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PJ impediu roubo da custódia da Sé, peça com milhares de pedras preciosas
2006-02-28 23:24:17

A Polícia Judiciária (PJ) impediu na noite de terça-feira o roubo da custódia da Sé de Lisboa, uma peça de arte em ouro com mais de 4000 pedras preciosas raras. Foram detidos três suspeitos que, dias antes, tinham sondado vários comerciantes e coleccionadores de obras de arte para calcular o valor da custódia.

Na sequência desse "inquérito", a polícia foi avisada de que poderia estar a ser preparado um assalto à Sé, pois a descrição condizia com a custódia ali existente.
Os suspeitos, de 23 a 38 anos, foram detidos em flagrante no momento em que era transmitido na tv o jogo de futebol entre o Benfica e o Liverpool - a hora, diz a PJ, foi escolhida por essa razão.
Dois dos homens escalaram o edifício e, no interior, utilizaram uma chave falsa para acederem à sala onde se encontra a custódia. O terceiro ficou no exterior.
O valor da peça de arte sacra em causa é incalculável, dizem os investigadores.
Para coleccionadores, poderá atingir "muitas dezenas de milhares de euros". Denominada "custódia de D. José", porque foi oferecida à Sé por D. José I, mede 94 centímetros e pesa mais de 17 quilos. Foi encomendada em 1748 por D. João V e o autor é o ourives Joaquim Caetano de Carvalho.
A preparação do roubo, que poderá ter sido desenhado por um dos suspeitos, que em tempos executou trabalhos de construção civil na Sé, terá começado algumas semanas antes.
Presentes ao Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, viram confirmada a prisão preventiva.

José Bento Amaro

Fonte Público

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