Bom dia a todos.
Escrevi um artigo que prova que o Papa Bento XVI corrigiu um erro grosseiro ensinado pelo Concílio Vaticano II, o que mostra que este concílio pastoral tem erros sim. E se Bento XVI corrigiu um erro, logo começará a corrigir outros também.
A correção feita pelo Papa foi bem ao estilo dele: simples, discreto e objetivo, mas com peso teológico de um terremoto.
Antes de me criticarem, favor checar as informações que eu passarei nas linhas abaixo e tirar as próprias conclusões.
Do Vaticano II que resultou em católicos e católicas praticantes tão ruins como vemos hoje em dia, livrai-nos Senhor Jesus!
Um abraço a todos. Deus os ilumine!
Sandro Pelegrineti de Pontes -
sandroppontes@yahoo.com.br
PAPA CORRIGE VATICANO II
O papa Bento XVI corrigiu o concílio Vaticano II! Pode parecer incrível, mas em pelo menos um ponto as ambigüidades do concílio sofreram um duro golpe. O fato passou despercebido aos olhos da maioria das pessoas, mas após uma análise mais acurada não tem como ser negado.
Pois bem, ensinou o Vaticano II no número 08 da Lumen Gentium:
“(...) a Igreja, contendo pecadores no seu próprio seio, simultaneamente santa e sempre necessitada de purificação, exercita continuamente a penitência e a renovação (grifos meus)”.
Conferir no seguinte endereço do Vaticano:
[
www.vatican.va]
Ora, isto é um absurdo, pois somente se pode purificar aquilo que está impuro, maculado. Dizer que a Igreja precisa de purificação está errado. Mesmo sem explicitar a expressão “Igreja pecadora”, o concílio deixou entender que Ela o é, pois, repito, somente aquilo que está impuro pode ser purificado. Mas como nós sabemos, na carta aos Efésios São Paulo deixou bem claro que a Igreja foi deixada por Cristo sem mácula alguma, perfeita como o cordeiro santo. Dizer que a Igreja precisa de purificação é muito errado, para não dizer herético. Dá margem a conclusões que foram muito exploradas pelos inimigos da Igreja nas últimas décadas, que passaram a creditar à Igreja os pecados de seus filhos.
Pois bem, já no novo Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, promulgado há pouco tempo, percebemos que o Papa Bento XVI corrigiu este grave erro ensinado pelo Vaticano II. Sobre este assunto a questão é tratada da seguinte maneira, no número 165:
“Em que sentido a Igreja é santa? A Igreja é santa, porque Deus Santíssimo é o seu autor; Cristo entregou-se por ela, para a santificar e fazer dela santificadora; e o Espírito Santo vivifica-a com a caridade. Nela se encontra a plenitude dos meios de salvação. A santidade é a vocação de cada um dos seus membros e o fim de cada uma das suas atividades. A Igreja inclui no seu interior a Virgem Maria e inumeráveis Santos, como modelos e intercessores. A santidade da Igreja é a fonte da santificação dos seus filhos, que, aqui, na terra, se reconhecem todos pecadores, sempre necessitados de conversão e de purificação (grifos também são meus).
Conferir no seguinte endereço, também do Vaticano:
[
www.vatican.va]
Vejam a correção feita pelo Papa Bento XVI: na Lumen Gentium era a Igreja penitente e imperfeita quem busca purificação. Agora a mudança: Bento XVI proclama que são os fiéis pecadores quem tem de purificar-se, e não a Igreja, que para o papa é sempre santa. Portanto, somos nós, os filhos da Igreja, os pecadores que precisamos ser purificados.
Em sua recente viagem tão abençoada ao Brasil, em discurso aos Bispos na Catedral de São Paulo (10/05/07) Bento XVI desmentiu o erro da igreja santa e pecadora lembrando que São Paulo escreveu que a Igreja é santa e incorruptível. Eis as palavras de Bento XVI nesse discurso:
"Mas tende confiança: a Igreja é santa e incorruptível (cf. Ef 5,27). Dizia Santo Agostinho: "Vacilará a Igreja se vacila o seu fundamento, mas poderá talvez Cristo vacilar? Visto que Cristo não vacila, a Igreja permanecerá intacta até o fim dos tempos" (Enarrationes in Psalmos, 103,2,5; PL, 37, 1353.).
Portanto, é um erro grave dizer e uma contradição delirante ensinar que a Igreja é santa e pecadora. Ela é santa e incorruptível.
Glória a Deus, porque esta correção é também outro furo no balão do Vaticano II, provando que este concílio meramente pastoral, que recusou empregar o caráter da infalibilidade, ensinou sim uma doutrina totalmente estranha a doutrina de sempre da Igreja.
Com esta correção, quem poderá agora dizer que o Vaticano II não tem erros? Pelo menos um erro ele tem, e este já foi corrigido, o que demonstra a sua falibilidade. Claro que existem outros erros, que também serão corrigidos. Quando? Não o sabemos. Mas agora, com o papa Bento, isto deverá acontecer, ainda que lentamente.
Como diz o professor Orlando, podemos nos enganar sobre qual o papa que corrigirá os erros atuais, mas nunca de esperança. Bento XVI deu o primeiro passo, ao corrigir esta importante questão. O resto, agora, será conseqüência deste ato. Quem viver, verá.
Viva o papa! Semper! Semper! Semper!
Sandro Pelegrineti de Pontes -
sandroppontes@yahoo.com.br