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Igreja Presa por Arames em Torres Vedras
2001-07-11 13:03:00

A Igreja da Misericórdia de Torres Vedras esteve em risco de ruir, devido às escavações feitas numa obra contígua.

As grande fissuras, causadas pelo afastamento progressivo das paredes, por perda de sustentação, puseram em risco o monumento. Para deter a degradação foi utilizada uma técnica que consiste em envolver toda a igreja numa dupla cinta de cabos de aço, de modo a apertar as paredes.

Os problemas surgiram logo após o início da demolição do prédio contíguo, para a construção de um outro com dois pisos de cave, destinados a estacionamento. A descompressão dos terrenos fez-se sentir de imediato e as fissuras foram atingindo proporções alarmantes à medida que a obra avançava.

As paredes da igreja, com dois metros de espessura, estavam em risco de se desmoronar. Além da cintura de betão ao nível da cave, a parte superior do templo foi envolvida com mangas de aço.

A Igreja da Misericórdia data de 1752, tendo demorado 70 anos a construir. Para além das pinturas, altares e mármores do século XVIII, possui uma valiosa colecção de painéis de azulejo do século XVII.

Segundo a empresa responsável pela obra, a construtora Multitorres, os trabalhos decorriam de acordo com os procedimentos preconizados neste tipo de situações, nomeadamente os desaterros, feitos sector a sector, com apoio de estrutura metálica. A autarquia, cujos técnicos acompanharam todo o processo, confirma-o.

A firma construtora acabou por eliminar do projecto o segundo piso subterrâneo, tendo betumado a laje da nova construção, de forma a garantir a estabilidade da igreja. O seguro da empresa deverá agora custear não só as medidas excepcionais tomadas, como o posterior restauro da igreja.

Fonte Público

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