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Padres casados pedem reintegração na Igreja
2001-04-28 11:11:40

OS PADRES católicos casados querem que a Igreja lhes reconheça o direito de voltarem a celebrar missa, bem como realizarem todos os actos próprios do sacerdócio, designadamente fazer baptizados e presidir a casamentos.

A «Fraternitas» - associação portuguesa dos sacerdotes que optaram pelo casamento - reúne-se hoje em Fátima com o bispo D. Vitalino Dantas. Mas o presidente da «Fraternitas», padre João Simão, diz que a exigência não constitui uma reivindicação, tanto mais que «o celibato obrigatório para os padres é uma disciplina injusta, não-evangélica e somente em vigor na Igreja Católica do Ocidente».

Ninguém sabe o número exacto dos padres que, em Portugal, optaram pelo casamento. O episcopado recusa-se a divulgá-lo, mas a «Fraternitas» estima-o em mais de quatro centenas. Idêntico desconhecimento se verifica em todo o Ocidente, por o Vaticano ter igual atitude. Todavia, sabe-se que a nível mundial o número de padres casados ultrapassa os oitenta mil.

Garantindo que a «Fraternitas» rejeita «confrontos desnecessários» com o episcopado, o padre Simão rejeita «o argumento da hierarquia de que o casamento retira disponibilidade para as comunidades». Pelo contrário, sublinha, «a experiência do casal é um precioso manual para a compreensão dos problemas reais das pessoas, que um celibatário nunca conhecerá».

Fonte Expresso

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