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Santa Sé promove congresso sobre a morte clínica
2004-03-17 20:14:40

A Santa Sé e a associação de médicos católicos estão a organizar em Roma um simpósio sobre os problemas relacionados com a morte clínica. O objectivo da Igreja Católica é afirmara que “a pessoa não perde a sua dignidade nem os seus direitos pelo facto de encontrar-se em estado vegetativo”.

A posição foi apresentada esta terça-feira, na conferência de imprensa que deu a conhecer o congresso internacional, intitulado “Os tratamentos de apoio vital e o estado vegetativo. Progressos científicos e dilemas éticos”.
O encontro celebrar-se-á de 17 a 20 de Março em Roma, congregando quarenta relatores do mais alto nível científico e cerca de 400 participantes, vindos de 49 países.
O bispo Elio Sgreccia, vice-presidente da Academia Pontifícia para a Vida, aproveitou a oportunidade para criticar os que consideram que “quando uma pessoa perde o uso da razão, deixa de ser tal, e então se sugere a possibilidade de interromper a assistência alimentar e a hidratação para facilitar sua morte”.
Para a Santa Sé, a questão de ministrar alimentos e hidratação aos pacientes vegetativos “é um dever, tanto de um ponto de vista ético, como de um ponto de vista médico, pois no estado actual dos conhecimentos científicos não é possível saber hoje com antecipação se estes pacientes se poderão curar”.
No encontro com os jornalistas interveio o professor Gianluigi Gigli, director do Departamento de Neurociências do Hospital de Santa Maria da Misericórdia de Udine (Itália), para pedir que as pessoas em estado vegetativo não sejam tratadas como “pacientes terminais”.
“Os casos analisados cientificamente mostraram uma percentagem de erro de até 43% no diagnóstico destes pacientes, que em alguns casos se curaram depois de estar durante anos sem consciência”, afirmou.

Fonte Ecclesia

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