Li agora esta notícia aqui no site e fiquei contente, não sei se a minha interpretação do que será este livro vai ao encontro da interpretação que o Santo Padre lhe quiz dar ou da que o resto dos membros do forum compreenderam, mas penso que já fazia falta um livro, com alguma autoridade católica cristã, para refutar os ataques à pessoa de Jesus Cristo, de que nestes últimos anos Ele tem vindo a ser vitima !


Um destes dias enquanto passeava numa grande superfície comercial, com 3horas para queimar, decidi procurar tudo quanto era livro a falar de Jesus e deparei-me, assim de cabeça com praí uns 25 livros diferentes a fazerem ataques à personagem histórica de Jesus e a querer diferencia-Lo da "personagem" de que os Evangelhos nos falam, querendo fazer crer ao leitor os maiores disparates, desde:

- Jesus não é filho de Deus

- Jesus era uma criança que utilizava os seus poderes sobrenaturais para o mal

- Jesus constitiu família própria

- Maria não era virgem

- Jesus não tinha intenção de criar uma Igreja, mas sim ser um Rei terreno, com um reino terreno

- Jesus não ressusitou

- ETC...


Tudo isto interpretações pessoais de autores, baseadas em traduções de textos antigos ("evangelhos gnósticos" e outros livros que tais, que muitas vezes nem indicam quem os traduziu, nem se sabe se são traduções credíveis...), mas sem qualquer tipo de fundação, aliás das citações dos supostos "evangelhos" (que como citações estavam mal feitas na maior parte), várias pessoas podem ver diferentes coisas e interpretar de diferentes formas, pra mim a maior parte destes livros que tive oportunidade de paginar são apenas interpretações pessoais de escritores, que não passam disso, que não sendo historiadores credíveis, nem estando munidos de nenhuma autoridade para o fazer, começam a mandar "postas de pescada", porque vêm que todos os anos por altura da Páscoa ganham uma "pipa de massa" à pala dos "não-crentes"...


Pessoalmente enoja-me (à falta de melhor termo), a mediatização que dão nos meios de comunicação social a estes autores, escritores, seus livros e "documentários"...


Embora na tradução feita pela Agência Ecclesia, daquilo que o Papa escreveu não apareça nenhuma menção a estes textos, livros e documentários, mas penso que o sentido implícito nas palavras escritas pelo Papa seja mesmo o de refutar finalmente e indicar que O Verdadeiro Jesus Cristo, é tanto o homem que existiu, o personagem histórico, como o que está presente nos verdadeiros Evangelhos e se trata de um único homem, Deus encarnado. Isto sem mencionar claramente e explicitamente a quem / o que quer refutar com este livro, pois isso como é obvio seria dar mais importância ainda aqueles e às suas obras que já de si têm mais do que a que deveriam ter, plo que penso que é uma atitude muito inteligente do Papa e penso que o lançamento deste livro vêm numa altura muito importante, como tal com um "timming" exacto, que na minha opinião não poderia ser melhor.



Quanto a vós, caros colegas foristas, gostaria de vos pedir que participassem neste tópico e sem nos afastar-mos do tema, deixassem as vossas próprias interpretações do que será este livro, quais os objectivos do Papa e Igreja com o seu lançamento e também qual a vossa interpretação da minha opinião aqui expressa ?


Desde já agradeço quaisquer possiveis respostas !


Gostaria também de perguntar se já alguem sabe quando haverá alguma tradução para Português (de Portugal) ou mesmo para Inglês deste livro ? E quais serão as editoras em Portugal a edita-lo ?

Compreendo o porquê de o irem lançar em: Polaco, Italiano e Alemão, mas penso que não lançarem ao mesmo tempo em outras línguas como o Inglês (língua quase global) e o Português (5ª língua mais falada em todo o mundo) é uma discriminação e fico com pena que assim seja...

Saudações

É bom notar que Jesus Cristo não escreveu o quer que fosse, se é bom, ou se é mau não sei, mas significa para mim que o cristianismo não é um arrazoado a que nos devamos submeter, mas uma forma de estar e de nos relacionarmos uns com os outros e com Deus. Quanto à divergência sobre a figura de Jesus Cristo, estas sempre existiram e está previsto que provoquem acesos confrontos entre pais e filhos e entre as nações. O cerne da mensagem vivencial de Jesus é a dignidade da pessoa humana na sua qualidade de filhos e filhas de Deus, mas é o Senhor ressuscitado que ganha a condição de companheiro nosso até ao fim dos tempos.
As divergências entre o Jesus Histórico e o dos Evangelhos começam no local do seu nascimento, que quanto tenho podido ler não se terá dado em Belém. Belém é um símbolo.

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Claríssimo, Albino.
E, de resto, é preciso notar que como está na moda criticar o cristianismo, e até dá jeito (veja-se a esquerda, os ateus, etc, pessoas muito "preocupadas" com o que o "bicho papão" do Papa pode fazer à nossa mente).

Abraçando-vos em Cristo,

Diogo, A.M.D.G.

Ola a todos

Ser Cristão, seja em que contexto for, nunca foi fácil, e ainda bem, exige de nós uma força e uma vontade de caminhar sempre mais, rumo ao mar alto.
Quando vemos os ataques sistematicos a que somos sujeitos so sabemsos responder como os martires no coliseu, com orações, cânticos e acção de Graças. Com isto não quero dizer que somos masoquistas a querer "levar na cabeça", mas a nossa forma de responder é actuando, não assobiar para o lado e fazer muito barulho, há pobeza respondemos com as conferencias de S. Vicente de Paulo (ou outras), há analfabetismo criaram-se os colegios catolicos, ha doenças criaram-se os hospitais catolicos, enfim sempre soubemos dar respostas aos ataques de uma forma inteligente, nem sempre quem grita mais alto tem razão. Assim deixemos falar o Santo Padre saboreomos os conteudos e continuemos a Amar e caminhar rumo ao mar alto...

Cumprimentos

Sérgio Lopes