas (tenho dúvidas na dignidade de receber o Corpo de Cristo de língua de fora).

Apenas a minha opinião (já há algum tempo que não dizia nada por aqui...).

Re: Comunhão
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 13 de March de 2008 10:48

Perfeitamente de acordo com o Rui B e o Alef.

Comungar na mão parece-me mais digno e mais respeitoso. Não nego a possibilidade e a vontade de outros comungarem na boca, principalmente às pessoas de mais idade que foram criadas e habituadas dessa forma.

Quanto à resistência dos meios tradicionalistas em comungar na mão, acho estranho. Li num cartaz da responsabilidade do Santuário de Fátima, sobre como comungar na mão, uma descrição datada do século IV D.C., em que explicava como o fazer e era exactamente como se faz agora. Assim, esta forma devia ter antiguidade suficiente para os sossegar.

Cassima



Editado 1 vezes. Última edição em 13/03/2008 10:49 por Cassima.

Re: Comunhão
Escrito por: Marcio Deotti (IP registado)
Data: 13 de March de 2008 11:50

Tive a oportunidade de conhecer a importancia da Eucaristia pela convivência que tive com Lola. Durante 65 anos, ela só se alimentou da Eucaristia.
Tem sido muito difícil para mim entender esta situação, pois a minha formação academica (sou formado em Engenharia e em Analise de Sistemas, e sou ainda Mestre em Engenharia de Produção) sempre me coloca em conflito com esta realidade.
É muito difícil de aceitar que uma pessoa tenha sobrevivido por tantos anos somente pela fé e orações.

Re: Comunhão
Escrito por: Marcio Deotti (IP registado)
Data: 13 de March de 2008 11:55

Publiquei um Livro contando a vida de Lola, terei grande prazer em enviar a todos que desejarem conhecer sua belíssima história religiosa. Sem nenhum custo, é um compromisso meu com ela.

Re: Comunhão
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 13 de March de 2008 22:49

Caro Rui (e Cassima):

Não referi o caso dos ministros extraordinários da comunhão porque normalmente muitas das pessoas que invocam este argumento de que os leigos não podem comungar na mão, porque as suas mãos não foram ungidas/consagradas, não aceitam a existência dos ministros extraordinários da comunhão, tornando-se, neste caso, uma espécie de argumento supérfluo no diálogo com eles.

Ainda a propósito deste tema, é curioso também notar a argumentação no que diz respeito à «devoção». Nisto noto uma espécie de curiosa esquizofrenia em certos tradicionalismos. Por um lado, dizem rejeitar tudo o que seja modernista e que cheire a subjectivismo. Por exemplo, fogem a sete pés da ideia de fé como um sentimento (e têm parte de razão, porque a fé não se reduz a um sentimento). Por outro lado, argumentam que só com o latim, com a comunhão na boca e de joelhos é que vivem a sacralidade da Missa... Uma dimensão bem subjectiva! Se o modernismo já não é o que era (bem, ninguém sabe exactamente o que era esse imenso guarda-chuva onde cabe tudo!), o antimodernismo também não é o que era. Cada vez mais fica evidente: o tradicionalismo é muita ideologia, papaguear de teologia manualística a-histórica e bastante equivocada, pouca espiritualidade e quase nada de sentido eclesial. Muito azedume e pouca fé no Espírito Santo.

Alef

Re: Comunhão
Escrito por: Marcio Deotti (IP registado)
Data: 14 de March de 2008 00:02

Talvez nestes novos tempos, pelos quais estamos passando, estejamos menosprezando o verdadeiro significado da comunhão.
Ela representa o alimento da fé, foi através dela e de sua força espiritual, que Lola conseguiu suportar tantos anos de abstinência.

Re: Comunhão
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 14 de March de 2008 14:21

Citação:
Alef
Não referi o caso dos ministros extraordinários da comunhão porque normalmente muitas das pessoas que invocam este argumento de que os leigos não podem comungar na mão, porque as suas mãos não foram ungidas/consagradas, não aceitam a existência dos ministros extraordinários da comunhão, tornando-se, neste caso, uma espécie de argumento supérfluo no diálogo com eles


Se tivessem de passar sem padre durante um ano, em que só havia sacerdote quando alguém com muito esforço e a fazer um grande favor lá ia, iam dar graças a Deus pelos Ministros Extraordinários da Comunhão!

