paroquias.org
 

Notícias






D. José Policarpo defende recusas de comunhão
2005-03-29 13:55:05

O Cardeal Patriarca, D.José Policarpo, defendeu ontem que os padres católicos devem recusar a comunhão a quem esteja em situação moral incompatível com a santidade do sacramento.

“Há casos em que, devido à matéria, a situação de pecado é pública, tornando-se então o acesso à Eucaristia numa profanação pública da santidade desse sacramento”, afirmou D. José Policarpo, durante a Missa da Ceia do Senhor, na Sé de Lisboa.

A posição do Cardeal Patriarca surge três semanas depois da publicação de um anúncio, por parte de um padre, que avisava “os interessados” que recusaria dar a comunhão a quem usasse contraceptivos, recorresse à reprodução assistida ou aceitasse a lei em vigor sobre o aborto. Mas para D.José Policarpo a recusa em dar a comunhão “não pode ser usada como arma de arremesso contra ninguém ou argumento para teses pastorais”, aconselhando os católicos a fazerem uma “avaliação da pureza interior” em consciência.

O Cardeal Patriarca também não esqueceu João Paulo II na homilia da Missa Crismal, que de manhã juntou mais de 400 padres e diáconos. D. José Policarpo iniciou a meditação referindo um texto de João Paulo II, “a quem nos sentimos particularmente unidos neste momento”. O Cardeal Patriarca, que presidiu à bênção dos óleos e dos dons e à consagração do crisma, evocou a Encíclica ‘Igreja na Eucaristia’, um texto “particularmente significativo nesta Páscoa, especialmente exigente para esse grande sacerdote que é João Paulo II”. Vários fiéis aproveitaram para levar amostras dos santos óleos – dos enfermos, catecúmenos e para o santo crisma – para as paróquias, assistindo-se a uma correria nas alas laterais da Sé, para obter o líquido benzido, mal terminou a cerimónia.

Hoje celebra-se na Sé a Paixão do Senhor(15h) e a Via-Sacra (21h30).

BURRINHA EM BRAGA

A característica Procissão da Burrinha, uma tradição medieval recuperada em finais da década de 90 e reintegrada nas solenidades da Semana Santa, percorreu na noite de anteontem as principais ruas do centro histórico de Braga, despertando a atenção e a fé de milhares de turistas.

Chuviscos esporádicos permitiram aos cerca de 750 figurantes que este ano integraram o secular cortejo, encarnar sem maiores percalços as diversas personagens bíblicas que retratam a história da salvação. Uma das particularidades deste desfile, pormenor que deu origem à designação popular ‘Senhora da Burrinha’, é o facto da imagem ser transportada por uma burrinha de ‘carne e osso’, conduzida por um figurante trajado de São José.

Fonte CM

voltar

Enviar a um amigo

Imprimir notícia