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Finanças do Vaticano no vermelho pelo terceiro ano consecutivo
2004-07-08 21:23:33

O Conselho dos Cardeais para o estudo dos problemas organizativos e económicos da Santa Sé apresentou em comunicado os balanços económicos consolidados da Santa Sé e do Estado da Cidade do Vaticano, relativos ao ano de 2003, anunciando um prejuízo de 9.579.456 Euros.

As finanças do Vaticano e da Santa Sé ficam no vermelho pelo terceiro ano consecutivo, embora se registe uma melhoria em relação ao ano de 2002, em que as perdas eram de 13,5 milhões de Euros.
O exercício financeiro da Santa Sé revelou entradas de 203,66 milhões de Euros para despesas de 213,22 milhões, o que representa um deficit de quase 10 milhões de Euros. Ainda assim, regista-se uma melhoria de 29% em relação ao ano de 2002.
Estas contas dizem respeito ao funcionamento da Cúria Romana, com 2.647 assalariados, a que se juntam cerca de um milhar de reformados.
Em relação ao Estado da Cidade do Vaticano, que gere o território do Vaticano e emprega 1.534 pessoas, acusou perdas de 8,82 milhões de Euros, menos 45% do que em 2002 (quando o deficit foi de 16,05 milhões de Euros”.
O comunicado justifica estas perdas com as despesas extraordinárias “para realizar obras de resstruturação e restauro dos edifícios existentes no território do Estado da Cidade do Vaticano ou nas zonas extraterritoriais”, além dos 10, 45 milhões de Euros gastos com as dívidas da Rádio Vaticano.
O balanço do “Óbolo de São Pedro” – ofertas provenientes das Congregações e Institutos Religiosos, Fundações e fiéis – é, por seu lado, bastante positivo, com um aumento de 5,7% em relação a 2002. O total de ofertas recolhidas durante 2003 foi de mais 50 milhões de Euros.
A Sala de Imprensa da Santa Sé anunciou que amanhã, 8 de Julho, a Prefeitura para os Assuntos económicos da Santa Sé dará uma conferência de imprensa para comentar o balanço económico consolidado do ano de 2003.
Durante o encontro com os jornalistas falarão o Cardeal Sergio Sebastiani, Presidente da Prefeitura, D. Franco Croci, secretário da mesma e Paolo Trombetta, funcionário do Dicastério responsável pelas finanças da Santa Sé.

Fonte Ecclesia

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