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Papa apela a acordo no nuclear 2006-04-17 23:13:38 A maior mutação da história da humanidade. Foi recorrendo à Teoria da Evolução que Bento XVI explicou a ressurreição de Cristo na primeira cerimónia pascal que celebrou como Papa. Na mensagem que enviou ao Mundo a partir do Vaticano, o Papa manifestou-se relativamente às "crises internacionais ligadas ao nuclear" e, sem se referir ao Irão, pediu uma negociação séria e leal, bem como uma convivência pacífica entre as diversas culturas e religiões.
"Relativamente às crises internacionais ligadas ao nuclear, chegue-se a um acordo honroso para todos através de negociações sérias e leais, e reforce-se nos responsáveis das nações e das organizações internacionais a vontade de realizar uma pacífica convivência entre etnias, culturas e religiões, que afaste a ameaça do terrorismo", disse Bento XVI, citado pela agência Ecclesia.
Na mensagem "Urbi et Orbi", o Papa não esqueceu o conflito entre israelitas e palestinianos e apelou ao diálogo para superar os obstáculos "antigos e novos" na Terra Santa. E pediu à "comunidade internacional, que reafirma o justo direito de Israel de existir em paz" para que "ajude o povo palestiniano a ultrapassar as condições precárias em que vive e a construir o seu futuro, na via para a constituição de um Estado" autónomo. O apelo de Bento XVI surge numa altura em que o Hamas, que preside ao governo palestiniano, recusa reconhecer Israel e renunciar à violência.
"Desejo vivamente a paz aos envolvidos no conflito na Terra Santa, convidando-os a um diálogo paciente e perseverante que permita superar os obstáculos antigos e novos", declarou o chefe da Igreja Católica.
As populações do Darfour, "que se encontram numa dramática situação humanitária", bem como as de outras regiões de África, como a dos Grandes Lagos, Corno de África, Costa de Marfim, Uganda e Zimbabué, que "aspiram à reconciliação, à justiça e ao desenvolvimento", foram também lembradas na mensagem papal.
Sobre o significado da Páscoa, o Papa disse, na vigília pascal, que, "se podemos, por uma vez, utilizar a linguagem da Teoria da Evolução", a ressurreição de Cristo é "a maior mutação, o salto absolutamente mais decisivo numa dimensão totalmente nova jamais acontecida na longa história da vida". Na cerimónia na qual baptizou sete jovens e adultos, explicou que Jesus ressuscitou porque era "de tal modo unido a Deus que formava com ele uma única pessoa".
Para Bento XVI, foi a primeira Páscoa como Sumo Pontífice desde que foi escolhido, a 19 de Abril do ano passado, para suceder a João Paulo II.
Fonte JN
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