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Vaticano com resultado positivo de 8 milhões e meio de dólares
2001-07-10 22:33:53

Na sala de imprensa do Vaticano, desta vez em causa o relatório de contas do Vaticano, ou seja o balanço económico das diversas administrações vaticanas.

Pela oitava vez registou-se um considerável avanço, com as contas a revelarem um saldo positivo.
O aumento das despesas relacionadas com o ano jubilar foi compensado com um correspondente aumento das receitas que superaram as expectativas e obviamente as despesas.
O saldo positivo é de oito milhões quinhentos e dezasseis mil dólares, um número possível, também por uma conjuntura favorável no plano económico. Este balanço foi apresentado pelo Presidente da Prefeitura dos Assuntos Económicos da Santa Sé, o Cardeal Sergio Sebastiani que apresentava aos jornalistas os 4 sectores que mais contribuíram para a consolidação das contas. Em primeiro lugar as actividades institucionais que compreendem todos os dicastérios da Cúria Romana. Depois, as actividades financeiras de sete administrações entre as quais a mais importante é a secção extraordinária da APSA, a Administração do Património da Sé Apostólica. Três factores jogaram a favor destes resultados: a estabilização do dólar, no final do ano até com uma ligeira descida; o crescimento do mercado financeiro e o sucesso dos serviços de compra e venda de títulos. Em terceiro lugar o sector imobiliário, aqui o saldo foi também positivo devido ao decréscimo nas despesas de obras e manutenção de edifícios pois foram efectuados no ano anterior ao Jubileu. E por fim as instituições de Comunicação Social ligadas à Santa Sé, estas com resultados negativos que se devem à Rádio Vaticano e ao L’Osservatore Romano devido a um maior volume de trabalho motivado pelo Jubileu. A Rádio Vaticano emitiu as celebrações do Jubileu num total de 24 mil horas comentadas em 60 línguas. O Centro Televisivo apresentou contas equilibradas.
Para o Cardeal Sergio Sebastiani o cânone 1271 é essencial, trata-se de uma norma canónica providencial e assistencial que permite à Igreja e ao Papa serem completamente livres e autónomos em relação aos poderosos do mundo. Este Cardeal afirma que os ricos dão alguma coisa porque esperam sempre obter outra e a Igreja não pode estar condicionada a interesses particulares, deve ser independente pois só assim pode cumprir a sua missão apostólica.
O Presidente da Perfeitura dos Assuntos Económicos do Vaticano, Cardeal Sebastiani, tinha apresentado este relatório a João Paulo II no dia 22 de Junho, quando foi recebido em audiência pelo pontífice.


Fonte Ecclesia

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