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IX Festival Diocesano da Canção Cristã: "Queremos ver Jesus"
2003-12-16 20:58:31

O SDPJ - Serviço de Dinamização da Pastoral Juvenil na continuidade dos Festivais anteriores propõe-se organizar o VIII FESTIVAL DIOCESANO DA CANÇÃO CRISTÃ, a ter lugar no dia 18 de Abril de 2004.

São objectivos deste Festival:
* Incentivar a criação poético-musical, partindo dos valores cristãos;
* Promover a canção cristã, como valor, na evangelização e no quotidiano dos jovens;
* Possibilitar o encontro e o convívio são e construtivo entre os jovens.

A fim de proporcionar aos grupos e a todos aqueles que pretendem participar, uma reflexão e discussão sobre o tema fazemos incluir um texto elaborado para este fim, que permitirá ainda uma maior consonância com o tema na elaboração das letras das canções.


“QUEREMOS VER JESUS” (Jo. 12, 21)


Diz o Evangelho de João que uns gregos, conhecidos de Filipe, lhe pediram: “Queremos ver Jesus”. Neste desejo tão simples e tão forte, emergiu a necessidade de reconhecer o rosto do homem, cujos gestos e palavras eram famosos e atraentes. Porventura, uma curiosidade fugaz; talvez, a busca sincera de respostas; se calhar até, uma atracção escondida pela pessoa.
Com estas palavras ou outras, quantos homens do tempo de Jesus e de todos os tempos, quiseram vê-l’O? E muitos foram mais longe, porque queriam ver internamente Jesus, descobrir o seu coração, entender o segredo da sua missão e perceber donde e por quem vinha. Para muitos, onde nós hoje nos incluímos, ver Jesus é um desafio irresistível e exigente de procurar a identidade deste homem, de a contemplar no amor, de a aceitar como caminho e meta da nossa própria vida. E, por isso, ver Jesus, é um gemido de oração, à maneira dos cegos do Evangelho, uma súplica sincera e cheia de esperança, um pedido para que os nossos olhos, o nosso coração e a nossa inteligência se abram à Luz que nos espreita.

4.2. Os originais referidos em 3.3. (canções sujeitas a pré-selecção) deverão ser enviados para o SDPJ, até ao dia 22 de Março de 2004 (morada referida no ponto anterior).

4.3. Cada original concorrente incluirá obrigatoriamente:

4.3.1. Um exemplar dactilografado da letra, em folha A4, com a referência, no canto superior direito, do(s) seu(s) autor(es).
4.3.2. Uma folha A4 com os nomes, idades, moradas completas e telefones dos autores e intérpretes e com a indicação da pessoa de contacto do grupo.
4.3.3. Uma gravação sonora com a composição, em cassete convencional de fita magnética, que deverá ser gravada no início do lado A e, ser identificada com rótulo apropriado, para referência do título da canção e do nomes dos autores.
4.3.4. Uma partitura, o mais completa possível, da canção. Nesta partitura deverão ser referidos, obrigatoriamente, os eventuais solos instrumentais.
PRÉMIOS A ATRIBUIR NO FESTIVAL DIOCESANO

Serão atribuídos prémios às canções classificadas em 1º, 2º e 3º lugar, Melhor Música, Melhor Letra e Melhor Interpretação e um prémio de participação às restantes canções.

E hoje, tal como no Evangelho, repete-se o milagre: Jesus acolhe o desejo dos gregos, mas reserva-lhes mais do que suspeitavam. É que para ver realmente Jesus, não basta desejar ou querer, não basta pegar nas imagens e nos relatos à maneira de um filme, não basta saciar a curiosidade imediata. Para ver Jesus, é preciso aceitar o que Ele nos reserva, traçar o caminho que Ele nos propõe e dispôr-se a receber a surpresa da sua revelação inteira.
Foi essa a resposta de Jesus aos gregos. Se O queriam ver, se lhes interessava o brilho da sua beleza e a força da sua vida, então teriam de ver a Páscoa, a nova Páscoa que Jesus iria atravessar. Foi aí que esses gregos, mas também os Apóstolos, viram realmente Jesus: viram o Senhor ressuscitado e cheio de poder, viram o Servo obediente à vontade do Pai, viram Deus cheio de compaixão e misericórdia, viram o Cordeiro entregue em nome de todos, viram o Sacerdote de braços abertos entre o céu e a terra, viram a Palavra que rasga a verdade sobre os céus e a terra. Na Páscoa despiram-se os sonhos e a imaginação acerca de Jesus, ficou para trás o desejo de um salvador feito por medida, acabou a quimera de um messias imposto por vontade humana: sobrou Jesus na crueza do Filho de Deus, Deus com o Pai e o Espírito, feito homem inteiro e a atravessar a vida inteira dos homens; ficou um Deus igual a Si próprio e tão dentro da nossa condição humana; mostrou-Se um Homem com a verdade toda sobre o coração de Deus e sobre a dignidade do homem; restou um caminho, o único, Jesus, para o encontro de cada homem com Deus, consigo próprio e com os outros.
E hoje, de novo para ver Jesus, repete-se a necessidade de subir a Jerusalém e atravessar a Páscoa. Vê-l’O na Nova Jerusalém, a Igreja, onde a Páscoa se celebra, se vive e se desvenda; nos sacramentos, onde se toca e nos alcança a força actuante dessa Páscoa; na Palavra da Escritura e da Igreja, onde a Páscoa nos transporta à frescura inesgotável da Verdade; nos homens, pobres e ricos, bons e maus, grandes e pequenos, onde a Páscoa pede servos incondicionais.
Mas, ver hoje Jesus, é caminho de morte para dar fruto, de renúncia para ser livre: só vê Jesus quem realmente ousa acolher o seu convite de viver, com Ele, a mesma Páscoa e o mesmo itinerário de oferta. Não basta ser espectador, avaliar recursos e produtos, manter sobranceiramente uma distância crítica: é preciso aceitar o desafio da Páscoa e envolver-se nos apelos do Espírito Santo. É Ele que nos abre as portas da Páscoa de Jesus e a faz chegar nova e viva, à nossa própria existência.
“Queremos ver Jesus!” Hoje, é preciso aceitar, pela força do Espírito, a resposta amorosa do próprio Jesus: “Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto.” (Jo 12, 24)

Padre Ricardo Neves

Para mais informações:
Tel. 21 315 2881
Fax. 21 330 4385
e-mail: sdpj.lisboa@mail.telepac.pt


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