Algumas coisas importantes:
Não confundir os seguidores de Mons. Lefebvre com os sedevacantistas (há literatura profusa sobre o assunto na Internet), que não reconhecem os últimos Papas.
Não insinuar que as excomunhões de deveram ao facto de se celebrar a Missa no Rito de São Pio V. Além de ridículo - muitos padres católicos continuam a celebrá-la em todo o mundo, com autorização do ordinário do lugar - é mal intencionado, pois visa cofundir e baralhar, misturando coisas diferentes.
Esclareça-se que a Igreja não "excomunga" ninguém, são as pessoas que se colocam, com as suas atitudes, fora da Comunhão eclesial. Ler o Motu Proprio "Ecclesia Dei", de João Paulo II: [
www.vatican.va] (destaco que "não se pode permanecer fiel à Tradição rompendo o vinculo eclesial com aquele a quem o proprio Cristo, na pessoa do Apostolo Pedro, confiou o ministério da unidade na sua Igreja".)
O Motu Proprio de Bento XVI é uma arma de arremesso contra o Concílio? Há quem entenda que sim, desrespeitando as palavras do Papa a esse respeito (ver carta aos Bispos: [
www.agencia.ecclesia.pt])
Os Bispos portugueses vão proibir a Missa segundo o Rito antigo? Mais uma vez, vejo má-vontade nessa interpretação, até porque Bento XVI foi claro - as normas do Motu Proprio são para todos e, se não forem cumpridas, os responsáveis têm de responder perante o Vaticano: "Si ille (Episcopus) ad huiusmodi celebrationem providere non potest res ad Pontificiam Commissionem “Ecclesia Dei” referatur".