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Viemos adorá-lO - Intenção Geral do Santo Padre para o Apostolado da Oração – AGOSTO
2005-07-28 22:22:09

Que a Jornada Mundial da Juventude suscite e reavive nos jovens o desejo de se aproximarem de Cristo e de encontrarem n’Ele o guia das suas vidas.

1. As Jornadas Mundiais da Juventude. Surgiram em 1986, por iniciativa do Papa João Paulo II. Nesse ano, o Santo Padre convocou os jovens católicos para Roma, a celebrarem na alegria o Domingo de Ramos, sob o lema: «Estai sempre prontos para responder a quem vos perguntar pela razão da esperança que há em vós» (cfr. 1 Ped 3, 15). De então para cá, as Jornadas Mundiais da Juventude tornaram-se um momento alto no anúncio de Cristo aos jovens e no testemunho dos jovens que querem seguir Cristo pelos caminhos do mundo, em união com o Santo Padre.


2. «Viemos adorá-Lo». É este o lema da XX Jornada Mundial da Juventude. Na Mensagem em que convidou os jovens para a cidade de Colónia, João Paulo II explicava o sentido profundo desta proposta: «É um tema que permite que os jovens de todos os continentes repercorram idealmente o percurso dos Magos, cujas relíquias, segundo uma tradição piedosa, são veneradas precisamente naquela cidade, e encontrem, como eles, o Messias de todas as nações» (nº 1). João Paulo II lembra ainda a atitude dos Magos diante do Menino: «Prostrando-se, adoraram-No» (Mt 2, 11). Se os Magos foram capazes de reconhecer naquele Menino o esperado das nações e anunciado pelos profetas e se prostraram em adoração, também hoje, os cristãos são convidados a reconhecer Jesus e a adorá-Lo, em particular na Eucaristia. E se os Magos ofereceram presentes, também os jovens são convidados por João Paulo II a oferecer «o ouro da vossa existência, ou seja, a liberdade de O seguir por amor, respondendo fielmente à sua chamada; fazei subir para Ele o incenso da vossa oração fervorosa, o louvor da sua glória; oferecei-Lhe a mirra, isto é, o afecto repleto de gratidão por Ele, verdadeiro Homem, que nos amou até morrer como um malfeitor no Gólgota» (n. 4).

3. Reconhecer Jesus. As Jornadas Mundiais da Juventude constituem momentos excepcionais de vivência comunitária e festiva da fé em Cristo Jesus. Nestes momentos, não é difícil afirmar a fé e partilhar as emoções. Mas a festa não é o quotidiano da existência. E é aqui, no cinzento de todos os dias, quando a mediocridade ameaça, as tentações são muitas, a sedução do mundo e dos seus valores é mais forte, é aqui que o cristão – e também o cristão jovem – é chamado a «reconhecer» a presença de Jesus, para O adorar, renunciando aos ídolos que corrompem, ou ao vazio que corrói a fé, esvazia a esperança e torna risível a caridade. Não é fácil. Em muitos ambientes, o rosto de Cristo encontra-se oculto e o seu nome vai sendo expulso do convívio humano. Forte, é a tentação da idolatria, como lembra João Paulo II: «Jovens, não cedais a falsas ilusões nem a modas efémeras, que muitas vezes deixam um trágico vazio espiritual! Recusai as soluções do dinheiro, do consumismo e da violência dissimulada que por vezes os meios de comunicação propõem. A adoração do verdadeiro Deus constitui um acto autêntico de resistência contra qualquer forma de idolatria. Adorai Cristo: Ele é a Rocha sobre a qual construir o vosso futuro e um mundo mais justo e solidário» (n. 5).

4. Reconhecer Jesus. Reconhecer Jesus como verdadeiro Deus, assumir as exigências do seu Evangelho é, aos olhos do mundo, ou rematada loucura ou sinal de um espírito débil. Não é de agora, é de sempre (cfr. 1 Cor 1, 17-29 e 2, 1-7). No entanto, Ele continua vivo e presente: aproximar-se d’Ele, deixar-se guiar por Ele é caminho de bem-aventurança e realização das mais profundas aspirações humanas. É este testemunho que a Igreja espera dos jovens participantes na XX Jornada Mundial da Juventude: tendo ido para adorá-Lo, regressem com a certeza de terem encontrado em Jesus o guia seguro da sua existência.

Elias Couto

Fonte Ecclesia

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