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Re: Eutanásia
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 26 de June de 2007 19:14


Re: Eutanásia
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 26 de June de 2007 19:28

Cara Lena,

Apenas quero chamar a atenção para o facto de que utilizaste o artigo da Eutanásia na Wikipédia.

Desse artigo em específico constam os seguintes avisos:

Este artigo ou seção foi marcado como controverso devido às disputas sobre o seu conteúdo.
Para mais informações consulte a página de discussão.

E ainda:
Este artigo ou secção possui passagens que não respeitam o princípio da imparcialidade.
Tenha algum cuidado ao ler as informações contidas nele. Se puder, tente tornar o artigo mais imparcial.


Estamos a discutir a eutanásia com base nos conceitos da Evangelium Vitae, por um lado. (o que não impede qualquer outro conceito, naturalmente)
Por outro lado, estamos a colocar fora de discussão situações que parecem pacíficas e que muitas vezes são colocadas no baralho da Eutanásia.

Conforme referi: A Igreja não considera tal procedimento como eutanásia.

João (JMA)

Re: Eutanásia
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 26 de June de 2007 19:32

Firefox,

Qual é o mal de eu ter dito que perdeu o direito a funeral religioso? Eu apenas constatei uma coisa. Pelos vistos não percebeste e utilizaste para mandares mais umas bocas foleiras. Pena é que a opinião da Igreja só te sirva para quando tu queres. Aí já citas todos os documentos possíveis para provares o que dizes. Quando não vão de encontro aos teus caprichos já ignoras isso tudo.

E eu é que ando stressado? Parece que não sabes dizer nada sem ter umas bocas encapotadas para poderes chamar nomes e depois negares. Não sei se foi a mim ou a quem foi mas o facto é que mais uma vez chutaste nomes à toa. Como é teu costume.

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Re: Eutanásia
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 26 de June de 2007 19:42

Diogo, eu não me admiro nada da falsidade desses sites. Será que esse senhor estava prestes a morrer? A chamada morte eminente. Ou estava com a sua vida estável, dentro dos possíveis?
O que se pode ler pela net é que o seu funeral foi feito sem a presença da Igreja. E Sendo assim é porque chegaram à conclusão que ele não era doente terminal, e que quis acabar com a sua vida de livre vontade. Gostava de saber onde estão as mentiras e verdades nesta parte do assunto.

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Re: Eutanásia
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 26 de June de 2007 20:01

Desculpa João, posso até estar distraída, mas já foi aqui postado os conceitos da Evangelium Vitae?


Espero que não haja problema em usar conceitos ligados à comunidade científica, à OMS. Penso que esses é que deviam ser usados aqui no debate.

Relativamente ao link da wiki ele até poderá ser polémico, mas nos pontos em que são feitos juízos de valor quanto ao apoio ou condenação da Eutanásia. Mas será que o mesmo é aplicável enunciar de conceitos?

Mas vamos à OMS:

La Organización Mundial de la Salud (OMS) define la eutanasia como aquella “acción del médico que provoca deliberadamente la muerte del paciente”.

Esta definición resalta la intención del acto médico, es decir, el querer provocar voluntariamente la muerte del otro. La eutanasia se puede realizar por acción directa, v.g. proporcionando una inyección letal al enfermo, o por omisión, v.g. no proporcionando el soporte básico para la supervivencia del mismo. En ambos casos, la finalidad es la misma: acabar con una vida enferma.


Isto não foi escrito numa qualquer página da wiki, mas sim num site da Associação Catalã de estudos bioéticos.


Outra fonte. A página do Sacerdote Luís de Moya, tetraplágico.Ele é contra a eutanásia...
Peço desculpa pela extensão, mas dada a sua relevância, vou arriscar.

