Caro Tilleul.

Fico feliz que tenhas gostado do livro de Ken Wilber. Depois desse já li "Uma Breve História de Tudo", Via Óptima e vou a meio do "Integral Spirituality: A Startling New Role for Religion in the Modern and Postmodern World".

Ken Wilber é muito abrangente. Óptimo para alargar horizontes e abrir a mente. Cita imensos outros autores que é óptimo para conhecer outras matérias. Por exemplo, Thomas Keating no que diz respeito a oração contemplativa (cristã).

Foi após ler estes livros que compreendi algo que sabia mas não conseguia explicar: a religiosidade e a espiritualidade são aspectos completamente distintos na dia-a-dia do ser humano. Todos nós conhecemos pessoas muito "devotas" mas sem nenhuma espiritualide e o inverso também: quase autênticos ateus mas com uma presença de espírito tremenda.

Espero que mais pessoas conheçam o trabalho de Ken Wilber e que a prática integral contribua para o desenvolvimento positivo do ser humano.

Um abraço,
Luís

Conversando com Cassima, lembrei-me do Senhor dos Anéis de J.R.R. Tolkien.

Um bom livro (na realidade uma trilogia), para ler num fim-de-semana.

O Hobbit, também é interessante.

João (JMA)

Bem...

...um fim-de-semana em que não se faça mais nada senão estar de papo para o ar a ler. E mesmo assim é melhor começar logo na sexta-feira à noite e ser um leitor bem rápido, o que, no fim, acaba por retirar o tempo necessário à própria imaginação para vogar deliciada ao sabor da fabulosa imaginação do autor e tentar conceber os prodigiosos cenários que lhe são propostos.

Isto para não falar no decifrar das várias camadas interpretativas que a obra encerra (por isso é que ela agrada a miúdos e a graúdos), ou na delícia que é interromper a leitura no fim dos capítulos de alto suspense (como aqueles que coincidem com o fim dos volumes), para retomá-la algum tempo depois e ficar pensando como é que os personagens vão resolver os imbróglios cada vez mais desesperados em que vão mergulhando.

A propósito, quem só viu o filme não sabe o que perde por não ter lido a obra, começando logo pelo facto que desconhece o fim da história.

Quem vai ler a obra e desconhece totalmente o género deve mesmo começar pelo Hobbit. Primeiro porque é ali que tudo começa. Depois, se não gostar, escusa de se flagelar com 3 volumes de muitas páginas. Se gosta, então já fica com a curiosidade a fazer boquinha para digerir o "plat de résistance".

Se ainda assim, não é muito de leituras, acha que nunca terá pachorra para os 3 volumes, e que a única solução para conhecer esta obra, daquele que já foi considerado o melhor escritor do sec. XX, é ver o filme, então opte decididamente pelas versões estendidas em DVD. Não substituem os livros, mas são bem mais completas e coerentes em termos de história que as versões cinematográficas, haja paciência para as quase 11 horas de filme. E os audiófilos e videófilos entre vós não deixarão de apreciar a melhor qualidade de imagem, fruto de uma muito menor taxa de compressão e a opção de som em DTS EX que é sempre outra música para os ouvidos. O único senão é que cada filme vem em 2 DVDS, o que até nem será mau pois permite-nos ter aquela pausa a meio, para as necessidades fisiológicas, antes da muda do DVD.

Se depois disto tudo ainda ficaram com aquele sentimento "Só? Não há mais?" então não desesperem mergulhem no "SILMARILLION" e descubram o passado da "Terra Média"
e o porquê de todas as referências mitológicas e históricas a que os personagens do "Senhor dos Anéis" fazem alusão. Mas sobretudo apreciem como se pode construir toda uma mitologia a partir de um mundo fictício que nada deve às mitologias deste nosso mundo real. Aliás se o(s) autor(es) do Génesis bíblico pudesse ler o primeiro capítulo deste livro, não deixaria de corar com uma pontinha de inveja.

Boas leituras, que Ilúvatar vos abençoe e a luz de Laurelin ilumine as vossas vidas para que nunca se deixem tentar pelas sombras de Morgoth.

Caro dimensao7

Excelente texto! :)

Eu descobri o Tolkien por causa do 1.º filme. Já tinha lido o Hobbit, mas esse livro não me encorajou a passar ao Senhor dos Anéis. Fui ver o filme e mal saí da sala de cinema fui a uma livraria comprar o segundo volume. :) E depois comprei o terceiro. E a seguir o primeiro (porque ver um filme, por melhor que seja, nunca é o mesmo que ler o livro). E depois tudo o que estava editado do Tolkien. Agora claro, vou comprar "Os Fillho de Húrin", quando houver nova edição, pois vi na página da Europa-América, que está esgotado.

