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Mudar? Só com outro Papa no Vaticano
2001-06-30 18:38:03

A primeira conferência internacional em defesa do sacerdócio católico para mulheres é o sinal mais claro de que a "discriminação" de que as mulheres se queixam pode acabar. Porque, até agora, nunca se tinham reunido tantas organizações unidas pelo mesmo objectivo.


Segundo Maria João Sande Lemos, activista portuguesa do movimento "Nós Somos Igreja" (NSI), a declaração final do encontro, prometida para domingo, terá mais força do que qualquer iniciativa anterior. No entanto, mudanças mesmo, só "com outro papa no Vaticano que tenha a coragem de o fazer".
A reunião de Dublin será, no entender de Maria João Sande Lemos, "um marco histórico" no combate à "exclusão das mulheres do seio da Igreja Católica". "Nada vai ser como antes".
De acordo com esta activista do NSI, a maioria dos católicos, mesmo de países tidos como bastante conservadores, manifesta-se a favor do sacerdócio para as mulheres. Em Portugal, que considera "um país moderadamente conservador", as sondagens permitem concluir que "mais de metade das pessoas" vêem o sacerdócio feminino com bons olhos.
Actualmente, a Igreja Católica apenas permite às mulheres realizar celebrações da palavra, uma missa na qual não é feita a consagração do pão, apesar de os presentes na assembleia poderem comungar com hóstias consagradas previamente. A possibilidade de as mulheres serem sacerdotes resolveria, no entender do NSI, o problema das paróquias portuguesas que não têm padre.
Esta movimento defende também a livre escolha para os sacerdotes sobre o celibato.

Fonte JN

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