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Menos padres em Portugal
2008-07-15 22:45:09

Os últimos números da Igreja Católica no nosso país confirmam a quebra progressiva do número de ordenações sacerdotais em Portugal. Os dados estatísticos da Igreja em Portugal, enviados à Agência ECCLESIA pelo secretariado geral da Conferência Episcopal Portuguesa, mostram que entre 2000 e 2006, o número de sacerdotes diocesanos baixou de 3159 para 2894.

A situação nesses anos mostra que, em média, por cada dois padres que morrem, apenas um é ordenado. O número de seminaristas (diocesanos e religiosos), no mesmo período, está abaixo dos 500.

Os números de Dezembro de 2006, os mais recentes, revelam que nesse ano foram ordenados 39 novos padres diocesanos, tendo falecido 81. Perante este quadro tem-se assistido ao surgimento de formas de vida e de trabalho em comum, conduzindo à criação das chamadas "Unidades Pastorais", com várias paróquias, servidas por equipas de sacerdotes, conjugando o serviço do ministério sacerdotal com outros serviços.

Apesar desta quebra no número de padres, a maioria das mais de 4 mil paróquias estão confiadas à administração sacerdotal e apenas 20 paróquias são administradas pastoralmente por diáconos, religiosas e leigos.

Portugal tinha, no final de 2006, segundo os dados da CEP, 49 Bispos, 2894 padres diocesanos, 1052 padres de Institutos Religiosos, 198 diáconos permanentes, 327 religiosos professos e 5717 religiosas professas. No caso destas últimas, desde 2003, a quebra foi de quase 8%.
Os seminaristas de filosofia e teologia também são menos, segundo os últimos dados disponíveis: de 547, entre diocesanos e religiosos, no ano 2000 passou-se para 475 em 2006.

O número de Baptismo mostra uma redução de quase 14 mil pessoas, mas esse dado deve ser lido à luz da variação do número de nascimentos em cada ano. Em 2000 foram baptizadas mais de 92 mil crianças com menos de 7 anos, e em 2003 esse número ficou-se pelos 77 mil. O número de Baptismos depois dos 7 anos tem-se mantido nos mais de 5 mil novos católicos.

A percentagem de católicos no nosso país situa-se, segundo os dados da CEP, nos 88,10%.
Como refere o documento com os dados estatísticos, "apesar da frieza dos números" muitas "acções pastorais realistas são possíveis a partir da análise desses elementos estatísticos".

Fonte Ecclesia

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