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«Não queirais mais do mesmo», pede D. Carlos Azevedo aos finalistas universitários
2010-05-17 23:19:41

D. Carlos Azevedo advertiu este Sábado os finalistas universitários de Lisboa que a “cedência a critérios de mentira ou de meias verdades acabará por ser fatal”.

“Não queirais mais do mesmo, nem vos aprisionem perspectivas ideológicas distorcidas da realidade”, pediu o prelado durante a missa de bênção dos estudantes que estão prestes a terminar os seus cursos superiores.

O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social preveniu os alunos de que “passou uma época de sucesso fácil” e que “à porta da Universidade não habita o emprego”, pelo que “o receio de uma frustração” está à espreita “na primeira curva”.


O bispo auxiliar de Lisboa pediu aos jovens para que mantenham a “alegria de viver” diante das “vicissitudes do presente contexto económico e social”, procurando apoio na “graça” da família, na escuta da Palavra de Deus, no “silêncio orante” e na “vida aberta à contemplação da vontade de Deus”.

“A sociedade portuguesa – sublinhou D. Carlos Azevedo - necessita de gente com fervor espiritual, com interioridade plena de vigor, que levante o ânimo da Nação e a todos mobilize para o amor e a verdade.”

Se a ligação a Cristo e aos seus valores se mantiver, será possível “manter a vivência ética e pautar a vida por valores perenes”, resistindo “às pressões para falsear dados” e ceder às “vias de corrupção”.

“Na Caridade e na Verdade, Construir, Hoje, o Amanhã” foi o lema escolhido pelos estudantes universitários para a missa da bênção, inspirados na encíclica “Caridade na Verdade”, de Bento XVI.

A alocução de abertura da celebração, pronunciada por um estudante, vincou que a “grande festa” realizada na Alameda da Universidade tinha como objectivos “o sentido profundo de louvor e agradecimento a Deus pelos dons recebidos” e o “compromisso de serviço à comunidade”.

“Há vinte e oito anos ininterruptos que a Academia de Lisboa se reúne para dar graças a Deus e pedir-Lhe a força e o alento para seguir a marcha da vida”, lembrou José Filipe Baptista, finalista de Direito que proferiu a saudação inicial.

Fonte Ecclesia

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