Citação:

Conceptos generales en torno a la Muerte Digna y a la Eutanasia


Muerte digna: es la muerte con todos los alivios médicos adecuados y los consuelos humanos posibles. También se denomina ortotanasia.
Pretenden algunos identificarla con la muerte "a petición", provocada por el médico, cuando la vida ya no puede ofrecer un mínimo de confort que sería imprescindible; sería para éstos la muerte provocada por eutanasia.

Ortotanasia: es la muerte en buenas condiciones, con las molestias aliviadas.

Eutanasia: es la acción u omisión por parte del médico con intención provocar la muerte del paciente por compasión.

Eutanasia activa: es la eutanasia que mediante una acción positiva provoca la muerte del paciente. (ejemplo)

Eutanasia pasiva: es la eutanasia por dejar morir intencionadamente al paciente por omisión de cuidados o tratamientos que son necesarios y razonables. (ejemplo)
Esta expresión —eutanasia pasiva— se utiliza en ocasiones indebidamente para referirse, en una buena práctica médica, a la omisión de tratamientos desproporcionados que son contraproducentes, indeseables o muy costosos. No se debe hablar de ningún tipo de eutanasia en esos casos, puesto que fomenta la ambigüedad y contribuye a difuminar los límites entre el correcto ejercicio de la medicina y la eutanasia. Es lo que intentan los partidarios de esta práctica.
Conviene, sin embargo, mantener la expresión y el concepto específicos de eutanasia pasiva, pues, en ocasiones, se acaba así con la vida del paciente, por indicación médica: negándole cuidados que son necesarios y razonables.

Eutanasia voluntaria: la que se lleva a cabo con consentimiento del paciente. (ejemplo)

Eutanasia involuntaria: practicada sin el consentimiento del paciente. (ejemplo)

Encarnizamiento terapéutico (también obstinación o ensañamiento terapéuticos): es la aplicación de tratamientos inútiles; o, si son útiles, desproporcionadamente molestos o caros para el resultado que se espera de ellos.

Distanasia: es la muerte en malas condiciones, con dolor, molestias, sufrimiento... Sería la muerte con un mal tratamiento del dolor, o la asociada al encarnizamiento terapéutico.

Sedación terminal: es la correcta práctica médica de inducir el sueño del paciente, para que no sienta dolor, en los ya muy raros casos de dolores rebeldes a todo tratamiento. Una sedación suave acompañando a los analgésicos, que los potencia manteniendo la conciencia del paciente es muy recomendable.

Eutanasia directa: es lo que entendemos comúnmente por eutanasia; es decir, la muerte intencionada del enfermo a cargo del médico, por compasión. Puede ser activa o pasiva.

Eutanasia indirecta: en realidad no existe la eutanasia indirecta; pues no hay eutanasia sin intención de provocar la muerte. Sería para algunos —que confunden a otros con esta expresión— la muerte no buscada del paciente en el curso de un correcto tratamiento tratamiento paliativo, por ejemplo contra el dolor.

Enfermo desahuciado: el que padece una enfermedad para la que no existe un tratamiento curativo y que es mortal, aunque no necesariamente a corto plazo.

Enfermo terminal: el que padece una enfermedad irrecuperable, previsiblemente mortal a corto plazo: en torno a dos semanas o un mes, a lo sumo.

Como se vê, o texto da wiki, nos conceitos não era tendencioso. Foi apenas nesse sentido que o usei.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Eutanásia
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 26 de June de 2007 20:09

Caro s7v7n,

As razões do funeral não ter sido religioso foram "o facto que o defunto, até ao fim, perseverou lucidamente e conscientemente na vontade de por fim à sua propria vida: em tais condições uma decisão diversa teria sido impossivel e contraditoria para a Igreja, porque teria legitimado um atentado contrario a lei de Deus"

A minha tradução é má. O texto está aqui.

Re: Eutanásia
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 26 de June de 2007 20:12

Cara Lena,

Já foram postados os conceitos em 19 de Junho de 2007 12:33

Para um correcto juízo moral da eutanásia, é preciso, antes de mais, defini-la claramente. Por eutanásia, em sentido verdadeiro e próprio, deve-se entender uma acção ou uma omissão que, por sua natureza e nas intenções, provoca a morte com o objectivo de eliminar o sofrimento. «A eutanásia situa-se, portanto, ao nível das intenções e ao nível dos métodos empregues».