Cassima

Re: Comunhão
Escrito por: Marcio Deotti (IP registado)
Data: 14 de March de 2008 16:28

Lola Normalmente recebia a Comunhão de Padres, Freis e até de Bispos, que celebravam em seu quarto, (paraplégica, ela não saía de seus aposentos).
Lá havia um Santíssimo que tinha sido instalado em seus altar, graças a autorizado pelo Bispo de Mariana.
Porém, eventualmente, a comunhão era dada por Ministros, que eram autorizados pelos Padres diretores que lhe atendiam.
De fato, isto não alterou em nada a Força da Eucaristia.

Re: Comunhão
Escrito por: cristina dinis saraiva (IP registado)
Data: 14 de March de 2008 21:01

Alef

Não concordo que se proiba as pessoas de comngarem na mão.

Eu de facto comungo sempre na boca e gostaria de poder comungar de joelhos. Em muitos paises os fíeis têm a possibidade de comungarem em geneflexórios proprios e acho uma boa prática os que querem se ajoelhar estariam à vontade.

O que me incomóda é a tentativa de muitos padres insistirem que os fieis comunguem na mão.

Quase que vêem como paranoicos as pessoas que comungam na boca. Não respeitam a opção de muitos fieis em preferirem comungar na boca e chegam a apelar nas homilias para que tal não aconteça.

Isso está errado e deve ser corrigido.

Quem quiser comungar na boca tem esse direito. Eu comungo na boca e com o coração de joelhos.

Critina

Re: Comunhão
Escrito por: Marcio Deotti (IP registado)
Data: 15 de March de 2008 11:43

Qual a finalidade da Comunhão?????

Re: Comunhão
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 15 de March de 2008 15:03

Citação:
Marcio Deotti
Qual a finalidade da Comunhão?????
Como?????

João (JMA)

Re: Comunhão
Escrito por: Marcio Deotti (IP registado)
Data: 15 de March de 2008 16:25

Que diferença faz a forma como é administrada a comunhão? Desde que se tenha o devido respeito ao que ela representa.

Eu tenho testemunhado, que conhecí uma senhora que morreu a pouco mais de 8 anos, que tem um processo de beatificação em andamento e que passou a vida se alimentando de Comunhão.

Como será que ela sobreviveu todos esses anos, sem dormir, sem ingerir liquidos e sem dormir.

Será porque as mãos de quem lhe ofereceram a hóstia estavam limpas? Bentas? ou será porque lhe foram oferecidas diretamente na lingua?

Ou será que a coisa é muito mais importante do que isto?

[newsaints.faithweb.com]

NO ano de 1956, o padre diretor do Apostolado da Oração da cidade de Rio Pomba, permitiu que as senhoras do apostolado da oração se revesassem em turnos de 8 horas, no uqarto de Lola em oração. Uma forma delicada de vigiar se ela realmente, não comia. não bebia e não dormia. Passaram-se alguns meses e fio constatado o que todos já sabiam. ERA VERDADE.

E FICA A MINHA PERGUNTA:
QUAL A FINALIDADE DA COMUNHÃO?

NÃO SERÁ O ALIMENTO PARA A ALMA? O ALIMENTO DA FÉ? DA ESPERANÇA? QUE NOS MANTEM ABASTECIDOS DE FÉ, ESPERANÇA E CHEIO DE CONFIANÇA?

Re: Comunhão
Escrito por: Marcio Deotti (IP registado)
Data: 15 de March de 2008 16:43

dêem uma olhada nestes pedaços do debate que foi ao ar pela rede vida, logo após a morte de Lola.
Estavam presentes, Padre Paulo Dionê, que acompanhou Lola em seus último dias, o Padre Roque schineider-Presidente do APostolado da Oração no Brasil,Padre Marcelo Costa, O médico que ateneu Lola nos últimos anos de vida, uma diácono e o intermediador da Rede Vida.

[www.santalola.com.br]



Editado 2 vezes. Última edição em 15/03/2008 16:50 por Marcio Deotti.



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