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Lourosa voltou a não ter procissão
2001-09-30 15:43:45

Mais uma vez, a procissão de S. Miguel não saiu à rua, em Lourosa. Ontem, o cenário voltou a ser o mesmo dos últimos 21 anos e nem as ameaças de invasão da capela da comissão de festas conseguiram alterá-lo. O anúncio de um possível reboliço, causou divergências com o padre Coelho, que extinguiu a procissão, depois dos desacatos registados em 1980, durante os quais nem santos escaparam.


A população, embora se diga conformada, lá vai deixando escapar que gostaria de voltar a ver a procissão nas ruas. Mas o padre alega falta de condições para realizá-la, alimentando as vozes da polémica. Sem rosto, há quem tivesse ameaçado arrombar, ontem, a porta da capela e fazer a procissão. Temia-se o pior. Nada aconteceu.
Perante rumores de novos desacatos, a GNR de Lourosa e de S. João da Madeira destacaram cerca de 100 efectivos para estarem de prevenção, ontem e hoje. Contudo, até ao fecho desta edição, estava tudo na paz do Senhor. A porta da capela manteve-se fechada não houve missa nem procissão. E, ao contrário do que se esperava, as pessoas mantiveram-se calmas, mais preocupadas em fazer compras na feira, ao lado da capela, do que confusão..
Mas a comissão de festas não desarmou e assinalou a hora da missa com música eucarística, enquanto que, com foguetes, marcou a hora em que deveria ter início a procissão.
"Foi a forma mais pacífica que encontramos para assinalarmos o nosso descontentamento", disse José Santos da comissão de festas.



Fonte JN

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