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Bento XVI recebe o seu primeiro banho de multidão em Colónia
2005-08-18 22:21:47

O Papa Bento XVI teve hoje o seu primeiro banho de multidão nas ruas de Colónia, onde chegou esta tarde para presidir às Jornadas Mundiais da Juventude, naquela que é a sua primeira visita ao estrangeiro desde que assumiu a chefia da Igreja Católica.

Sentado no “papamóvel” de vidros blindados, Bento XVI, saudou as dezenas de milhares de pessoas concentradas nas ruas do centro histórico de Colónia, que gritavam o seu nome.

A maioria dos que enchiam as ruas eram jovens, que nos últimos dias têm acorrido aos milhares a Colónia para participar nas jornadas mundiais, que terão o seu ponto alto no domingo, com uma missa campal para centenas de milhares de pessoas.

O Sumo Pontífice fez depois uma breve visita à famosa catedral da cidade, onde rezou, entre outros, pelo irmão Roger, fundador da comunidade ecuménica de Taizé, assassinado terça-feira.

Ainda antes de entrar em Colónia, Bento XVI fez uma descida de barco pelo Reno, em cujas margens se concentram milhares de pessoas para saudar o primeiro Papa alemão em vários séculos. A meio da viagem, o barco fez uma breve paragem, durante a qual o Sumo Pontífice aproveitou para se dirigir, em cinco línguas, aos jovens que o aguardavam, instando-os “a abrir o coração a Deus” nestes dias de festa e a “fazerem a experiência libertadora da Igreja”.

Na primeira viagem oficial ao estrangeiro desde que foi eleito, em Abril passado, Bento XVI não foge às comparações com o seu antecessor, João Paulo II, que chefiou a Igreja durante 26 anos. Alguns jovens que o esperavam nas margens do Reno lamentaram que o Papa não tenha procurado um contacto mais próximo, permanecendo no barco, a vários metros de distância. Outro gesto simbólico marcou também a diferença com João Paulo II: ao chegar ao aeroporto de Colónia, Bento XVI não beijou o solo, como era hábito no seu antecessor.

“Bento XVI dá mais espaço à palavra enquanto João Paulo II dava mais espaço aos gestos”, explicou Joaquin Navarro-Valls, porta-voz do Vaticano. “Este será um pontificado de ideias e palavras”, sublinhou.

Fonte Público

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