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Fundação AIS lembra «crianças sem infância»
2006-05-30 23:36:28

860 milhões de crianças em todo o mundo não sabem o que lhes reserva o futuro, ameaçadas pela fome, a exploração laboral, o tráfico de menores, a escravidão, a miséria, a prostituição ou a Sida. São estes dados que a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) apresenta no seu relatório “Crianças sem infância”.

Por ocasião do Dia Mundial da Criança, a 1 de Junho, a AIS lembra que “ainda há muito por fazer no campo da promoção da dignidade e dos Direitos da Criança”. 20 milhões vivem em campos de refugiados, há 120 milhões de “meninos da rua”, 171 crianças entre 4 e 14 anos trabalham em condições que colocam em risco a sua saúde e 115 milhões de menores não têm acesso à educação.

No âmbito da sua missão, a AIS tem vindo a apoiar projectos de auxílio em prol dos mais jovens, em especial nos Estados mais afectados pela fome, a guerra ou a pobreza.

No Sudão, por exemplo, a Fundação apoia um projecto de missionários salesianos de Dom Bosco que acolhem crianças-soldado que fogem aos “senhores da guerra”. Na missão foi construído um colégio para que os ex-combatentes pudessem superar os traumas da guerra – fugindo a um destino de violência, de povoação em povoação, a roubar para poder comer.

O maior projecto internacional da Fundação é a “Bíblia das Crianças, cuja versão portuguesa conta já com 9,5 milhões de exemplares distribuídos no Brasil, Angola, Moçambique e Timor-Leste. Este ano, a AIS quer enviar para Moçambique 40 mil exemplares da Bíblia das Crianças, impressos nas línguas locais.

A AIS espera, com este relatório, poder continuar a pedir apoios para que “os nossos irmãos mais pequenos não fiquem sem ajuda”.


AIS

Criada em 1947 pelo Padre Werenfried van Straaten, inspirado na mensagem de Fátima, a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre é uma organização universal, dependente da Santa Sé, que apoia projectos pastorais em cerca de 130 países onde a Igreja se encontra em dificuldades.

A defesa dos direitos humanos e da liberdade religiosa, bem como a denúncia dos totalitarismos, do fanatismo religioso e a falta de sacerdotes são, entre outras questões, as áreas actuais de acção da organização.

A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre divulga informação cristã, em colaboração com os meios de comunicação social, através da impressão e distribuição de literatura religiosa e da publicação e divulgação de relatórios sobre a Igreja perseguida.

Fonte AIS Notícias

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