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Visitas Guiadas a Património Religioso
2003-09-28 20:25:47

D. José Policarpo quer que as paróquias e as comunidades cristãs valorizem o património religioso que existe. Numa carta pastoral sobre "Missão na Cidade", a propósito do Congresso Internacional da Nova Evangelização (ICNE), o cardeal diz que o patriarcado deve valorizar o seu "riquíssimo património artístico", desafiando as paróquias e comunidades cristãs à "criatividade", à "beleza" e à "qualidade".

"Não temos o direito de ir para a rua com qualquer coisa", afirmou ontem, em declarações aos jornalistas no Mosteiro de São Vicente de Fora. "A diocese de Lisboa já deu testemunho de que se podem fazer coisas muito belas". E, citando exemplos do que se pode fazer, referiu visitas guiadas ao património religioso ou a organização de exposições - embora estas exijam meios económicos que, reconheceu D. José, a Igreja Católica sozinha não tem.

Em concreto, o cardeal citou ainda os exemplos - que gostaria de repetir - de grandes exposições de arte sacra já organizadas em Portugal: a que comemorou os cinco séculos de evangelização, e esteve patente em Lisboa, em 1992, tendo seguido para Roma e para o Japão; a mostra de arte sacra da diocese de Beja, que esteve na cidade alentejana e em Lisboa, onde ultrapassou os 100 mil visitantes, há três anos; e a exposição do Jubileu do ano 2000, promovida pela Conferência Episcopal e realizada no Porto. Só esta última custou quase cinco milhões de euros e ainda há dinheiro a pagar, afirmou. Mas o patriarcado está a preparar para daqui a dois anos, por altura da realização do ICNE em Lisboa, uma exposição sobre a história da diocese, recorrendo ao património artístico existente. "Era ideal que houvesse sempre qualquer coisa para oferecer", acrescentou.

Fonte Público

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