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Taizé no roteiro das férias
2006-08-03 21:51:45

A Paróquia de São José em Coimbra, organiza desde há três anos, uma peregrinação à comunidade ecuménica Taizé, em França. Esta iniciativa tem crescido ao longo do tempo, e este ano associam-se a este viagem pessoas de Agualva, Cacém. A partida está marcada para o dia 11.

São cerca de 60 pessoas que “de uma forma espontânea e de um modo particular pretendem encontrar com uma linguagem muito própria, um sentido para a sua vida” assim explica António Monteiro, da paróquia de São José, que há 20 anos descobriu em Taizé uma forma de parar e ter tempo para pensar na sua vida. “Não somos um grupo de Taizé, não é o que se pretende. A nossa ligação à comunidade não exclui todas as acções que cada um individualmente tem na sua paróquia. Quisemos, no entanto, propor à nossa comunidade um espaço de oração mensal (todos os dias 7 de cada mês) onde com cânticos se juntam várias gerações para rezar.” E este é um espaço que tem vindo a crescer.

Há um processo de preparação antes de dar início à viagem. “O caminho é tão importante como o destino” e através de conversas informais, de alguma reflexão interior e também de algum lado cultural, uma vez que aproveitam também para visitar algumas cidades pelo caminho, o grupo vai criando laços e vão-se preparando interiormente para o que vão viver. “As características próprias da comunidade são propícias para ajudar a descobrir o papel dos jovens na Igreja, e isto pode ser um mote de trabalho para o longo do ano, mas a resposta é sempre muito pessoal” salienta António. O facto de se abdicar de férias em locais apelativos, sem televisão ou telemóvel e ter apenas pessoas para conversar é também um desafio. “Juntam-se pessoas de diferentes nacionalidades. O desafio é de abertura aos outros. Há jovens da América Latina, de África, muçulmanos que dão um testemunho de vida do que é ser cristão. O contacto que se faz com pessoas do mundo muçulmano, ortodoxo ou evangélico traduz-se numa visão do mundo diferente daquela que nos chega via televisão”.

No ano passado algumas pessoas do grupo estiveram na comunidade e testemunharam a morte do irmão Roger. A marcação da viagem para esta data manifesta a vontade de estar presente “e dar o nosso apoio à comunidade, de uma forma simples e tranquila, participando nas celebrações do dia. Para alguns o Irmão Roger foi uma pessoa muito importante na nossa vida.”

É uma outra forma de férias. Tirar tempo à rotina e durante uma semana viver experiências partilhadas em comunidade e encontrar respostas para os desafios interiores que se colocam.

Fonte Ecclesia

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