Cassima

A trilogia de D. Camilo de Giovanni Guareschi:
- D. Camilo e o seu pequeno mundo
- D. Camilo e o seu rebanho
- O Camarada D. Camilo

As histórias passam-se na Itália (com uma breve passagem pela União Soviética, no 3.º livro) depois da Segunda Guerra Mundial e os protagonistas principais são D. Camilo (um padre rude mas com um coração do tamanho do mundo) e Peponne (o chefe dos comunistas e presidente da Junta/Câmara?, muito menos assustador do que ele pensa).

Uma maravilha! Só tenho pena de não haver uma edição de jeito: só encontrei nos livros de bolso da Europa-América... De não esquecer as ilustrações do livro, feitas pelo autor: o diabinho (Peppone) e o anjinho (D. Camilo). :)


Cassima

João

Eu acho que é importante começar por ler o Hobbit e só depois passar ao Senhor dos Anéis.

Percebe-se melhor a história. É verdade que o Senhor dos Anéis começa com um breve resumo do Hobbit mas...é diferente... a leitura...

Um livro que sugiro: " Momo" de Michel Ende , Editorial Presença.

É um livro que tem mensagens muito profundas.
Muito diferente do "Principezinho" mas também muito semelhante...

Será que concordam comigo?

Cassima

Gosto muito do D. Camilo. Fartei-me de rir. Estão muito bem caracterizadas as personagens.

Já o li há algum tempo. Lembro-me de ter visto uma edição boazita, mas...não garanto.
Acho que vale a pena procurar

Maria José:

Se te lembrares ou encontrares essa edição avisa-me. Os meus livros, de os reler e porque a qualidade do material não é grande coisa, estão muito maltratados. :(

Cassima

Olá Cassima

Vou ver se descubro!!! Ou se outros descobrem...tenho uma amiga que descobre tudo... vou pedir-lhe ajuda

Qd descobrir, se existirem... , mando-te msg a avisar-te e coloco aqui no fórum.

Não prometo... mas também gostava de me rir, outra vez, com as votações e etc...

Sei que me diverti à grande...

Os livros do D. Camilo são um espectáculo.

Ocasionalmente releio uma ou outra história, suficiente para ficar bem disposto.

Boa escolha.

João (JMA)

Livro interessante para ler:
"As Religiões Políticas" de Eric Voegelin.

Escrito em 1938, meses antes do "Anschluss", por Eric voegelin professor na Universidade de Viena, é um violento libelo contra o nacional-socialismo, o marxismo e qualquer outra "religião política".

Escreveu no prefácio do livro:
Uma consideração religiosa do nacional-socialismo deveria partir do pressuposto que possa existir Mal no mundo; e não o Mal como um modo deficiente do ser, como um negativo, mas como uma verdadeira substância e uma força efectiva no mundo. Face a uma tal substância, não apenas moralmente má, mas também religiosamente maléfica, satânica, a oposição não pode ser conduzida senão a partir de uma força igualmente poderosa, mas religiosamente boa. Não se pode combater uma força satânica somente com moralidade e sentimentos de humanidade.

É pequeno, nem demora muito tempo a ler...

João (JMA)

O Livro "VIDA E SENTIDO"


Autor : Pe. José Alem
Valor de cada exemplar: R$ 20,00 mais despesas postais

Banco Bradesco
Agência: 0064
Conta corrente: 400125-7
S. Paulo, Brasil


Por Rita*

Acabei de ler, de um fôlego, "Abbé Pierre - Memórias de um Crente" (Gráfica de Coimbra).

Recomendo vivamente este livro a quem ainda o não leu. Eu, que me digo cristão, como me sinto pequeno e insignificante perante um homem desta grandeza, que soube cumprir exemplarmente, ao longo da sua longa vida, o triplo desafio que Cristo lança àqueles que o querem seguir: ser Luz, ser Sal, ser Fermento!

Escrito já na velhice, em 1997 (mal sonhava, certamente, que ainda iria viver mais 10 anos, logo ele, que, em jovem, chegou a desejar ardentemente que Deus o levasse cedo...), este livro constitui uma espécie de balanço da sua vida, e foi escrito depois de um desconhecido, obcecado com a ideia de suicídio, lhe ter solicitado um encontro pessoal para que lhe explicasse as razões que davam sentido à sua vida. O livro é a resposta, e uma resposta eloquente, que não deixa ninguém indiferente, mesmo os mais descrentes, os mais pessimistas, os mais cépticos acerca da condição humana.

Sem desprimor para os que, fechados nos seus gabinetes, conventos, igrejas ou universidades, se dedicam apenas à reflexão, ao estudo, à meditação ou à oração, as palavras de Abbé Pierre ganham um peso, uma autoridade e uma autenticidade ímpares, pois são ditas por alguém que deu testemunho da sua profunda, livre e esclarecida Fé em Cristo com o enorme caudal de obras de Amor que realizou na sua vida, longa e cheia de vicissitudes e tribulações que nunca lhe amorteceram a Esperança.

