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Petição «Mais Vida Mais Família» na recta final
2004-02-20 09:08:18

A recolha de assinaturas para esta iniciativa “a favor da vida, tem decorrido a bom ritmo.
O movimento reivindica, por um lado, que o aborto continue a ser considerado um crime previsto no Código Penal, e, por outro, que o Parlamento e o Governo aprovem legislação e medidas concretas de apoio à gravidez, às famílias e de protecção ao embrião.



Petição «Mais Vida Mais Família» na recta final
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A petição “Mais Vida Mais Família”, que o movimento cívico com o mesmo nome se encontra a promover desde há cerca de 4 semanas, está a decorrer em bom ritmo.
A recolha de assinaturas para esta iniciativa “a favor da vida” e que, no actual contexto português, tem de ser entendida como contra o aborto, tem decorrido a bom ritmo, como a Agência ECCLESIA pode ontem aquilatar junto de alguns dos voluntários que procedem à mesma.
O movimento reivindica, por um lado, que o aborto continue a ser considerado um crime previsto no Código Penal, e, por outro, que o Parlamento e o Governo aprovem legislação e medidas concretas de apoio à gravidez, às famílias e de protecção ao embrião.
A petição enumera, pois, quatro pontos fundamentais:
a) O reforço da protecção da vida e dignidade de cada ser humano, no decorrer da actual revisão constitucional;
b) Um regime legal de protecção jurídica de cada ser humano, na sua fase embrionária;
c) Iniciativas legislativas de promoção da família nos domínios fiscal, laboral, habitacional, da segurança social, da saúde e da educação;
d) Medidas concretas de defesa da vida e da dignidade de cada ser humano, em particular, da mulher, muito em especial de apoio à mãe grávida em dificuldade, bem como ao recém-nascido.
A Associação Mais Família, a Associação Vida Norte, os Jovens Socialistas Católicos, a Associação Vida Universitária, a Federação Portuguesa pela Vida, a Associação Portuguesa de Maternidade e Vida, a Associação Portuguesa de Famílias Numerosas, a Associação Juntos Pela Vida e a Associação Mulheres em Acção esperam assim, recolher mais de 75000 assinaturas até ao dia 27 de Fevereiro, de modo a apresentá-las a todos os órgãos de soberania antes do dia 3 de Março, dia em que está agendada na Assembleia da República a discussão sobre a descriminalização/despenalização do aborto.
São já muitas as figuras públicas que expressaram o seu apoio ao Movimento "Mais Vida, Mais Família". Entre as adesões mais recentes, contam-se a de Francisco Rebelo de Andrade, finalista da Operação Triunfo, a de Simão Sabrosa, jogador do Sport Lisboa e Benfica, a de Pimenta Machado, presidente do Vitória de Guimarães, e ainda de João César das Neves, economista e professor universitário.
Estas personalidades juntam-se a outras, anteriormente divulgadas, de onde se destacam a jornalista Laurinda Alves, o treinador de futebol Fernando Santos, o actor Pedro Granger, a Fadista Maria Ana Bobone, o advogado e constitucionalista Jorge Bacelar de Gouveia, D. Duarte Pio, Duque de Bragança, ou Magalhães Crespo, administrador delegado da Rádio Renascença.

SURPRESAS PROMETIDAS
A apresentação das assinaturas aos órgãos de soberania, para a qual serão convocados todos os meios de comunicação social, será revestida de alguns actos simbólicos, de entre os quais é possível já avançar que, em vez de estarem encaixotadas, as assinaturas serão transportadas em carrinhos de bebé e alcofas.
Apesar de não ser apoiado nem economicamente, nem politicamente, o movimento “Mais Vida Mais Família” (http://www.peticao-vida.org) tem contado com a colaboração de vários voluntários e espera, com esta iniciativa, sensibilizar a opinião pública portuguesa e demonstrar que “nem todos em Portugal estão de acordo com a liberalização do aborto ou com o aborto a pedido”, conforme referia Pedro Líbano Monteiro, um dos seus principais subscritores, na Conferência de Imprensa do lançamento deste movimento.

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Nacional | Octávio Carmo| 19/02/2004 | 18:00 | 3754 Caracteres

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