Distinta da eutanásia é a decisão de renunciar ao chamado « excesso terapêutico », ou seja, a certas intervenções médicas já inadequadas à situação real do doente, porque não proporcionadas aos resultados que se poderiam esperar ou ainda porque demasiado gravosas para ele e para a sua família. Nestas situações, quando a morte se anuncia iminente e inevitável, pode-se em consciência « renunciar a tratamentos que dariam somente um prolongamento precário e penoso da vida, sem, contudo, interromper os cuidados normais devidos ao doente em casos semelhantes ». Há, sem dúvida, a obrigação moral de se tratar e procurar curar-se, mas essa obrigação há-de medir-se segundo as situações concretas, isto é, impõe-se avaliar se os meios terapêuticos à disposição são objectivamente proporcionados às perspectivas de melhoramento. A renúncia a meios extraordinários ou desproporcionados não equivale ao suicídio ou à eutanásia; exprime, antes, a aceitação da condição humana defronte à morte.


Quanto ao link que indicaste, apenas chamei a atenção para os avisos que dele constavam.

João (JMA)



Editado 1 vezes. Última edição em 26/06/2007 20:16 por JMA.

Re: Eutanásia
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 26 de June de 2007 20:29

Obrigada João

Citação:
Distinta da eutanásia é a decisão de renunciar ao chamado « excesso terapêutico », ou seja, a certas intervenções médicas já inadequadas à situação real do doente, porque não proporcionadas aos resultados que se poderiam esperar ou ainda porque demasiado gravosas para ele e para a sua família. Nestas situações, quando a morte se anuncia iminente e inevitável, pode-se em consciência « renunciar a tratamentos que dariam somente um prolongamento precário e penoso da vida, sem, contudo, interromper os cuidados normais devidos ao doente em casos semelhantes ». Há, sem dúvida, a obrigação moral de se tratar e procurar curar-se, mas essa obrigação há-de medir-se segundo as situações concretas, isto é, impõe-se avaliar se os meios terapêuticos à disposição são objectivamente proporcionados às perspectivas de melhoramento. A renúncia a meios extraordinários ou desproporcionados não equivale ao suicídio ou à eutanásia; exprime, antes, a aceitação da condição humana defronte à morte.

Perante este texto, porque foi negado o funeral religioso a Piergiorgio Welby?
Não dependia ele de meios artificiais para viver? Não estava ele preparado para a aceitação da condição humana defronte da morte? Não houve aqui contradição entre a negação e o texto da Evangelium Vitae?
Não lhe terão negado o funeral religioso apenas por motivos políticos, já que ele era um activista pró-eutanásia?

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Eutanásia
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 27 de June de 2007 09:45

A "explicação" foi a dada pelo Cardeal Camillo Ruini, presidente da Conferência Episcopal Italiana, no Corriere della Sera.

João (JMA)

Re: Eutanásia
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 27 de June de 2007 14:54

João

Pessoalmente vejo uma clara contradição entre isto:

Citação:
Há, sem dúvida, a obrigação moral de se tratar e procurar curar-se, mas essa obrigação há-de medir-se segundo as situações concretas, isto é, impõe-se avaliar se os meios terapêuticos à disposição são objectivamente proporcionados às perspectivas de melhoramento. A renúncia a meios extraordinários ou desproporcionados não equivale ao suicídio ou à eutanásia; exprime, antes, a aceitação da condição humana defronte à morte.

e isto:

Citação:
WELBY - Il presidente della Cei ha ricordato il caso di Piergiorgio Welby, «vicenda umana dolorosa che mi ha chiamato in causa anche personalmente quando è giunta la richiesta del funerale religioso. La sofferta decisione di non concederlo nasce dal fatto che il defunto, fino alla fine, ha perseverato lucidamente e consapevolmente nella volontà di porre termine alla propria vita: in quelle condizioni una decisione diversa sarebbe stata per la Chiesa impossibile e contraddittoria, perché avrebbe legittimato un atteggiamento contrario alla legge di Dio».