Uma pequena passagem (pág. 69):

" O essencial da minha vida de fé, apesar das atrocidades que a todos nos atingem, assenta em três certezas. O primeiro fundamento da minha fé é a certeza de que o Eterno é Amor. O segundo fundamento é a certeza de ser amado. E o terceiro é a certeza de que a liberdade humana não tem outra razão de ser senão tornar-nos capazes de responder ao Amor com o nosso amor".

Obrigado pela indicação, Ovelha!

Escolheste uma excelente citação!

Alef

Paulus: Padres para amanhã – uma proposta para comunidades sem eucaristia!


Um novo milênio, novas tecnologias, um novo mundo, uma nova Igreja e, por que não, um novo perfil de padre? Este é o convite feito pela obra Padres para amanhã – uma proposta para comunidades sem eucaristia, o mais recente lançamento PAULUS.

Sem banalizar o assunto ou apenas propor questões para levantar polêmicas, o livro tem o claro objetivo de suscitar profundas e pertinentes ponderações a respeito do modelo de sacerdote que as realidades das comunidades demandam.

“Os cenários paroquiais verificados em importantes partes da Igreja hão de nos ajudar a tomarmos consciência de que podemos construir seguramente em cima dessa realidade para superarmos a escassez de sacerdotes”, defende Dom Lobinger, bispo e autor da obra. Ele lança a pergunta: “Como ficariam as paróquias, se em cada uma delas três, ou até sete líderes locais, casados, de comprovada liderança, fossem ordenados sacerdotes?”.

Examinando ao longo da obra as prováveis reações que tais tipo de paróquias poderiam provocar, e embasando seus escritos nos mais de cinqüenta anos de ministério eclesiástico — dentre eles mais de vinte como epíscopo —, Dom Lobinger estudou a realidade de várias paróquias e comunidades ao redor do mundo e até chegou a visitar algumas regiões distantes de sua diocese, tais como algumas paróquias rurais da Ásia.

“A questão dos padres necessários e adequados às milhares de comunidades que deles carecem precisa ser olhada, antes de tudo, com muito amor. Em primeiro lugar, pelos padres que nós temos, e queremos valorizar ainda mais”, afirma, na apresentação do livro, Dom Demétrio Valentini, bispo da diocese de Jales, município do interior de São Paulo.

Da coleção Comunidade e Missão, que conta com outros quatorze títulos, Padres para amanhã apresenta a proposta vigorosa e desafiante deste bispo alemão de 78 anos de idade. Idéias, pensamentos e proposições que só a vivência pastoral de décadas e o amor pela Igreja e pelo Povo de Deus podem suscitar.

Fritz Lobinger nasceu na Alemanha, em 1929, e foi ordenado em 1955 na diocese de Regensburg. Vive na África do Sul desde 1956. Inicialmente como missionário na comunidade de Xhosa, depois como professor no Instituto Lumko, onde publicou uma série de subsídios para líderes de comunidades leigos. Desde 1986, é bispo de Aliwal Norte, África do Sul.

À venda nas principais livrarias do país e no portal www.paulus.com.br



Última Alteração: 10:31:00

Fonte: Paulus Editora
Local:São Paulo (SP) Inserida por: Administrador

www.catolicanet.com.br

Ola

Ja alguem leu "OS Palhaços de Deus", de Morris West?
Gostava de discutir alguns assuntos la descritos...

Cumprimentos

Sérgio Lopes

Estes livros foram-me recomendados há uns anos por um amigo e nunca me arrependi de os ter comprado. São histórias humorísticas do melhor que há.

- Três homens num bote
- Três homens de bicibleta

Os livros são da autoria de Jerome K. Jerome, um humorista inglês dos fins do século XIX.

No primeiro livro, três amigos resolvem passar as férias a subir parte do rio Tamisa de bote. Claro que as coisas não correm como as planeiam e dá origem a toda uma série de peripécias.
No segundo, os mesmos três amigos estão já mais velhos, alguns constituíram família, mas vão passar férias sozinhos, desta vez à Alemanha, a passear de bicicleta na Floresta Negra. Talvez não seja tão bom como o primeiro, mas vale a pena.

Um pequeno extracto do primeiro livro que encontrei na net:

Citação:

"It always does seem to me that I am doing more work than I should do. It
is not that I object to the work, mind you; I like work: it fascinates
me. I can sit and look at it for hours. I love to keep it by me: the
idea of getting rid of it nearly breaks my heart."

"Três homens num bote" está publicado pela Europa-América e pelas Edições Cotovia ("Três Homens num Barco") e "Três Homens de Bicicleta" pelas Edições Cotovia. Para mais informações, clicar aqui.

Boa leitura

Cassima

Leste na versão original, Cassima? Em inglês?

Não, Zé

Li o livro da Europa-América e o da Cotovia. Achei muito bons. Não sei se houve alguma perda na tradução. Sei é que me ri sozinha ao lê-los. :)



Editado 1 vezes. Última edição em 12/06/2007 13:57 por Cassima.

Mas se estiveres interessado, há aqui versões em inglês para descarregar.