paroquias.org
 

Notícias






“Papa era como um pai desta instituição”, salienta secretária-geral da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre
2005-04-06 00:17:06

A notícia da morte do Papa João Paulo II foi acompanhada com grande tristeza por todos os colaboradores, benfeitores e amigos da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre em todo o mundo. Antónia Willemsen, secretária-geral, destacou que João Paulo II “era como um pai desta instituição”.

“Este Papa era como um pai desta instituição”, referiu Antónia Willemsen quando teve conhecimento da gravidade do estado de saúde de João Paulo II. As preocupações e angústias de João Paulo II, ao longo do seu Pontificado, foram também as da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre: o apoio material e espiritual aos cristãos perseguidos e oprimidos em todo o mundo, a nova evangelização do mundo ocidental, a formação de novas gerações de sacerdotes, a dinamização das comunidades religiosas contemplativas, a construção da Igreja na Europa de Leste e no Terceiro Mundo. Simultaneamente, o desejo de dialogar e estabelecer laços com os crentes de outras denominações religiosas, em promover a reconciliação entre nações e a defesa de uma cultura da vida e de uma civilização fundada no Amor.

João Paulo II e a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre aproximaram-se também no amor dedicado a Maria, mãe de Cristo – manifesto no lema papal Totus Tuus e na devoção a Nossa Senhora de Fátima, a quem o Papa atribuiu o facto de ter sobrevivido ao atentado de 13 de Maio de 1981, em Roma. Também o Padre Werenfried, que em 1947 fundou a Ajuda à Igreja que Sofre inspirado na mensagem de Fátima, foi, durante toda a sua vida, um devoto discípulo de Nossa Senhora.

Durante cerca de 40 anos, o Papa João Paulo II e o Padre Werenfried foram companheiros e amigos. O primeiro encontro entre o “Papa Peregrino” e o “Padre Toucinho” acontecera em 1967, na época da chamada “Guerra Fria”, quando o primeiro era ainda o Cardeal Karol Wojtyla, Arcebispo de Cracóvia. O Padre Werenfried e a Ajuda à Igreja que Sofre apoiaram o sonho de Karol Wojtyla de construir uma igreja em Nowa Huta, na cidade onde o regime soviético pretendia estabelecer “uma cidade sem Deus”.

David Silva
Departamento de Informação da
Fundação Ajuda à Igreja que Sofre



voltar

Enviar a um amigo

Imprimir notícia