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Padre critica preservativos televisão e educação sexual
2001-05-24 14:06:27

Quem assistiu no domingo à missa das 11 horas na Sé Catedral do Funchal, transmitida em directo pela rádio regional, ficou surpreendido com o padre Manuel Martins.

O sacerdote, coadjutor do vigário-geral, usou o púlpito para condenar a educação sexual nas escolas, o uso do preservativo "próprio de casas de prostituição" e da programação televisiva, para concluir que "Portugal está doente. Não se educa para o amor e para o valor mas para a animalidade", referiu.
"Há uma excessiva liberdade que de liberdade só tem o nome. É antes uma tremenda confusão com libertinagem cretina e ordinária", disse. Manuel Martins considerou "grande asneirada" a disciplina de educação social nas escolas e a distribuição gratuita de preservativos, prática "própria de casas de prostituição".

Seguiu-se a gravidez indesejada versus sexualidade responsável. Criticou os que apontam como solução o aborto e os pais que aceitam o "vale tudo desde que não fiques grávida", referiu. "É esta a mentalidade do nosso país" onde "os políticos cada vez mais se afundam em discussões inutéis e algazarras de capoeira, caindo num descrédito total" cujas consequências mais visíveis se mostram na "cada vez mais fraca participação dos actos eleitorais".

O coadjutor do vigário-geral da Sé do Funchal, falou também de programação televisiva. Manuel Martins não entende "o prazer e o deleite de tantos milhares de portugueses, a maioria católica, frente aos écrãs da televisão a ver programas que de todo só têm porcaria". Não entende, ainda, "o frenesim à volta de gente elevada aos píncaros do heroicismo que, afinal, para tal, limitaram-se a nada fazer. Antes era-se herói pelo trabalho sério. Hoje basta reunir-se numa casa, saber um vasto leque de asneiras e palavrões, dizê-los para o país inteiro ouvir e ter relações sexuais à vista de todos e em qualquer lugar indiscriminadamente à semelhança de um qualquer galináceo". E disse: "É ver qual o canal que consegue ser mais ordinário, mais asqueroso e mais nojento".

Fonte DN

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