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João Paulo II contra ataques aos valores tradicionais da família nos Mass Media
2004-01-26 21:18:49

João Paulo manifestou-se contra o excesso de cenas de sexo na programação televisiva e alertou para o que classifica de ataques contra os “valores tradicionais e a família” nos Mass Media.

A posição do Papa foi conhecida aquando da publicação da mensagem para o próximo Dia Mundial das Comunicações Sociais 2004, intitulada “Os mass media e a família: um risco e uma riqueza”.
O tema que o João Paulo II escolheu para a mensagem, tradicionalmente publicada no dia 24 de Janeiro, por ocasião da festa de S. Francisco de Sales, reflecte uma preocupação precisa do Papa de que os meios de comunicação sirvam para enriquecer a vida familiar e não danificá-la.
Nesse sentido, João Paulo II pediu aos pais que limitem o uso da televisão pelas suas crianças, advertindo que os Media defendem “o divórcio, a contracepção, o aborto e a homossexualidade”.
“Os pais precisam também de regular o uso dos meios de comunicação em casa. Isto incluiria um plano e uma programação do uso dos mass media, limitando estritamente o tempo que os filhos dedicam aos meios de comunicação, fazendo da diversão uma experiência familiar, eliminando de forma total alguns deles e, periodicamente, excluindo todos eles, em vantagem de outras actividades em família”, aconselha o Papa.
A defesa dos valores familiares passa também, segundo João Paulo II, pelas próprias autoridades públicas, que “têm o sério dever de promover o matrimónio e a família, para o bem da sociedade em geral.”
“Contudo, hoje muitas pessoas aceitam e agem segundo as argumentações libertárias efémeras dos grupos que defendem práticas que contribuem para o grave fenómeno da crise da família e para debilitar o próprio conceito de família”, alerta.
Na mensagem do Papa destaca-se que, se por um lado, o matrimónio e a vida familiar são frequentemente descritos “de maneira sensível e realista, mas também com simpatia, de modo a exaltar virtudes como o amor, a fidelidade, o perdão e a abnegação generosa em prol dos outros”, por outro lado “a família e a vida familiar são também, com muita frequência, descritas de maneira inoportuna pelos meios de comunicação.”
“A infidelidade, a actividade sexual fora do matrimónio e a ausência de uma visão moral e espiritual do vínculo matrimonial são descritas de maneira não crítica, enquanto às vezes se apresentam de modo positivo o divórcio, a contracepção, o aborto e a homossexualidade. Estas visões, promovendo as causas contrárias ao matrimónio e à família, são prejudiciais para o bem comum da socidade”, acusa João Paulo II.
O presidente do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, D. John Foley, considera que “João Paulo II está consciente dos diversos programas de qualidade que contribuem para edificar as famílias, mas também está preocupado com as influências negativas dos mass media na vida familiar”.

Fonte Ecclesia

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