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Não confundir EMRC com Catequese
2006-10-08 14:50:20

Na Escola EB 2,3 da Sobreira (Paredes - Porto) a taxa de inscrição nas aulas de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) anda muito próxima dos 100%. “Temos apenas dois ou três alunos que não estão inscritos nesta disciplina porque são Testemunhas de Jeová” – referiu à Agência ECCLESIA o Paulo Moreira, professor de EMRC daquele estabelecimento de ensino.

Com cerca de 700 alunos, o sucesso da taxa de inscrição em EMRC deve-se sobretudo à equipa de professores desta disciplina e, sobretudo, há “grande capacidade de interagir com a comunidade educativa”. E acrescenta: “os professores de EMRC fazem pastoral na paróquia, fazem reuniões de pais e são conhecidos”. Como existe este conhecimento mútuo – salienta Paulo Moreira – os país “confiam em nós e inscrevem os seus filhos em EMRC”.
Situada num ambiente rural e citadino, neste estabelecimento de ensino existem quatro professores de EMRC. “Se os professores desta disciplina estivessem integrados na vida pastoral das paróquias talvez o número de inscrições crescesse” – frisou. E exemplifica: “A nível nacional ainda se confunde muito EMRC com a catequese”. Quando estes docentes fazem formação de pais explicam que os “nossos objectivos na escola não são os mesmos da catequese” – relata Paulo Moreira. O atendimento “mais personalizado” facilita.

Existem documentos da Comissão Episcopal da Educação Cristã que clarificam os objectivos das aulas de EMRC e da catequese mas “muitos pais não estão atentos às diferenças”. Eles preocupam-se “mais que os filhos tenham tempo para estudar as disciplinas nucleares” – disse. A disciplina de EMRC é fundamental para “o crescimento dos alunos” – concluiu.

Fonte Ecclesia

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