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Igreja festeja pontificado de João Paulo II
2003-10-14 21:30:26 A semana que estamos a viver será muito especial para o Papa, com uma série de celebrações em que a Igreja festeja os 25 anos de Pontificado de João Paulo II.
Trezentos cardeais e arcebispos de todo o mundo, incluindo os 135 que têm a prerrogativa de eleger o sucessor do Papa, vão reunir-se durante uma semana no Vaticano. A reunião dos 300 prelados vai permitir que se faça o balanço de um dos mais longos pontificados da história da Igreja. A presença dos presidentes das conferências episcopais vai ainda permitir abordar os problemas que se colocam à Igreja no início do terceiro milénio, e esboçar o perfil do próximo chefe da Igreja Católica.
Na quarta-feira, dia 15, terá início o Congresso que o Colégio Cardinalício promoveu para esta ocasião, com duas intervenções diárias sobre este Pontificado.
O dia do aniversário, 16 de Outubro, será a ocasião escolhida pelo Papa para se dirigir aos Cardeais e outros prelados presentes. À tarde será celebrada a Missa de acção de graças pelos 25 anos do Pontificado, na Praça de São Pedro.
A exortação apostólica pós-sinodal “Pastores Gregis” (Pastores do Rebanho), sobre a missão dos Bispos, será apresentada na manhã de sexta-feira. Este documento do Papa é o fruto da X Sessão geral ordinária do Sínodo dos Bispos, em 2001.
Nesse mesmo dia continua o Congresso em honra de João Paulo II, que se conclui no sábado. Então será o Papa a entregar uma mensagem ao Colégio Cardinalício
O Domingo fica marcado pela beatificação de Madre Teresa de Calcutá, uma das figuras mais marcantes do séc. XX, no data em que a Igreja assinala o Dia Mundial das Missões.
O Consistório de dias 21 e 22 de Outubro pode ser considerado como um apêndice a estas celebrações. João Paulo II imporá o barrete cardinalício aos 30 cardeais que nomeou recentemente, alargando o número de cardeais eleitores para 135.
Este gesto tem alimentado especulações sobre a sucessão do Papa, tendo sido citados pelo menos 25 nomes na imprensa internacional, todos saídos de "boas fontes". A verdade é que o próprio Karol Wojtyla não se encontrava entre os dados como favoritos quando foi escolhido para suceder a João Paulo I.
Fonte Ecclesia
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