Se alguém vê coerência por favor explique, pois não vislumbro nenhuma.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Eutanásia
Escrito por: Todeto (IP registado)
Data: 27 de June de 2007 15:23

Estou de acordo com a eutanasia, em espanha e para os espanhois.

Re: Eutanásia
Escrito por: (IP registado)
Data: 27 de June de 2007 16:11

E estás evidentemente a favor de bocas foleiras.

Re: Eutanásia
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 27 de June de 2007 18:51

Lena,

esse senhor pelo que eu percebi, não estava com uma morte iminente. Podiamos dizer que estava estável, apesar de todos os problemas. Todos nós precisamos de comer e de respirar. Deixar um paciente a morrer à fome ou priva-lo apenas do ar. Que foi o caso. O que a Igreja diz é que não vale a pena sujeitar as pessoas a tratamentos que não vão resultar em nada, e que apenas trazem sofrimentos, a quem está prestes a morrer. Ora este senhor não estava prestes a morrer, e tanto o ar como a comida não podem ser vistos como um tratamento. Ele ao fazer essa escolha, fe-la de livre vontade. Para acabar com a sua vida. E isso é completamente contrário à fé católica. E como não houve arrependimento possível da sua parte, visto que morreu com essa vontade, a Igreja resolveu proceder dessa maneira.

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Re: Eutanásia
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 27 de June de 2007 21:01

seven

voltando à parte que destaquei da Evangelium Vitae,lá é dito que...

Citação:
Há, sem dúvida, a obrigação moral de se tratar e procurar curar-se, mas essa obrigação há-de medir-se segundo as situações concretas, isto é, impõe-se avaliar se os meios terapêuticos à disposição são objectivamente proporcionados às perspectivas de melhoramento.

No caso Welby havia perspectivas de melhoramento? Não. A doença degenerativa de que padecia não tem cura. Sem ventilador ele sufocaria, sem alimentação artificial ele morreria de fome. Isto é de quem está em morte eminente. Uma qualquer falha no equipamento de ventilação e ele morreria em poucos minutos.
Por quanto tempo mais seria de sustentar esta situação? Até à falência generalizada dos restantes órgãos? Quais e, já agora, porquê?

Continuando. Também é dito que...

Citação:
A renúncia a meios extraordinários ou desproporcionados não equivale ao suicídio ou à eutanásia; exprime, antes, a aceitação da condição humana defronte à morte.

O que é renunciar?

do Lat. renuntiare

v. tr.,
abdicar do uso de um direito ou da posse legítima de qualquer coisa;
não querer;
desistir do desejo de;
abjurar;
renegar;
v. int.,
afastar-se voluntariamente;
abster-se;
pôr de parte uma vantagem;
sacrificar-se;
resignar;
cometer uma renúncia ao jogo.

Logicamente, quem pode fazer renúncia? O interessado, neste caso Welby.
Acho que ninguém tem dúvidas quanto à sua vontade de desfazer-se do direito de ser mantido vivo. Isto é reconhecido pelo próprio presidente da Conferência Episcopal Italiana quando afirma...
Citação:
La sofferta decisione di non concederlo nasce dal fatto che il defunto, fino alla fine, ha perseverato lucidamente e consapevolmente nella volontà di porre termine alla propria vita (...)

A ventilação e alimentação artificiais são meios extraordinários para manter alguém vivo, já que permitem uma situação naturalmente impossível.

Segundo a Evangelium Vitae, Welby estava a tomar uma decisão válida e aceitável perante a Igreja, pois abdicava dos tais meios extraordinários, revelando-se assim "a plena aceitação da condição humana perante a morte".

