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Igreja critica novas restrições impostas ao porte pago
2001-09-21 14:11:47

O presidente da Comissão Episcopal das Comunicações Sociais, D. João Alves, criticou ontem, em Fátima, a política do Governo sobre o porte pago. Ao discursar na abertura das Jornadas de Comunicação Social, D. João Alves considerou "desagradável" e "injusta" a nova orientação da Secretaria de Estado da Comunicação Social relativamente ao porte pago, afirmando ter sido "com surpresa" que soube da restrição imposta pelo Governo aos órgãos de comunicação social regional.


Embora admitindo a necessidade de uma "política de contenção", dadas as dificuldades económicas e financeiras que o país atravessa, o bispo emérito de Coimbra não compreende que "as publicações de imprensa regional, cuja maioria é da Igreja, que exercem uma função indispensável social e cultural tão apreciada por tantos portugueses, dentro e fora de Portugal, se sintam atingidas, levantando-se mesmo o problema da suspensão da publicação de algumas".

Matar publicações
"Diz-se que foi para estimular o crescimento na qualidade e para punir abusos", lembrou o responsável pelas comunicações sociais da Igreja que sublinhou: "Não parece que seja a melhor maneira de a garantir, matar publicações ou dificultar gravemente a sua manutenção". Pelo contrário, D. João Alves defendeu que "quanto aos casos de menor seriedade que se penalizem esses e não todos por causa deles".
D. João Alves acrescentou estar à espera de uma missiva do ministro da tutela sobre o assunto, a quem já escreveu e de quem teve a garantia de uma reposta.
Aos jornalistas, o prelado lembrou que a Comunicação Social tem "nas pessoas como nas sociedades uma missão importante e necessária", que "não se compadece com amadorismos fáceis e sem competência, nem com manipulações encapotadas ao serviço de interesses estranhos e escondidos".

Fonte JN

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