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Governo chinês demoliu igreja na véspera do Natal
2005-01-02 12:08:59

Uma igreja “clandestina” foi destruída pelo governo chinês na véspera do Natal, uma semana depois de se ter aprovada legislação em defesa da liberdade religiosa no país. Um padre católico foi detido durante a demolição, levada a cabo por 200 polícias na província oriental de Zhejiang.

Segundo o Centro de informação dos direitos humanos e da democracia na China, com base em Hong Kong, mais de 2 mil fiéis reuniram-se para uma celebração de Natal na noite de sexta-feira, apesar das restrições.
A China publicou na semana passada novas directivas sobre as questões religiosas. Segundo os media oficiais, as orientações têm a intenção de melhor assegurar a liberdade de culto.
Essa liberdade, contudo, limita-se aos cultos oficiais reunidos no quadro das “associações patrióticas”, controlados pelo poder comunista. A legislação prevê penas para quem abusar do poder, mas continua a afirmar-se a supremacia dos interesses do Estado sobre as questões religiosas e, por isso, a China reprime as Igrejas que escapam ao seu controlo.
As novas regras, publicadas no “Diário do Povo”, afirmam que “nenhum particular ou organização pode forçar os cidadãos a acreditar ou não acreditar numa religião. E não podem discriminar entre crentes e não crentes”.
Embora o Partido Comunista (68 milhões de membros) se declare oficialmente ateu, a Constituição chinesa permite a existência de cinco Igrejas oficiais, entre elas a Católica, que tem 5,2 milhões de fiéis.
Segundo fontes do Vaticano, a Igreja Católica "clandestina" conta mais de 8 milhões de fiéis, que são obrigados a celebrar missas em segredo, nas suas casas, sob o risco de serem presos.
As relações entre a China e o Vaticano foram cortadas em 1957, depois de o Papa Pio XII ter excomungado dois bispos nomeados pelo regime comunista. O Vaticano estabeleceu então relações com Taiwan.

Fonte Ecclesia

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