Então como é possível, acusá-lo mais tarde de tomar uma decisão condenada pela Igreja? [decisione diversa sarebbe stata per la Chiesa impossibile e contraddittoria, perché avrebbe legittimato un atteggiamento contrario alla legge di Dio]

Desculpem, mas isto é uma no cravo, outra na ferradura. Uma posição mais coerente seria bem vinda.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Eutanásia
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 28 de June de 2007 09:25

Morte eminente será quando o paciente estará quase a morrer. Coração a parar. Senão todos nós estamos em morte eminente. Se nos taparem o nariz e a boca. Privar alguém do ar ou da comida é muito diferente do que privar alguém de um tratamento que só vai causar sofrimento e que ainda por cima se encontra já prestes a morrer. Coisa que não era caso deste senhor. Alguma pessoa alguém disse que receber ar ou comida era um remédio? Então o mundo inteiro está doente e com morte iminente. Assim fica mais fácil reconheço.

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Re: Eutanásia
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 28 de June de 2007 10:44

Primeira Conclusão:
A Igreja não considera eutanásia o caso de uma pessoa com uma doença terminal, que, não o podendo fazer, pede para a matarem por a vida lhe ser insuportável, uma vez que tem dores insuportáveis, as quais não são aplacáveis por métodos paliativos, sendo lícito desligar as máquinas que mantêm artificialmente a sua vida.

E se a pessoa não puder expressar a sua vontade, estando incapaz de o fazer? É lícito alguém tomar essa decisão por ela?

João (JMA)



Editado 1 vezes. Última edição em 28/06/2007 10:45 por JMA.

Re: Eutanásia
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 28 de June de 2007 10:54

Francamente seven, uma pessoa incapaz de respirar por si, sem qualquer hipótese de voltar a respirar pelos seus próprios meios, sem o equipamento médico estaria morto, mortíssimo!!! Mais eminente que isto é difícil.
Desculpa, mas essa teimosia é não querer admitir o óbvio. Até parece a rábula do papagaio morto.

Uma coisa é haver tecnologia que permita a sobrevivência de alguém com hipóteses de recuperação ou que queira sobreviver, outra bem diferente é teimar em manter vivo alguém sem hipótese de cura e contra a sua própria vontade!
A medicina existe para nos servir e não para criar escravos da tecnologia.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Eutanásia
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 28 de June de 2007 11:05

Citação:
JMA
E se a pessoa não puder expressar a sua vontade, estando incapaz de o fazer? É lícito alguém tomar essa decisão por ela?

Situação bem delicada.
Muito sinceramente aconselho todos a fazer uma declaração em vida sobre qual seria a sua vontade numa eventual situação como a descrita.
Mas como, por norma, ninguém se lembra de o fazer, cai a decisão sobre os ombros da família e dos médicos. Por isso a legislação é tão necessária.

Pessoalmente optaria por apoiar o desligar de todo e qualquer suporte de vida artificial nos casos em que os médicos garantissem a irreversibilidade do quadro clínico.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Eutanásia
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 28 de June de 2007 11:26

Esclareça-se que a questão é colocada sempre tendo em conta os considerandos anteriores, com a única alteração da impossibilidade de expressão da vontade própria.

João (JMA)

Re: Eutanásia
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 28 de June de 2007 15:19

Lena,

esse é o discurso que costumam usar para o aborto. Como o feto não sobrevive fora do ventre da mãe é lícito que se aborte por opção da própria. O que é um grande erro. O que disseste nada mais é que suicídio. Aquela pessoa em questão estava estável. E estava farta de viver é um facto. Mas não ia morrer amanhã nem depois. Nem existia nenhum prognóstico que dissesse quando fosse o dia. Isso nada mais é que suicídio. E neste caso foi suicídio assistido. E por isso foi criticado pela Igreja. Não se deve incentivar uma pessoa ao suicídio. Nunca!

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

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