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Comissão Teológica Internacional discute tema central da Moral Católica
2004-10-07 14:07:03

A Comissão Teológica Internacional, organismo que reúne alguns dos teólogos mais prestigiados de todo o mundo, encontra-se reunida esta semana no Vaticano para discutir, entre outros temas, o da lei moral natural.

Este conceito é amplamente desenvolvido na Teologia Moral da Igreja Católica e serve de ponto de partida para alargar o âmbito da reflexão a todos os homens e mulheres, crentes ou não.
De acordo com o Jesuíta Luis Ladaria, novo secretário-geral desta instituição, este é um tema decisivo. “Há muitas questões que não dependem só de uma fé religiosa, mas também das verdades às quais o homem pode chegar com a razão”, assegura à Rádio Vaticano.
Num comunicado de imprensa hoje divulgado pela Santa Sé é referido que o tema da lei moral natural será analisado, até 8 de Outubro, à luz das posições apresentadas por João Paulo II nas encíclicas Veritatis splendor e Fides et ratio.
Segundo o Pe. Luis Ladaria, “estamos na presença de questões fundamentais, as legislações dos diferentes países dependem das ideias que temos sobre estes temas”.
Na encíclica Veritatis splendor o Papa escreveu que “Deus chama o homem a participar da Sua providência, querendo dirigir o mundo, por meio do próprio homem, ou seja, através do seu cuidado consciencioso e responsável: não só o mundo das coisas, mas também o das pessoas humanas. Neste contexto se situa a lei natural como a expressão humana da lei eterna de Deus”.
Outro dos temas sobre os que discutem nestes dias os teólogos é o da vontade salvífica e universal de Deus, particularmente em relação ao baptismo das crianças.
Os membros da Comissão são nomeados pelo Papa por cinco anos, após proposta do presidente da Comissão, o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé – actualmente o Cardeal Joseph Ratzinger - e após consulta às Conferências Episcopais.
O início do novo ciclo foi marcado por uma renovação quase total da Comissão, onde apenas permanecem cinco cos antigos trinta membros. A Santa Sé, no comunicado de hoje, destaca mesmo que “os membros nomeados pela primeira vez são vinte e cinco, provenientes dos diversos continentes”.

Fonte Ecclesia

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