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Bento XVI pede que o Natal não seja «festa comercial»
2005-12-12 22:18:48

Bento XVI teve ontem uma das intervenções mais aplaudidas do seu pontificado quando, antes da oração do Angelus, convidou os fiéis de todo o mundo a viver o “verdadeiro espírito” do Natal, evitando que o mesmo se transforme numa “festa comercial”.

Falando numa “contaminação consumista”, o Papa lembra que o Advento serve para que os católicos se preparem num clima de “recolhimento, sobriedade, alegria não exterior, mas íntima”, em tudo contrária ao actual clima que se vive “nas modernas sociedades de consumo”.
Nas palavras do Papa, é evidente que exista mais compromisso cristão e menos comportamentos comerciais, para que os cristãos se predisponham a viver esta época “com sinceridade de coração e abertura de espírito, para reconhecer no menino de Belém o Filho de Deus que veio à terra para a nossa redenção”. As ruas e as montras cheias de luzes são, para Bento XVI, “uma ameaça” para o espírito natalício.
“Caminhemos na oração e acolhamos o repetido convite que a liturgia do Advento nos envia para permanecer numa espera vigilante e atenta”, disse.
O dia de ontem ficou marcado pela chegada ao Vaticano da imponente árvore de Natal (um abeto proveniente da Áustria) que irá decorar a Praça de São Pedro, junto ao presépio. Este último é uma das tradições que o Papa considera essenciais para recuperar o sentido da celebração e, como tal, neste Domingo muitas crianças levaram com elas o Menino Jesus que estará nos seus presépios para que fosse abençoado por Bento XVI.
“Em muitas famílias, seguindo uma bela e consolidada tradição, começa-se a preparar o presépio, quase como para reviver, junto com Maria, esses dias de trepidação que precederam o nascimento de Jesus. Construir o presépio em casa pode revelar-se um modo simples, mas eficaz, de apresentar a fé e transmiti-la aos próprios filhos”, apontou.
Para Bento XVI, o presépio pode ajudar a compreender o “segredo do verdadeiro Natal”, ao falar “da humildade e da bondade misericordiosa de Cristo”.
“Não há nenhum outro Natal”, concluiu.

Fonte Ecclesia

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