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IGREJA PEDE APOIO AOS JOVENS
2001-09-04 11:25:47

O bispo de Leiria-Fátima e presidente da Comissão Episcopal da Acção Social e Caritativa defendeu ontem a participação de mais jovens na acção social da Igreja, aptos a enfrentar os novos problemas da sociedade.

"Os jovens estão melhor preparados para lidar com os problemas dos excluídos, da toxicodependência ou dos imigrantes", afirmou D. Serafim Ferreira e Silva à Agência Lusa, salientando que a XIX Semana Nacional de Pastoral Social, com início hoje em Fátima, vai procurar "abrir ainda mais a Igreja à participação dos mais jovens". Segundo o prelado, a acção social "completa o trabalho do Estado" e a participação dos jovens é "decisiva" para o sucesso das iniciativas da Igreja na sociedade. Assim, a aposta deve passar pelo "investimento máximo nos mais novos para que eles sejam não apenas espectadores mas, também, participantes numa renovação civilizacional da sociedade". Subordinado ao tema "Os Jovens no Voluntariado Social", este encontro, que decorre até sexta-feira, pretende "estabelecer as linhas de actuação para cativar cada vez mais jovens para a acção social da Igreja".

Trabalho voluntário é preciso

Para o sacerdote José Luís Borga, dirigente dos escuteiros e pároco do Entroncamento, "o Estado não resolve todos os problemas da sociedade e cabe às pessoas e à Igreja uma palavra nesta matéria". No seu entender, "o trabalho voluntário é precioso no combate aos problemas sociais a que o Estado não consegue nem tem condições para dar resposta". Por outro lado, o trabalho voluntário na acção social mostra aos jovens que "a vida não são só facilidades, como lhes foi ensinado". "Estragámos a juventude, facilitando-lhe demasiado a vida", disse este sacerdote, considerando que a sociedade actual "está a pagar a factura por essa inconsciência" ao lidar cada vez mais com problemas ligados à juventude, como é o caso da toxicodependência. Por outro lado, o empenho de alguns jovens no voluntariado demonstra que "é impossível construir projectos sem o dinamismo e a ingenuidade juvenil". Em relação ao futuro, José Luís Borga mostra-se optimista, considerando que cabe à sociedade actual e à Igreja Católica incutir nas gerações mais novas uma "consciência social mais activa".

Fonte CM

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