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Ajudar os doentes terminais
2004-10-28 12:11:46

Como a Pastoral da Saúde “não se esgota na assistência espiritual e religiosa aos hospitais”, o Secretariado da Pastoral da Saúde da diocese de Lisboa organizou, dias 23 e 24 deste mês, umas jornadas sobre “Os doentes em fase terminal, acompanhamento e apoio no domicílio”.

O Pe. Vítor Feytor Pinto, director do referido secretariado, disse à Agência ECCLESIA que em “cada paróquia devia haver um núcleo paroquial da pastoral da saúde”. E avança para as razões: “há dezenas e dezenas de doentes que estão no domicílio” e, actualmente, o “tempo de hospitalização é muito reduzido”.
Sendo o hospital um local de passagem, o Pe. Vítor Feytor Pinto sublinha que “muitas vezes o doente está completamente só no domicílio”. Os familiares têm as suas actividades e os meios económicos nem “sempre são favoráveis” – referiu. Estes doentes precisam de uma “assistência especial” que não podem passar apenas pelas refeições e limpezas mas “também pela companhia”. E acentua: “sem esquecer o apoio espiritual que é extremamente importante”.
Estas situações implicam que as comunidades paroquiais “estejam organizadas e possam responder a todos os doentes e, de maneira especial, àqueles que estão numa fase de limite”.
As XI Jornadas Diocesanas de Pastoral da Saúde contaram com a presença de 250 voluntários de 32 paróquias de Lisboa. As paróquias ainda não estão mobilizadas porque “é muito difícil acordar para a assistência integral”. Normalmente – menciona este responsável – as “paróquias só estão preparadas para dar os sacramentos”.
Com o intuito de alterar este panorama, o Pe. Vítor Feytor Pinto aconselha as comunidades paroquiais a fazerem um “levantamento das situações; formação das equipas de intervenção; assistência integral e avaliação sistemática do trabalho que está a ser feito”.

Fonte Ecclesia

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