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Cristãos chineses pedem liberdade de culto
2011-05-13 09:34:24

Um grupo de Igrejas cristãs clandestinas tomou a iniciativa pouco comum de enviar uma petição ao Parlamento chinês para pedir a liberdade de culto na China e o fim das perseguições religiosas.

Os pastores de 17 Igrejas não registadas oficialmente assinaram esta petição, dirigida ao presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Wu Bangguo, que se queixa da repressão que visa o fim das actividades destas Igrejas.

É a primeira vez que tal número de Igrejas clandestinas pede colectivamente a liberdade de religião na China comunista, declarou a China Aid, associação com sede nos Estados Unidos, que publicou a petição no seu site de Internet.

"Nas seis últimas décadas (desde a chegada ao poder do Partido Comunista) que a liberdade religiosa garantida aos cristãos do país pela Constituição da República popular da China não se traduziu de facto", segundo o texto.

Os católicos e protestantes na China estão divididos entre "oficiais", que pertencem a estas Igrejas com a autorização do Partido comunista chinês (cerca de 20 milhões, segundo Pequim), e os fiéis "das Igrejas do silêncio" clandestinas, que podem exceder os 50 milhões.

A petição reclama igualmente um inquérito sobre a ofensiva realizada pelas autoridades para fechar a Igreja Shouwang em Pequim, a maior Igreja clandestina da capital, com um milhar de fiéis.

Fonte JN

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