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O amigo íntimo de Ratzinger
2005-04-21 20:56:18

O bispo auxiliar da Arquidiocese de Évora e amigo íntimo de Joseph Ratzinger garante que a Igreja não podia ter escolhido melhor líder. D. Amândio Tomás conhece Bento XVI há mais de 20 anos e até esteve a sós com o novo Papa num encontro com a irmã Lúcia, no Carmelo de Coimbra, em Outubro de 1996.

O bispo auxiliar da Arquidiocese de Évora e amigo íntimo de Joseph Ratzinger garante que a Igreja não podia ter escolhido melhor líder. D. Amândio Tomás conhece Bento XVI há mais de 20 anos e até esteve a sós com o novo Papa num encontro com a irmã Lúcia, no Carmelo de Coimbra, em Outubro de 1996.

Amândio Tomás, que viveu 20 anos em Roma, conheceu o agora Bento XVI após o convidado para uma palestra no Pontifício Colégio Português, na capital italiana, do qual o bispo auxiliar de Évora era o reitor. "Ratzinger chegara a Roma em Novembro de 81 e eu fui nomeado reitor em 82. Tínhamos padres e seminaristas alemães. Depois de ter falado no colégio, nasceu uma amizade entre nós", recorda.

Ratzinger passou a frequentar o Pontifício com assiduidade, chegando a incumbir D. Amândio de "alguns trabalhos", diz, assegurando que a amizade foi sendo cimentada ao longo dos anos, através de vários encontros, públicos e privados, que permitiram um conhecimento recíproco.

Diz D. Amândio que após ter acompanhado o cardeal Ratzinger numa peregrinação a Fátima, em Outubro de 1996, na qual participaram cerca de 250 mil peregrinos, o novo Papa "fez questão de levar uma das minhas malas no aeroporto", revela.

"É um homem de fé e um intelectual, extraordinariamente aberto e simples, ao contrário do que muitas vezes se diz. Tantas vezes o vi passar pela Praça de São Pedro a atender as pessoas simples. Ouvia-as demoradamente, com a sua boina. Falava com toda a simplicidade e passeava pelas ruas de Roma", refere D. Amândio, que não estranha a rápida decisão dos cardeais em elegerem Ratzinger. "Eles viram que era aquele que melhor pode conduzir a igreja nos próximos anos", sublinha.

O bispo auxiliar de Évora, cargo que ocupa desde Janeiro de 2003, não tem a expectativa de poder vir a trabalhar mais próximo do "amigo Joseph", justificando que está em Évora e por aqui vai continuar "até que a igreja queira".

Porém, acha que Bento XVI irá buscar ao pontificado de João Paulo II "certas ideias mestras de que ele, de alguma maneira, foi também arquitecto. Não esquecer que ele estava ao lado do Papa e era como unha com carne." Contudo, ressalva, "todos temos de compreender que cada homem é um homem e seria caricato que este Papa copiasse João Paulo II".

Fonte DN

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