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PATRIARCA PEDE CATEDRAL
2004-04-10 13:07:54

D. José Poliparco sublinhou ontem, na homilia da Missa Crismal, na Sé de Lisboa, participada por todos os padres da sua Diocese, a importância e necessidade de uma nova Catedral para a capital portuguesa.

Servindo-se da Carta também ontem dirigida por João Paulo II aos sacerdotes de todo o mundo, o Cardeal Patriarca observou que “perdeu-se pouco a pouco ao longo dos tempos a relação do magistério do Bispo com a sua Cátedra, o que acabará por fazer dele apenas mais um pregador, em que a importância do que diz depende mais do cunho pessoal que lhe imprime do que da dimensão sacramental e institucional do seu magistério de pastor.”

Evitando referir-se de modo directo ao projecto da nova Catedral, cuja localização ainda não foi objecto de consenso, D. José Policarpo considerou“importante a Igreja Catedral na edificação da Igreja Diocesana, enquanto fonte da sua riqueza sacramental e símbolo da sua unidade.” A propósito das limitações de espaço litúrgico e de centralidade impostas à Sé de Lisboa pela expansão da cidade, o patriarca fez apenas uma referência directa à projectada nova Catedral, ao chamar a atenção para “a necessidade e a urgência de termos uma Igreja com o título e as características de ‘Co-Catedral’.”

Recorde-se que a nova Catedral de Lisboa esteve para ser erguida, durante a presidência de João Soares, no topo poente do Parque Eduardo VII.

DIVERGÊNCIAS

Este local central de Lisboa colhia as bênções do Patriarcado, por não haver na cidade um templo moderno que acolhesse as grandes celebrações religiosas. Devido a divergências, a iniciativa foi posta de lado. Entre as opiniões contrárias, destacam-se as posições de vários arquitectos. Troufa Real definiu esse local “como um disparate”, Ribeiro Telles perguntava “para quê uma nova Catedral?”, propondo que, em seu lugar, “se fizessem obras na Sé, um dos monumentos mais antigos de Lisboa”, enquanto Teotónio Pereira optava por “um local mais inserido no tecido urbano da cidade.”

Entretanto, no final do ano passado, a Câmara de Lisboa, agora presidida por Santana Lopes, apresentou nova localização: num terreno adjacente ao Parque das Nações. No entender de Santana Lopes, “este local seria o mais bonito, com a Igreja voltada para o rio.”

Na audiência que manteve em Março último com o Santo Padre, o próprio autarca manifestou a João Paulo II “o empenho de Lisboa em construir uma nova Catedral na capital portuguesa.”

LAVA-PÉS E ÓLEOS

A Quinta-feira Santa, dia da Instituição da Eucaristia, fica marcada por dois momentos fundamentais: a bênção dos óleos na Missa Crismal e o Lava-pés, cerimónia integrada na Última Ceia. Os óleos, cuja bênção acontece em todas as dioceses, são depois utilizados, ao longo do ano, no sacramento da Confirmação (Crisma), aquando das visitas pastorais às comunidades católicas.

A cerimónia do Lava-pés, que recorda a passagem bíblica em que, depois da Última Ceia, Cristo lavou os pés aos apóstolos, simboliza a importância da humildade, mostrando que os ‘grandes’ são os que têm capacidade de servir.

Fonte CM

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