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Perseguição religiosa no Laos 2004-01-15 12:57:46 A Radio Vaticano dá hoje conta de um recrudescimento da perseguição religiosa no Laos, país asiático vizinho do Vietname. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Yong Chanthalangy, justifica a prisão de 11 cidadãos de religião cristã por estarem, alegadamente, “em poder de substâncias venenosas”.
O governo do Laos rejeita assim as acusações de um grupo de activistas de defesa dos direitos humanos, segundo os quais fiéis cristãos teriam sido levados para a prisão por terem participado na missa de Natal. O “Movimento do Laos em favor dos direitos humanos”, organização dos cidadãos exilados, com sede em Paris, havia denunciado nos dias passados, a prisão de 11 cristãos, a maior parte deles pertencentes às minorias étnicas dos “Khmu” e “Oey”, na província meridional de Attapeu.
Os activistas denunciam a perseguição dos cristãos e budistas no Laos, sustentando que as declarações em favor do direito de culto, por parte do Governo, são “instrumentos para conseguir o consenso internacional”, mas que a liberdade de expressão religiosa é vista como uma ameaça pela ideologia do regime comunista que está no poder.
RÁDIO CATÓLICA AJUDA
Os fiéis católicos de etnia Hmong, que vivem nas zonas remotas e montanhosas dificilmente acessíveis do Laos, escutam o Evangelho e rezam o Rosário graças à Radio Veritas, a emissora católica que transmite de Manila no idioma Hmong. O serviço é realizado por Pe. Daniel Taillez, missionário dos Oblatos de Maria Imaculada.
As transmissões em Hmong iniciaram-se em 1994, graças à presença de Pe. Yves Bertrand, e visavam alcançar a população católica Hmong na China, Vietname, Laos e Tailândia. O missionário começou a traduzir e transmitir trechos do Antigo e do Novo Testamento, bem como homilias sobre o Evangelho dos Domingos, para manter viva a chama da fé nas áreas onde muitas vezes não se vê um sacerdote durante anos inteiros.
“O meu sonho seria o de poder voltar ao Laos ou à China. Gostaria também de verificar o número de nossos ouvintes, saber o que pensam de nossos programas, escutar suas exigências e desejos”, diz o Pe. Taillez à agência do Vaticano para as missões, Fides.
Fonte Ecclesia
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