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Natal Ortodoxo celebrado em Lisboa
2005-01-05 19:27:19

Lisboa volta a celebrar o Natal no próximo Domingo. Música, palhaços, jogos e teatros infantis são algumas das actividades que preenchem a festa de Natal destinada aos imigrantes cristãos ortodoxos, que decorrerá no próximo domingo, 9 de Janeiro, em Belém.

Organizada pelo Millenium BCP e pela Western Union, a festa de Natal ortodoxa pretende “congregar comunidades de diversas nacionalidades de religião cristã ortodoxa em torno de um ícone comum - a maior árvore de Natal da Europa”, disse à Agência Lusa Paulo Fidalgo, director de comunicação do Millenium BCP.
Assim, de um momento para o outro, parece que estamos de novo nos dias 24 e 25 de Dezembro. E a verdade é que há, em Portugal, quem apenas agora começa a festejar o Natal, litúrgica e socialmente.
De acordo com o calendário juliano (ver peça explicativa), ainda usado na Rússia e em outros países do Leste europeu, o dia 6 de Janeiro volta a ser véspera de Natal. Para muitos cristãos ortodoxos e católicos de rito oriental, só a 7 de Janeiro se assinala o dia do nascimento de Jesus Cristo. A realidade, a que os portugueses já se vão habituando, surge com a vaga de imigração registada no nosso país durante os últimos anos.
Além dos ucranianos, a maior comunidade imigrante de Leste, há ainda russos, arménios, georgianos, romenos, búlgaros e várias outras nacionalidades num total próximo das 200 mil pessoas que lutam para manter vivas as suas tradições. Esta nova realidade faz com que aumente também o número de lugares com celebrações litúrgicas de rito bizantino.

Calendário Juliano
É um calendário solar criado em 45 a.C. pelo imperador romano Júlio César para trazer os meses romanos ao seu lugar habitual em relação às estações do ano, confusão gerada pela adopção de um calendário de inspiração lunissolar. César impõe 12 meses com duração predeterminada e a adopção de um ano bissexto a cada 4 anos.
No ano da mudança, para fazer a concordância entre o ano civil e o ano solar, ele inclui no calendário mais dois meses de 33 e 34 dias, respectivamente, entre Novembro e Dezembro, além do 13º mês, o mercedonius, de 23 dias. O ano fica com 445 dias distribuídos em 15 meses e é chamado “o ano da confusão.”
Esse calendário, que tem um desfasamento de 13 dias em relação ao nosso, começa a ser substituído pelo calendário gregoriano a partir do século XVI - a Rússia e a Grécia só fazem a mudança no século XX.

Fonte Ecclesia

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