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Jornadas Pastorais desafiaram à abertura da Igreja Católica
2011-06-16 09:51:35

O coordenador das jornadas pastorais da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), que hoje se encerram em Fátima, lançaram o desafio de promover uma Igreja Católica mais “transparente” e “aberta” que trabalhe “em rede”.

Fátima, Santarém, 15 jun 2011 (Ecclesia) – O coordenador das jornadas pastorais da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), que hoje se encerram em Fátima, lançaram o desafio de promover uma Igreja Católica mais “transparente” e “aberta” que trabalhe “em rede”.

“Não temos nada a defender, pelo contrário, temos a expor ao mundo uma verdade pessoal, profunda”, disse à Agência ECCLESIA D. António Couto, desejando uma Igreja que seja “pobre, feliz, despojada, ousada, convertida”.
O bispo auxiliar de Braga falou num “grande trabalho, feito desde a base, que tem envolvido milhares de pessoas”, incluindo “denúncias deste ou daquele aspeto que não estava tão bem”.

“Durante estes dias foi crescendo claramente a ideia de que temos todos de caminhar, estamos num caminho que não é para fechar, não é para conclusão imediata e deve ser um espaço relacional”, assinalou.

Para tal, acrescenta o responsável, será necessário envolver “o maior número de pessoas”, os cristãos que se “sintam vivos, ativos, atuantes”, empenhando-os neste dinamismo.
As jornadas decorreram desde segunda-feira, em sete sessões, tendo como tema “«Repensar a Pastoral da Igreja em Portugal» no horizonte da nova evangelização”, projeto lançado pelos bispos portugueses há cerca de um ano.
“Pretendemos mostrar uma Igreja que ame como Jesus Cristo e que se sinta enviada ao mundo em missão, que é uma das tarefas fundamentais destes dias, dada a nova evangelização”, afirmou o bispo António Couto.

O coordenador das jornadas pastorais destacou a insistência dada à palavra “testemunhas”, durante estes dias: “A testemunha verdadeira é aquela que gera vida”.
“Queremos uma Igreja afetuosa, que seja como Jesus Cristo, que seja testemunha, que gere vida, dê à luz e vele pelos seus filhos”, indica o auxiliar da arquidiocese de Braga.

Neste sentido, a Igreja deve “ir ter com o mundo, sem medo”, de forma “transparente, de acordo com a verdade, não tendo nada a fechar, não tendo sequer gavetas”.
A missão que agora se coloca aos católicos portugueses e seus responsáveis é a de não se limitarem a “converter ou mudar estruturas”.
Os trabalhos contaram com intervenções, entre outros, do cardeal José Policarpo, presidente da CEP, e do arcebispo italiano Rino Fisichella, presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização.

As jornadas reuniram cerca de 80 pessoas, entre as quais 45 bispos e representantes das mais diversas dioceses, congregações religiosas e movimentos eclesiais.

OC

Fonte Ecclesia

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