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Restruturação da Conferência Episcopal em 2005
2004-11-11 17:04:18

A anunciada reestruturação das comissões episcopais da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) deverá estar concluída em Abril de 2005.

A comissão que preparou esta restruturação ficou encarregada de encontrar uma solução definitiva “após as observações que foram feitas durante a Assembleia Plenária”, explicou D. José Policarpo aos jornalistas.
A comissão que preparou essa reestruturação, presidida pelo próprio Cardeal-Patriarca, vai fazer um esforço para não ir além das oito comissões episcopais. “Ainda ficou em suspenso se serão oito ou nove, dado que da proposta apresentada houve a necessidade de manter a autonomia da Comissão de Liturgia”, disse o presidente da CEP na conferência de imprensa conclusiva do encontro dos Bispos portugueses.
Actualmente a CEP tem treze comissões episcopais, para as seguintes áreas: acção social e caritativa; apostolado dos leigos; bens culturais da Igreja; clero, seminários e vocações; comunicações sociais; doutrina da fé; educação cristã; família; liturgia; migrações e turismo; missões; comissão mista Bispos/IVCSVA (Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica) e cultura. A redução de comissões episcopais é justificada por D. José Policarpo com o facto de “não haver possibilidade de ir mais longe” com o número de membros que compõem a Conferência Episcopal.
Estas estruturas têm sofrido alterações ao longo dos anos e destinam-se a operacionalizar a actividade pastoral da Igreja em diversos sectores da vida social e eclesial. A sua remodelação visa, segundo o presidente da CEP, “uma maior rentabilidade do trabalho e tem como primeiro critério a complementaridade entre o órgão da Conferência, que é constituído por Bispos, e os serviços de apoio – secretariados ou departamentos”.
“Não há grande inconveniente que uma área mais vasta de matérias se reporte à mesma comissão episcopal, se nós passarmos além da ideia que os Bispos das comissões são quem faz tudo”, acrescentou D. José Policarpo.
A ideia é apetrechar os serviços executivos existentes, em termos humanos e materiais, revendo as suas competências, “para estudarem os diversos dossiês” e assessorarem as comissões episcopais “na especialidade das diversas matérias”.
As novas temáticas que serão enquadradas nas comissões são “a pastoral do desporto e dos tempos livres, as chamadas novas comunidades eclesiais, a pastoral universitária, as minorias étnicas e culturais, a bioética e a ecologia ou a promoção da Doutrina Social da Igreja”, conforme ontem anunciou D. Tomaz Silva Nunes, secretário da CEP.

Fonte Ecclesia

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